Apostasia: Professor da Universidade de Jerusalém diz - Moisés agiu sob efeito de alucinógenos
04.03.2008 - O profeta Moisés estava sob efeito de poderosos alucinógenos quando desceu o Monte Sinai e apresentou ao povo judeu os Dez Mandamentos, afirma Benny Shanon, professor do Departamento de Psicologia Cognitiva da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Em um artigo provocador publicado esta semana pelo Time and Mind, um jornal dedicado à filosofia, Shanon considera que o consumo de psicotrópicos fazia parte dos rituais religiosos dos judeus mencionados pelo livro do Êxodo na Bíblia.
"Em relação a Moisés no Monte Sinai, trata-se de um acontecimento cósmico sobrenatural no qual não acredito, ou de uma lenda na qual também não creio, ou, e isso é muito provável, de um acontecimento que uniu Moisés e o povo de Israel sob o efeito de alucinógenos", afirmou o professor à rádio pública israelense.
"A Bíblia afirma nesse sentido que 'o povo vê sons' e esse é um fenômeno muito clássico, por exemplo na tradição da América Latina, onde se pode 'ver' a música", acrescentou.
Também mencionou os exemplos da sarça ardente e da Árvore do Conhecimento no Jardim do Éden, indicando que, nos desertos do Sinai egípcio e do Neguev israelense, há ervas e plantas alucinógenas que os beduínos ainda utilizam.
De acordo com o professor Shanon, as sociedades tradicionais xamânicas utilizam alucinógenos em seus ritos religiosos. "Mas essa utilização está submetida a regras muito estritas", explica.
"Fui convidado em 1991 para uma cerimônia religiosa no norte da Amazônia, no Brasil, durante a qual provei um preparado feito com uma planta, a ayahuasca, e tive visões de conotação espiritual e religiosa", acrescentou.
Segundo este pesquisador, os efeitos psicodélicos das bebidas preparadas com a ayahuasca são comparáveis aos produzidos pelas bebidas fabricadas com o córtex da acácia. A Bíblia menciona esta árvore freqüentemente, e sua madeira é parecida com a que foi utilizada para talhar a Arca da Aliança.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Estudo propõe que os cristãos reneguem o Antigo Testamento
03.12.2006 - BAURU/SP - De tudo o que eu li na minha vida, o Antigo Testamento é o livro com mais violência, corrupção, desonestidade e traição. E tudo feito em nome de Deus. Depois de cinco anos debruçada sobre os 46 livros do Antigo Testamento, incluindo os chamados livros apócrifos, essa foi a conclusão a que chegou a professora de literatura Mariza Bianconcini Teixeira Mendes.
Na opinião dela, o Antigo Testamento deveria ser renegado pelos cristãos. Não é possível aceitar um Deus como aquele, afirma Mariza. O estudo do Antigo Testamento foi a base para a dissertação de mestrado da professora.
Intitulado No princípio era o poder, a dissertação faz uma análise semiótica das paixões no discurso do Antigo Testamento. Mariza revela que nunca aceitou muito bem os dogmas impostos pela religião. Até por isso decidiu estudar nos mínimos detalhes os livros mais antigos da Bíblia.
Talvez até levada pela vontade de se convencer de que todos os mitos criados pela Igreja são verdadeiros absurdos. Sempre tive um pé atrás com essa história (dos dogmas), conta ela.
Um dos mitos que Mariza contesta em seu estudo é que o Deus dos cristãos é um Deus de amor. Na avaliação dela, isso não corresponde à realidade, pelo menos no que se refere ao Deus do Antigo Testamento, que ela classifica como cruel e vingativo. Segundo ela, os livros mais antigos da Bíblia se resumem a uma única preocupação. É a história pela disputa de poder. E nessa disputa, de acordo com a professora, valia de tudo.
Mariza acredita que talvez por isso a Igreja Católica nunca tenha incentivado a leitura do Antigo Testamento. Ela fala com o conhecimento de quem seguiu o catolicismo quando adolescente. Mariza chegou inclusive muito perto de se tornar filha de Maria e hoje relembra com indignação os absurdos, segundo ela, que eram ensinados.
