Roma: Grupos de gays, lésbicas e esquerdistas fazem manifestação contra Vaticano
09.02.2008 - Movimentos sociais, entre eles grupos de gays, lésbicas e associações de esquerda, desfilaram hoje pelas ruas de Roma na terceira edição da manifestação "Não Vat", contra a que consideram "ingerência" do Vaticano na política italiana.
Os manifestantes, mais de mil, segundo a Polícia, percorreram as ruas de Roma com cartazes e slogan nas quais se criticava o fato de o Vaticano se "intrometer" no debate aberto no país sobre a legislação dos casais de fato, a fecundação assistida ou o aborto.
A iniciativa surgiu há três anos por parte do movimento "Facciamo breccia", que liderou a manifestação com um cartaz com o dizer: "Laicismo, autodeterminação, antifascismo, liberação e cidadania".
O tema central deste ano foi a acusação ao Vaticano de querer reabrir um debate sobre o aborto, permitido no país até a 24ª semana. Também foram feitas críticas a alguns políticos "servos da Igreja".
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Com lemas e paródias ofensivas, um grupo de ativistas homossexuais insulta os católicos e o Papa
28.06.2006 - Espanha - Colaborador de Zapatero liderou marcha gay contra católicos em Valência.
Com lemas e paródias ofensivas, um grupo de ativistas homossexuais chegou à Catedral de Valência para insultar os católicos e o Papa Bento XVI, enquanto no interior do templo se celebrava uma ordenação sacerdotal. Depois do principal cartaz que liderou a manifestação, encontrava-se Pedro Zerolo, secretário de Movimentos Sociais do PSOE e colaborador próximo de José Luis Rodríguez Zapatero.
A manifestação, que procurou chamar a atenção da imprensa a poucos dias da visita do Papa a esta cidade para presidir o Encontro Mundial das Famílias, reuniu 400 pessoas.
Segundo o jornal digital ForumLibertas, a marcha está no marco "da campanha Jo no tespere, empreendida cerca de vinte grupos sociais e de gays e lésbicas".
"Até quatro furgões de proteção da Polícia Nacional vigiavam o desenvolvimento da manifestação contra a visita do Papa. Apesar dos organizadores se apressarem a informar que foram eles os que reclamaram sua presença, para se proteger de supostas ameaças recebidas nos dias prévios por membros de grupos de ultradireita, o certo é que os únicos que precisavam de proteção, se não física, de seus direitos fundamentais, eram os sacerdotes e fiéis que, dentro e fora da igreja, agüentavam a enxurrada de ofensas de gays e lésbicas", denuncia o ForumLibertas.
Fonte: ACI Digital
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Nota do Portal Anjo: www.portalanjo.com
A hierarquia da Igreja rejeita toda e qualquer possibilidade de equiparar o casal homo ao casal heterossexual, e considera o homossexualismo como um "pecado grave", imoral e contrário à lei natural.
Afinal não está escrito na Sagrada Escritura:
"Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação". (Lv 18,22)
O livro do Gênesis (19,1-29) descreve a destruição de Sodoma e Gomorra. A prática ali vigente, contra a moral, era muito difundida e tomou o nome da cidade: sodomia. Era abominável aos israelitas e punida com a morte (Levítico 18,22; 20,13). O texto sagrado não admite dúvidas: O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher ambos cometeram uma abominação, deverão morrer. Esse mal era difundido entre outros povos (Levítico 20,23 e Juízes 19,22 ss). No Novo Testamento, São Paulo escreveu na Epístola aos Romanos (1,24-27): Por isso Deus os entregou a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo uns com os outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga de sua aberração. Há diversas outras citações bíblicas na mesma orientação doutrinária.
Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, o Magistério eclesiástico sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados (Persona humana, 8).
Alguns documentos emanados da Congregação para a Doutrina da Fé têm tratado amplamente do assunto. Sob o titulo Persona Humana, publicado em 1975, surgiram diretrizes precisas. Posteriormente, a 1º de outubro de 1986, veio a lume a Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais. O ensinamento do Magistério está sinteticamente exposto no Catecismo da Igreja Católica (n. 2358 e ss). Aborda diversos aspectos do problema. Assim são contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados (Catecismo, nº 2357).