Ditadura Gay: Sodomia consagrada em lei e cristãos perseguidos pela lei


21.11.2007 - A sociedade brasileira, nos últimos anos, tem sido marcada por uma tolerância que chega ao ponto da apatia. Tolerância com a corrupção na política, com a violência que ultrapassa as cercas das favelas tomando ruas e casas, com os abusos ao indivíduo como no caso dos atrasos nos aeroportos, deixando filas gigantescas e centenas à espera de seus vôos. Mas, de todas as tolerâncias, a mais estúpida é a apatia da Igreja em relação a projeto de lei contra homofobia (PL nº 5003/01 — atualmente PLC 122/2006), da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que transforma em crime a discriminação de pessoas em razão da orientação sexual.

Esse crime de discriminação inclui impedir “a manifestação de afetividade” de pessoas do mesmo sexo em “locais públicos ou locais privados abertos ao público”. Quem praticar atos de discriminação poderá ser punido com até cinco anos de prisão. Para tornar-se lei, o projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e, depois, sancionado pelo presidente da República.

Há várias ameaças. Com tal lei aprovada, não se poderá demitir uma pessoa do trabalho por ser homossexual. Hotéis não poderão se recusar a receber alguém ou cobrar mais pelo mesmo motivo. Os sistemas de seleção educacional e de recrutamento ou promoção profissional também não poderão considerar a orientação sexual. O projeto de lei, que tramitava na Câmara dos Deputados desde 2001, dá direitos especiais para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.

As implicações são sérias. Qualquer creche, escola ou jardim de infância que se recusar a aceitar um travesti ou transexual como profissional de seu estabelecimento poderá ser processado e condenado por crime de discriminação. Será também considerado crime orfanatos, cristãos ou não, recusarem casais homossexuais que queiram adotar crianças.

Essa lei classifica como discriminação toda decisão que levar em consideração a orientação sexual do indivíduo para deliberar posse, permanência ou aquisição. Ou seja, nenhum pastor poderá se recusar a casar, ou batizar, alguém levando em consideração sua orientação sexual. Poderá também se caracterizar crime de discriminação, colocando a pessoa em situação de constrangimento, a pregação contra a prática homossexual, não considerar a união legal de casais homossexuais ou até mesmo não aceitar como “família” casais que tenham adotados filhos. Da mesma maneira, será considerado criminoso quem tentar atrapalhar “manifestação de afetividade” (como beijos, carícias e “rala-ralas”) dos homossexuais

Na tentativa de se levar o senado à sobriedade, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que é evangélico (porém tragicamente defende alguns tipos de aborto), faz várias críticas ao projeto, embora ressalte que respeita os homossexuais. “Se o projeto for aprovado no Senado, vamos ter de proibir o uso da Bíblia” — disse ele, reiterando que, apesar de ser contra a discriminação aos homossexuais, defende a “idéia da família composta por um homem, uma mulher e seus filhos”.

A declaração do senador, de que “A decisão dos deputados em aprovar a lei na Câmara acabou confundindo o respeito devido a uma opção individual da pessoa com o uso do poder do Estado, através do seu corpo de leis, para impor a todos os cidadãos um comportamento que é claramente antinatural”, gerou críticas e insatisfação de movimentos homossexuais disfarçados de “cristãos”, como O HARPAZO — MOVIMENTO CRISTÃO PELA DIVERSIDADE.

O maior de todos os argumentos é sempre o mesmo: “não devemos mais tratar o próximo com tamanha crueldade. Afinal de contas, o maior entre todos os mandamentos é o amor”. Os ativistas homossexuais “cristãos” invocam o tradicional argumento de que “todos somos filhos de Deus”, de modo que se “os homossexuais são filhos de Deus, então seu ‘amor’ homossexual merece ser tratados com respeito”.

Os ativistas gays acusam o senador de basear na lei do Antigo Testamento (Levítico 18: 22) seus argumentos sem levar em consideração o contexto histórico e cultural do povo hebreu há 4.000 anos! Eles alegam que o termo abominação “é um termo religioso comumente utilizado para condenar a idolatria e não propriamente um mal moral”. Eles dizem que “o sexo entre iguais era visto como algo fora do padrão aceito por aquela cultura, pois estava associado à prática da idolatria e à violência”.