Acreditar em Virgem Maria é o mesmo que acreditar em contos de fadas, ataca ela. A professora comenta que antes de iniciar o estudo da Bíblia, leu o livro O poder do mito, de Joseph Campbell. Esse livro me ajudou a ver muito dos mitos cristãos, diz ela.
Mariza chegou a recorrer a livros de história para ver se algum deles fazia referência a acontecimentos que são relatados na Bíblia. Segundo ela, nada foi encontrado. A Bíblia é um discurso passional (produzido pela paixão), que esqueceu toda a lógica da vida, afirma.
Ela diz que sempre duvidou dos acontecimentos bíblicos, e muita gente também duvida, mas é difícil alguém questionar isso de uma forma aberta. (Os ensinamentos da Bíblia) é uma coisa muito forte, que está entranhada nas pessoas. Se alguém questiona, sente como se estivesse pecando, diz a professora para emendar em seguida.
Segundo Mariza, a semiótica, usada por ela para analisar o discurso religioso, ensina que não existe a verdade verdadeira. Toda verdade é relativa. Depende do ponto de vista de quem conta.
Como exemplo dessa verdade, a professora se arrisca a afirmar que os cristãos perderam todas as guerras narradas na Bíblia. Mas como foram os derrotados que contaram a história das batalhas, a verdade que prevaleceu foi a verdade dos cristãos.
Assim que a dissertação ficou pronta, Mariza conta que foi como se tivesse conquistado sua libertação. Eu consegui pôr para fora todos os meus demônios, diz ela demonstrando alívio por poder expressar seus pensamentos. Algo que tinha vontade desde que deixou de ser uma aspirante a filha de Maria.
Em toda a história da humanidade, o que mais se viu foram pessoas lutando contra a fé cristã. Mesmo assim, antes de diminuir, ela só aumentou, afirma o pastor Edson Valentin, diretor do Conselho de Pastores Evangélicos de Bauru.
Segundo ele, muitos estudiosos têm tentado de diversas formas desqualificar os ensinamentos da Bíblia. Eles usam argumentos humanistas para explicar coisas espirituais, diz. Valentin não concorda com a afirmação de que o Deus do Antigo Testamento é um Deus cruel e vingativo. Na opinião dele, trata-se do mesmo Deus que deu a maior prova de amor pela humanidade ao entregar Jesus, seu filho, para morrer pelos pecadores.
Ainda segundo o pastor, quem lê o Antigo Testamento é capaz de perceber que esse Deus de amor é também um Deus de justiça. O monsenhor Almir Cogiola disse que a Diocese de Bauru não faria nenhum comentário sobre as conclusões da professora Mariza em sua dissertação de mestrado sobre o Antigo Testamento. Segundo ele, a Igreja prefere aguardar a publicação da matéria para depois decidir se contesta ou não qualquer declaração contra a Bíblia e a fé cristã.
O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel entre 1800 e 500 anos antes de Cristo. O livro pode ser classificado em cinco grupos distintos: a lei, os livros históricos, os livros poéticos, os profetas e os livros Deuteronômicos. Ele foi redigido em dez séculos, não sendo assim obra de um único autor, mas de uma imensa gama de escritores, na maior parte anônimos.
Nesta epopéia religiosa, anterior à invenção da escrita, transmitida oralmente de pai para filho, há milênios, há estilos bastante diversificados: narrativas históricas, como o Livro dos Reis; contos, como Jonas; poemas, como em Cântico dos Cânticos; orações, como os Salmos; ensinamentos, como Provérbios. A ordem de classificação dos textos bíblicos não corresponde à ordem cronológica em que foram escritos.
Já o Novo Testamento foi escrito pelos primeiros cristãos e relata a vida de Jesus e das primeiras comunidades cristãs. É composto por 27 livros, que foram escritos em grego entre os anos 51 e 100 da era cristã. O Novo Testamento está traduzido em 459 línguas e vende mais de 15 milhões de exemplares por ano.
