18.07.2008 - O papa Bento 16 pediu na sexta-feira que todas as religiões se unam contra o terrorismo e resolvam os conflitos pacificamente, e ouviu de um líder islâmico um apelo para que os cristãos superem "os equívocos e preconceitos" a respeito do Islã.
"Num mundo ameaçado por formas sinistras e indiscriminadas de violência, a voz unificada dos religiosos pede a nações e comunidades que resolvam o conflito por meios pacíficos e com pleno respeito pela dignidade humana", disse Bento 16 em encontro com judeus, muçulmanos e outros membros de credos não-cristãos.
O pontífice, que está na Austrália para o Dia Mundial da Juventude, disse também que a Igreja Católica está aberta a aprender com outras religiões, um comentário recebido como parte das iniciativas para melhorar as relações com outras religiões, especialmente o Islã.
"A Igreja busca avidamente oportunidades para ouvir a experiência espiritual de outras religiões", disse ele.
As relações entre católicos e muçulmanos sofreram um forte abalo em 2006, quando Bento 16 proferiu uma conferência na qual dava a entender que havia um caráter violento e irracional no Islã,
Diante dos protestos mundiais dos muçulmanos, o papa disse ter sido mal-interpretado e, numa viagem à Turquia, rezou na Mesquita Azul, voltado para Meca.
O xeque Mohamadu Saleem, membro-executivo do Conselho Nacional Australiano de Imãs, disse ao papa: "Os muçulmanos devem se tornar mais inclusivos e universais em sua compreensão das religiões, e ao mesmo tempo elementos significativos dos cristãos e de outras comunidades religiosas devem superar seus equívocos e preconceitos a respeito do Islã e dos muçulmanos", disse Saleem.
"Se muçulmanos, cristãos e outras comunidades religiosas se buscarem mutuamente e construírem pontes ao invés de erguerem barreiras, todas a humanidade vai se regozijar para sempre."
Fonte: Terra notícias
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Relatório diz que Al Qaeda não duvidará em usar armas químicas e biológicas |
17.07.2007 - Um relatório dos serviços secretos dos Estados Unidos destaca que Al Qaeda não duvidará em usar armas "químicas, biológicas e nucleares", em um hipotético ataque contra os Estados Unidos, afirmou hoje a Casa Branca. Em entrevista coletiva para apresentar o estudo, que analisa as ameaças "persistentes e em evolução" que os EUA podem enfrentar nos próximos três anos, Francis Townsend, conselheira de Segurança Interna do presidente americano, George W. Bush, disse que, apesar disso, não há "informações críveis sobre um ataque específico". A alta funcionária da Casa Branca disse que a organização terrorista "intensificou seus esforços" para introduzir suas operações em território americano. Townsend ressaltou também que o estudo evidencia que atualmente a Al Qaeda "está mais enfraquecida do que se não tivesse ocorrido a guerra no Iraque". Também insistiu na idéia de que os Estados Unidos precisam de seus aliados para "ganhar a luta contra o terrorismo". O relatório, segundo a Casa Branca, também reflete que, após os atentados de 11 de setembro de 2001, ao longo destes anos, a Al Qaeda conseguiu refúgio no Paquistão e "repôs seus altos responsáveis, perdidos durante o conflito no Iraque". Segundo a conselheira de Segurança Interna de Bush, os Estados Unidos estão atualmente sob uma ameaça "elevada". Fonte: Terra notícias |