FBI prepara maior banco de dados biométrico do planeta


22.12.2007 - A polícia federal norte-americana desenvolve um banco de dados biométricos sem precedentes, que já conta com dezenas de milhões de fotos e impressões digitais. Foi o que anunciou neste sábado o porta-voz do FBI Richard Kolko.

Quando concluído, o projeto deverá dar ao governo norte-americano uma capacidade única para identificar suspeitos de crimes, tráfico ou terrorismo em todo o mundo, disse Kolko.

"Procuramos constantemente atualizar e melhorar o processo de recolhimento das informações", disse Kolko. Ele alegou que o sistema também vai ser feito pensando na "proteção da vida privada".

O FBI se prepara para assinar um contrato de 10 anos para ampliar seu banco de dados estocado num imenso complexo subterrâneo na Virginia Ocidental (leste dos EUA), onde já estão conservadas 55 milhões de séries de impressões digitais.

Além dos dados atuais, os investigadores poderiam identificar os criminosos por sua íris, pela forma de seu rosto, suas eventuais cicatrizes ou até seu jeito de falar ou andar.

Segundo o jornal "Washington Post", o custo do "imenso" banco de dados do FBI é de US$ 1 bilhão. O recolhimento de impressões digitais é um procedimento de rotina nos Estados Unidos.

Todos os estrangeiros são obrigados a passar por esse processo assim que chegam ao
país. Paralelamente, as autoridades americanas já começaram a recolher impressões da íris, principalmente nas prisões do Iraque e do Afeganistão.

Biometria

A biometria --do grego: bios (vida) metron (medida)-- é um estudo estatístico das qualidades comportamentais e físicas do ser humano. O termo refere-se principalmente ao uso do corpo (impressões digitais, por exemplo) em mecanismos de identificação.

Os aparelhos biométricos funcionam por meio da captura de amostras do ser humano --íris, retina, dedo, rosto, veias da mão, voz e até odores do corpo. Essa amostra é transformada em um padrão, que poderá ser comparado para futuras identificações.

A biometria se baseia na idéia de que alguns traços físicos são exclusivos de cada ser e os transforma em padrões. A técnica foca as chamadas "mensurações unívocas".

Fonte: Folha Online

-------------------------------------------------------------------

Lembrando...

Caixa eletrônico começa exigir leitura da mão.

30.01.2007 - Bradesco, Itaú e Unibanco, os três maiores bancos privados do Brasil, decidiram reforçar o combate às fraudes no saque de dinheiro, tirando do papel projetos que dificultam a ação de criminosos. Neste mês, os primeiros caixas eletrônicos com sensores para leitura da mão começaram a ser implantados pelo Bradesco em São Paulo e no Rio. Além da exigência de senhas alfanuméricas, chips, chaves de segurança e frases secretas, o correntista do Bradesco já pode usar as veias da própria mão para comprovar sua identidade.

Tecnicamente, os especialistas chamam de ''biometria'' o uso de características físicas e comportamentais (impressões digitais, por exemplo) em mecanismos de identificação. A introdução da biometria em caixas eletrônicos neste ano coloca finalmente o que já foi instrumento de ficção científica no dia-a-dia do brasileiro.

O Bradesco, maior banco privado do País, inaugurou neste mês terminais de auto-atendimento com sensores que lêem as veias da mão de seus clientes. Outros bancos também estão investindo em pesquisa na área, mas tratam o assunto com cuidado estratégico. O Itaú confirmou a futura implantação de tecnologia biométrica, mas evitou dar detalhes, como a data de estréia e as características da tecnologia. Segundo a reportagem da Folha Press apurou, o Unibanco fez testes recentes com reconhecimento da íris.

De acordo com a atendente Maria Isabel Pereira, responsável por apresentar o sensor biométrico aos clientes da agência do Trianon, os frequentadores ainda demonstram receio com a novidade.

Fonte: Bonde News

-----------------------------------------------------

Britânicos aceitariam implante de microchip para pagamentos.

12.10.2006 - Londres.- Muitos consumidores britânicos aceitariam a implantação de microchips em seus corpos para evitar o uso de cartões de crédito ou dinheiro vivo em suas compras, segundo uma enquete do Instituto britânico para o Estudo do Setor da Alimentação (IGD).

Um em cada vinte adultos se diz disposto a usar um microchip em seu corpo para pagar suas compras e ajudar a evitar as fraudes com cartões de crédito, segundo a enquete. Entre adolescentes, a proporção aumenta para um de cada dez adolescentes.

Um scanner permitiria ler o microchip, conectando-se imediatamente com os dados bancários e de pagamento do cliente.

O jornal britânico informa ainda que o único caso conhecido de pagamento com microchips implantados no corpo humano é o da zona VIP de um clube de Barcelona. Eles recebem um microchip injetado no braço e que permite o acesso a algumas áreas, além de servir para pagar o consumo.

Segundo a analista de mercado da IGD, Geraldine Padbury, embora muitos consumidores possam temer por sua privacidade, os adolescentes, que constituem a próxima geração de compradores, não terão preconceitos contra os chips.

Fonte: UOL notícias

------------------------

"Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte, e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome." (Ap 13, 16-17)



Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne