Muçulmano convertido por papa Bento XVI diz que corre perigo
23.03.2008 - O autor muçulmano e crítico do fundamentalismo islâmico que se converteu ao cristianismo pelas mãos do papa Bento XVI disse hoje que percebeu que sua vida corre grande perigo, mas que não se arrepende de sua conversão.
"Eu sei contra quem estou lutando, mas enfrentarei meu destino com a cabeça erguida e com a força interna de quem tem certeza sobre sua fé", disse Magdi Allam.
Em uma ação surpresa no sábado à noite, o papa batizou o egípcio de 55 anos em um missa na véspera da Páscoa na Basílica de São Pedro, que foi transmitida por todo o mundo.
A conversão de Allam para o cristianismo foi mantida em segredo pelo Vaticano até menos de uma hora antes da missa.
Escrevendo para a edição de domingo do jornal Corriere della Sera, do qual ele é sub-diretor, Allam disse que "... as raízes do mal são da natureza de um islamismo que é psicologicamente violento e historicamente conflituoso".
Allam, que é forte defensor de Israel e que foi chamado por um jornal israelense como o "sionista muçulmano", tem vivido sob a proteção da polícia devido a ameaças feitas a ele, principalmente após ele ter criticado a posição iraniana quanto a Israel.
A sua conversão, que ele chamou de "melhor dia de sua vida", veio apenas dois dias depois que o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, acusou o papa de fazer parte de uma nova cruzada contra o Islã.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Milhares de muçulmanos protestam contra Papa dizendo: "Conquistar Roma é a solução".
22.09.2006 - Milhares de muçulmanos foram às ruas de Jerusalém, da Cisjordânia e de Gaza nesta sexta-feira para protestar contra o papa Bento 16. O pontífice causou indignação no mundo muçulmano na semana passada, após citar trechos de um texto medieval que critica o profeta Maomé e diz que o islamismo foi disseminado pelo mundo por meio "da violência".
Posteriormente, o papa disse que não pretendia criticar o islã, mas a comunidade muçulmana em todo o mundo exige um pedido formal de desculpas de Bento 16. No início desta semana, extremistas atacaram sete igrejas na Cisjordânia e em Gaza, sem causar danos nem feridos.
Nesta sexta-feira, Bento 16 anunciou que receberá na próxima segunda-feira (25) embaixadores dos países muçulmanos reconhecidos na Santa Sé, assim como os líderes da comunidade muçulmana de Roma, anunciou nesta sexta-feira a imprensa italiana.
Na terceira principal mesquita islâmica, a Al Aqsa, em Jerusalém, centenas de muçulmanos balançavam bandeiras pretas e cartazes com frases como: "Conquistar Roma é a solução".
Manifestantes gritavam: "O Exército do islã retornará. O protesto se dispersou pacificamente".
Na cidade de Nablus, na Cisjordânia, membros do Hamas tomaram as ruas, gritando slogans contra o papa e trazendo bandeiras verdes do Hamas. Levantando as mãos para os céus, mais de 2.000 manifestantes gritavam: "Nós agüentamos a fome, a prisão e a ocupação, mas não toleramos ofensas ao profeta. Nós sacrificaremos nossas vidas pelo profeta".
Marchando pelas ruas de Nablus, alguns chamaram o papa de "covarde" e "agente dos EUA".
No norte de Gaza, mais de 1.000 membros do grupo extremista Jihad Islâmico gritavam e carregavam bandeiras pretas. Khader Habib, um líder do grupo disse à multidão que os comentários do papa "indicam que ele não compreende o islã nem o profeta".
Em Ramallah, centenas de partidários do Hamas marcharam pelas ruas do centro da cidade.
Fonte: UOL notícias
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Nota do Portal Anjo, www.portalanjo.com
Diz na Sagrada Escritura:
"Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações". (Mt 24,9)
"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?" (Rm 8,35)
"Pois todos os que quiserem viver piedosamente, em Jesus Cristo, terão de sofrer a perseguição". (2Tm 3,12)