Fonte: JCNET
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Nota do Portal Anjo, por Dilson Kutscher www.portalanjo.com
Sobre o comentário da professora de literatura Mariza Bianconcini Teixeira Mendes, que disse: Acreditar em Virgem Maria é o mesmo que acreditar em contos de fadas.
Diz na Sagrada Escritura:
O dragão vendo que fora precipitado na terra perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. (...) Este (o dragão), então se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus". (Ap. 12,13;17-18)
O Papa Pio IX, no dia 08 de dezembro de 1854, juntamente com 54 cardeais, 43 Arcebispos, 100 Bispos e mais de 50 mil romeiros, que vieram do mundo todo, declarou a Bula INEFFABILIS DEUS , que traz o seguinte dogma:
"É de Deus revelada a Doutrina que sustenta que a Virgem, Bem-Aventurada Maria, no primeiro instante de sua conceição (nascimento), por singular Graça e privilégio do Deus Onipotente, em vistas dos méritos de Jesus Cristo, o Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, e dessa maneira deve ser crida por todos os fiéis".
Desde este dia, os Católicos passaram a acreditar que Maria nasceu Imaculada, quer dizer, sem mácula, sem mancha, sem pecado, não tendo herdado o pecado de Adão, como todos os outros herdamos.
O Dogma ainda fala que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua concepção, foi preservada do pecado original. Um privilégio dado por Deus por causa do seu divino Filho.
O dogma aponta para dois pontos importantes:
a) a Virgem Santíssima foi preservada do pecado original desde o princípio de sua concepção;
b) a Virgem Santíssima recebeu este privilégio, apesar de humana, por causa de Jesus Cristo, gerado em seu ventre.
Depois de 3 anos dessa solene proclamação, no dia 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora apareceu, milagrosamente, quinze dias em seguida, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma menina pobre, de 13 anos de idade, chamada Bernadete.
No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
A palavra concepção vem do latim. Não é o nascimento da criança. Concepção é o momento que o espermatozóide fecunda o óvulo. De bilhões e bilhões de espermatozóides, apenas um fecunda o óvulo. No momento que o espermatozóide entra no óvulo, temos a concepção de um bebê.
Imaculada significa sem mácula, sem pecado, como já vimos.
Conceição significa concepção. Quer dizer que a Concepção de Maria foi sem mancha, sem pecado.
Jesus jamais poderia ter nascido de uma mulher pecadora. Caso contrário, Ele teria, no seu sangue, como por herança, como todos nós temos, o genes espiritual do pecado, aquele que faz com que qualquer ser humano também cometa pecado.
(Fonte: Comunidade Canção Nova, por Pe. Cleodon)
A professora também disse que sempre duvidou dos acontecimentos bíblicos.
Diz na Sagrada Escritura:
"Pois quem dos homens conhece o que há no homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece senão o Espírito de Deus." (I Cor 2, 11)
Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não declarou DEUS por loucura a sabedoria deste mundo? Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a DEUS na sabedoria divina, aprouve a DEUS salvar os que crêem pela loucura de Sua mensagem. (1Cor 1, 20-21)
Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e creste. Sabes de quem aprendeste. E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em JESUS CRISTO. Toda a Escritura é inspirada por DEUS, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na Justiça. Por ela, o homem de DEUS se torna perfeito, capacitado para toda boa obra. (2 Tm.3,14-17).
Por isso, não desanimamos deste ministério que nos foi conferido por misericórdia. Afastamos de nós todo procedimento fingido e vergonhoso. Não andamos com astúcia, nem falsificamos a palavra de DEUS. Pela manifestação da verdade nós nos recomendamos à consciência de todos os homens, diante de DEUS. Se o nosso Evangelho ainda estiver encoberto, está encoberto para aqueles que se perdem, para os incrédulos, cujas inteligências o deus deste mundo obcecou a tal ponto que não percebem a luz do Evangelho, onde resplandece a glória de CRISTO, que é a Imagem de DEUS (2 Cor.4,1-4)