Serviços secretos alemães detectam universidade on-line para terroristas
16.03.2008 - Os serviços secretos alemães detectaram uma espécie de "universidade on-line" para potenciais terroristas islâmicos, na qual os "alunos" recebem instrução em assuntos como uso de armas, combate de guerrilhas, fabricação de bombas e comunicação conspirativa.
Essas revelações foram feitas hoje pelo ministro do Interior do estado federado da Baviera, Joachim Hermann, com base em dados do Escritório para a Proteção da Constituição, os serviços secretos alemães para assuntos internos.
"A significação da ''ciberjihad'' está aumentando em círculos islamitas", disse Hermann, em declarações divulgadas pelo site de uma televisão alemã.
Segundo Hermann, o treinamento "on-line" de supostos terroristas está substituindo em parte a visita a um campo de treinamento em zonas do Afeganistão ou do Paquistão controladas pela rede terrorista Al Qaeda.
Para Hermann, isso implica em uma nova dimensão, pois torna mais difícil distinguir entre simpatizantes da Al Qaeda e terroristas potenciais.
Fonte: Terra notícias
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Especialista alerta para ameaça dos robôs assassinos terroristas
27.02.2008 - Robôs assassinos podem se tornar a arma predileta dos extremistas. A advertência foi feita hoje, durante uma conferência, por Noel Sharkey, professor de inteligência artifical e robótica na Universidade de Sheffield, no Reino Unido. Ele acredita que a redução de custos pode, em breve, transformar os robôs em uma opção realista e acessível para grupos terroristas.
"O problema é que, na verdade, não podemos devolver o gênio à garrafa, uma vez que as novas armas estão em ação, serão bastante fáceis de serem copiadas", disse Sharkey na conferência organizada pelo Royal United Services Institute, de acordo com informações da agência Reuters.
Sharkey exemplificou dizendo que um pequeno avião não-tripulado guiado por GPS e com piloto automático pode ser fabricado hoje por cerca de 332 euros - equivalente a pouco mais de R$ 830.
Várias empresas e países, com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos encabeçando o movimento, estão desenvolvendo a tecnologia de armas robóticas. Apenas no Iraque, mais de 4 mil robôs já estão em ação.
"Quanto tempo se passará antes que os terroristas se somem à esta tendência?", perguntou o professor, argumentando que a enorme queda nos preços atuais para a construção de robôs e a disponibilidade de componentes preparados para o mercado de aficionados pela robótica fazem com que não seja necessária muita habilidade para fabricar armas robóticas autônomas.
Redação Terra
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Lembrando...
Estudo alerta para possível uso de armas mais sofisticadas por terroristas
08.02.2007 - Um novo estudo britânico alerta para a possível utilização de armas químicas, biológicas ou nucleares mais sofisticadas por grupos terroristas.
O estudo, publicado pelo instituto britânico de relações internacionais, conhecido como Chatham House, recomenda aos Governos uma estratégia antiterrorista que leve em conta as ameaças representadas por diferentes tipos de armas.
A preocupação com possíveis ataques pode fazer com que os governantes fixem sua atenção quase exclusivamente em um tipo de ameaça, relegando as demais a segundo plano.
Essa é uma estratégia arriscada, porque os terroristas poderiam utilizar outros meios e escolher alvos diferentes, segundo os autores do estudo.
Embora reconheçam que a possibilidade de um ataque terrorista com armas de destruição em massa é "remota", suas conseqüências seriam "devastadoras e não devem ser descartadas porque sua probabilidade é considerada remota demais para ser levada em conta".
"As armas químicas, biológicas ou radiológicas mais básicas, e até mesmo algum artefato nuclear improvisado, podem ser tentadores" para um grupo terrorista, afirma o relatório.
Para os autores do estudo, as diferentes armas de destruição em massa são parte de um "sistema" à disposição de todo tipo de grupos terroristas, "dos maiores até os menores, dos praticamente improvisados até os mais organizados, dos mais pobres até os mais bem financiados".
Segundo seus autores, é importante que os Governos enfrentem o que qualificam de "sensação desmoralizante de estar indefeso". Eles acrescentam que a compreensão dos cidadãos deve ser "proporcional à ameaça, antes e depois de um ataque" terrorista.
O relatório da Chatham House explica detalhadamente quais são os diferentes tipos de armas de destruição em massa, o que um grupo terrorista pode fazer com elas e analisa a gravidade do perigo de sua eventual utilização.
A respeito das armas químicas, que alguns qualificaram como "arma atômica dos pobres", o relatório afirma que, apesar de sua produção em grande escala ser difícil, seria fácil para um grupo terrorista bem organizado e bem financiado esconder e transportar artefatos pequenos desse tipo.
A vulnerabilidade dos cidadãos às armas químicas de conseqüências letais, especialmente os agentes nervosos como o gás sarin, é evidente desde os ataques terroristas de meados dos anos 90 em Tóquio.
A probabilidade de um ataque desse tipo, ainda que em pequena escala, provocar uma reação de pânico desproporcional na população poderia fazer com que os perigos e o custo de fabricação de armas químicas valessem a pena para alguns grupos terroristas.
As armas biológicas, que empregam microorganismos e toxinas, são mais fáceis de adquirir e fabricar do que as nucleares, afirma o estudo.
Segundo o relatório, este tipo de armas teria maior impacto na consciência pública e política do que as químicas. Por isso, muitos consideram que elas poderiam se transformar nas favoritas dos terroristas.
A utilização de armas radiológicas, que podem espalhar material radioativo por uma ampla área utilizando algum engenho explosivo - a chamada "bomba suja" - e que podem ser fabricadas com material radioativo procedente da indústria, de hospitais ou de laboratórios de pesquisa, teria conseqüências políticas e econômicas graves, mas o efeito imediato de um ataque desse tipo seria limitado.
Apesar disso, um ataque radiológico provocaria pânico e a possibilidade de contaminação radiológica causaria ansiedade generalizada, afirma o relatório.
O estudo considera ainda que, apesar de a construção e o manejo de uma arma desse tipo apresentarem riscos para os terroristas, os desafios técnicos de sua fabricação não são insuperáveis.
Por último, o relatório menciona a possibilidade de um ataque nuclear. Ele poderia ser realizado com uma bomba comprada ou fabricada pelos terroristas, ou com uma ofensiva a uma usina nuclear com meios convencionais, como o impacto de um míssil.
Os efeitos de um ataque desse tipo são bem conhecidos: um elevado número de mortes e a devastação de áreas inteiras, além da destruição dos sistemas de comunicações por ondas eletromagnéticas.
Os autores destacam o temor de que grupos ou indivíduos terroristas, encorajados por uma visão religiosa ou apocalíptica, pensem na possibilidade de utilizar uma arma nuclear, pelo impacto "fortemente simbólico" e o caráter espetacular de um ataque desse tipo.
Fonte: Terra notícias
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"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)
"Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?". (Mt 16,4)