A punhalada final destaca que os religiosos são “responsáveis por propagar aversão à homossexualidade, provocando o banimento de homossexuais” e “responsáveis por inúmeras mortes e suicídios num grau semelhante à responsabilidade pelo extermínio de bruxas e outros ‘heréticos’ durante a Idade Média e a Renascença”.

No avanço desse processo, nos deparamos com uma máquina que tem se encarregado não apenas de informar, mas também de formar a mentalidade coletiva, mudando princípios e conceitos que sirvam aos seus ideais de pensamento e consumo. Uma das principais armas usadas para esse fim é desacreditar o Cristianismo. Essa arma são os meios de comunicação. Outra arma importante é tornar o pecado um aspecto cultural e relativo.

A mídia constantemente mostra os cristãos de uma maneira depreciativa. Nos filmes e nas comédias de situação, eles são sempre retratados como indivíduos extremistas, quase loucos, ou como pervertidos. Os líderes cristãos e os pastores são o alvo predileto. Para completar o ideal de uma vida imoral e da manipulação de opiniões em massa é preciso mudar conceitos éticos que se contraponham a essas metas e a principal dela é o fundamento cristão.

Fundamentos e princípios são para o Cristianismo muito mais importantes do que doutrinas. O próprio nome “evangélico” expressa essa verdade. São inúmeros segmentos, diversas visões doutrinarias e comportamentais edificadas sobre o mesmo fundamento e crescendo com os mesmos princípios. Ser cristão não é a prática de uma religião, mas é apegar-se em fé a um Homem, que ser imitada e seguida, e adorada e respeitada. Esse Homem é Jesus, o Cristo. Jesus é o fundamento, a pedra principal, a Verdade absoluta que jamais poderá ser mudada. Esse fundamento incomoda e precisa ser vencido por aqueles que por ele se sentem ameaçados.

Aqueles que abordam aspectos culturais para fundamentar a idéia da liberdade sexual nada mais querem do que estabelecer a libertinagem como um padrão social, transformando aqueles que se recusam a se submeter à imoralidade em pessoas puramente racistas. Não é uma questão individual. O problema não é com o homossexual, mas com o homossexualismo. Não aceitar o homossexualismo como uma opção, mas defini-lo e tratá-lo como uma depravação, conseqüente da perda da identidade sexual, seja por abuso na infância, por falta de referencial familiar, ou puramente por uma perseguição espiritual, não é preconceito: é conhecimento profundo da verdade. Profundo porque o raso conhecimento apenas se afasta e isola e o profundo classifica e trata.

Não se trata de ter aversão a um determinado grupo de pessoas, mas trata-se de abominar o pecado. Vale a pena lembra que o que mudou com a morte e ressurreição de Jesus Cristo não foi o conceito de pecado, mas a Lei. Ou seja, a forma como o pecador deve ser tratado. No Novo Testamento vemos Jesus buscando levar o pecador ao arrependimento. “Arrependei-vos” dizia Jesus na pregação do Evangelho. Jesus se manifestou para destruir o pecado, para salvar o homem do pecado. O pecado aprisiona e mata!

Jesus, diante da mulher que foi flagrada em adultério (João 8:4-11), diz aos fariseus, os quais ele cansou de chamar de geração adultera e perversa: “Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que a atirar uma pedra nesta mulher”. O ponto central da questão não é se eles deveriam apedrejá-la ou não. Matar, agredir, impedir de ir e vir, humilhar, desrespeitar qualquer indivíduo (independente de sua condição física, mental, social ou sexual) sempre será um grande erro. O que está em jogo não é o crime cometido contra o indivíduo, mas o “imputar pecado”. Primeiro, o pecado foi claramente mostrado como pecado. “Aquele que ESTÁ sem pecado que atire a primeira pedra”. Uma geração adúltera jamais estaria na condição de aplicar a lei àquela mulher. Segundo, o pecado foi especificado: Adultério! Finalmente Jesus disse para a mulher arrependida: “Vai-te, porém não peques mais”.

