04.01.2008 - O juiz da 2ª Vara Criminal de Roraima, Jarbas Lacerda de Miranda, condenou a 72 anos de prisão um pai que cometeu estupro e atentado violento ao pudor contra três filhas, à época com 8, 10 e 11 anos. A sentença é considerada como uma das maiores penas já imposta a uma pessoa acusada desse tipo de crime no Estado.

Francisco Pinheiro Ramos, 46 anos, está preso desde o início de 2006, quando foi detido na cidade de Santa Inês (MA), para onde tinha fugido após ser denunciado à polícia.

O magistrado afirmou que, apesar de o réu ter negado a prática dos crimes, as provas reunidas aos autos não deixaram dúvida sobre a culpabilidade. O juiz explicou que os relatos das vítimas gravados em áudio/vídeo foram impressionantes. Também os exames de conjunção carnal confirmaram os estupros narrados por elas com detalhes. Francisco deve permanecer preso enquanto o recurso impetrado pela defesa é julgado.

De acordo com a investigação da Delegacia de Defesa da Mulher, o pai agia no período em que a ex-mulher, mãe das meninas, saía de casa para trabalhar. Ele obrigava as filhas manterem relações sexuais com elas. Uma das meninas disse que certa vez estava dormindo e acordou com o pai a violentando.

Os crimes foram levados ao conhecimento da polícia depois que uma das crianças gritou de dor quando o pai manteve relações sexuais com ela. Enfurecido, Ramos lhe bateu usando um cipó e depois colocou a menina de castigo. Após esse fato, a garota contou para a mãe dos abusos que o pai submetia ela e as irmãs. Ao ser questionada por que não tinha denunciado antes, a criança disse que o pai as ameaçava e tinha medo que acontecesse algo pior com elas.

Redação Terra

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"Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil.
Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!" (2 Tm 3,1-5)