A questão do homossexualismo em relação à igreja está exatamente nesse ponto. Fica claro que problema é em vez de se imputar pecado, mostra-se tolerância e admiração. Que fique bem claro que aqui essa abordagem se refere ao pecado e não ao indivíduo. O problema é que não é possível condenar o pecado sem confrontar o pecador. Por isso, aqueles que imputam pecado às praticas homossexuais são acusados de serem “responsáveis por inúmeras mortes e suicídios”. Uma das razões que leva o ser humano ao suicídio é a culpa. Onde não há pecado não há culpa e não existe a necessidade de perdão. Sem pecado, sem culpa e sem necessidade de arrependimento, também não há redenção. A relativização do pecado tira a dor da consciência, impossibilitando a reconciliação com Deus através de Jesus, estabelecendo definitivamente a crucificação como loucura – é a cruci-ficção.

Outro ponto fundamental é a morte da família. A violência é uma conseqüência direta da desestrutura familiar. Com a migração da censura inconveniente para a exposição da imoralidade, um processo de violência de desencadeou, porque, espiritualmente, a violência anda de mãos dadas com a sensualidade. Desde 1988, quando a censura foi abolida houve um processo de degradação da família, abriu-se a porta não da liberdade, mas da libertinagem. Antes era a “geração perversa” que ditava as regras, agora é a “geração adúltera”. A imoralidade, que muitas vezes é praticada livremente, desvalorizando o casamento, está diretamente por trás da destruição do padrão familiar, afetando a identidade do indivíduo. Os filhos são um produto direto do relacionamento familiar. Como filhos, somos resultado do perfil e relacionamento que nossos pais desenvolveram. Falhas em relação a princípios familiares são comprometedoras. O lar é a primeira e fundamental escola da vida. Do lar vem o homem de bem e o ditador.

Finalmente, querer não apenas obrigar a sociedade a engolir a prática homossexual pública como conduta normal absolutamente aceitável e comum (como o constituir família, casar-se e viver seus momentos “românticos públicos”), mas também obrigar as instituições religiosas a aceitar e ter que abençoar, sem direito a repudiar e condenar o pecado é, realmente, o fim do mundo.

Em resposta aos que contestam os argumentos bíblicos taxando-os de legalistas e preconceituosos, resta dizer que: filhos de Deus são todos aqueles que receberam a Jesus através do arrependimento e confissão de pecados. “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12). Aqueles que se convertem dos seus maus caminhos. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor” (Atos 3:19). Jesus não veio para mudar a lei, mas para cumpri-la: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir” (Mateus 5:17).

O homossexualismo, assim como o adultério, o homicídio, a pedofilia, a prostituição... é PECADO e é condenado por Deus em sua Palavra, quer no Antigo quer no Novo Testamento. “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”. (1Coríntios 6:9-10; I Timóteo 1.9-10).

Não existe amor sem justiça e o juízo de Deus vem para estabelecer a justiça. Em Jesus o pecado foi julgado. Ele veio para salvar o povo dos seus pecados (cf. Mateus 1.21). “Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (João 8:34). Esse é o verdadeiro amor. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.(Jo 3.16). Esse é o amor de Deus para com o justo e o juízo para com os injustos. “Quem é injusto, faça fará mais injustiça: e quem está sujo, sujar-se ainda mais; e quem é justo, será mais justo ainda; e quem é santo, santificar-se ainda mais. Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra”. (Apocalipse 22.11-12).

Cabe aqui refletir na realidade de que este artigo foi escrito porque ainda há liberdade na lei de se abordar a questão, do ponto de vista cristão, sem ser considerado crime. Mas até quando poderemos tratar o homossexualismo como pecado? Até quando teremos a liberdade de denunciar o pecado sem sofrer as conseqüências impostas por aqueles que querem calar a voz profética da igreja? E a Igreja? Vai enfrentar o espírito de Jezabel e arriscar a cabeça, ou vai se moldar e se adaptar ao mundo, assim como a igreja de Tiatira, que tolerava Jezabel? É bom lembrar que a condenação não é apenas para aqueles que praticam, mas também para aqueles aprovam os que as praticam. Quem não reprova, aprova.

“Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.

Fonte: www.juliosevero.com

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