Enfermeiras denunciam macabros infanticídios em hospital de Porto Rico


17.10.2007 - SAN JUAN - Ao menos 52 enfermeiras da sala de partos do Hospital Universitário no Centro Médico desta capital, anunciaram que já não assistirão os abortos que aí se praticam porque não estão de acordo com os macabros métodos empregados e não querem pertencer ao negócio do aborto.

O caso deste hospital confirmou que a "legalidade" do aborto não troca sua essência infanticida. A publicação católica 'El Visitante' entrevistou uma porta-voz das enfermeiras. Ela assinalou que as profissionais decidiram opor-se às práticas logo que o hospital estabelecesse o "Protocolo para Terminações de Gravidez", um documento que detalha a forma em que se praticam os abortos neste hospital público.

O Visitante recordou que o Hospital Universitário é um centro de serviços a pacientes com múltiplos traumas ou condições que não podem ser atendidas por outras instituições hospitalares do país. Funciona com recursos públicos e embora o aborto não seja proibido no estado de direito vigente, a Corte Suprema dos Estados Unidos decidiu que os Estados não estão requeridos a "entrar no negócio do aborto" e que não existe um direito de ajuda governamental para praticá-lo.

Entretanto, a enfermeira entrevistada assegurou que a quantidade de abortos provocados que se praticam na área de recuperação da sala de partos do Hospital Universitário aumentou drasticamente há dois anos e se calcula que pelo menos cem crianças morreram nestes procedimentos financiados com os tributos dos porto-riquenhos.

O Protocolo em questão delimita as técnicas para abortar até os três meses de gestação e as usadas em gravidezes de quatro meses ou mais. Além disso, enumera uma lista de "feticidas" -agentes para matar o bebê dentro do ventre materno-, que se empregam depois dos quatro meses e meio de gravidez.

Um dos procedimentos abortivos mais comuns no hospital é administrar o fármaco Cytotec às gestantes, para provocar contrações e expulsar ao nascituro.

"Você sabe o que é ver o bebê movendo os pezinhos e as mãozinhas e não poder fazer nada", declarou a enfermeira lamentando não poder ajudar para salvá-los.

E é que os concebidos no segundo trimestre de gestação medem 12 centímetros e não podem sobreviver fora do ventre materno porque seus pulmões e outros órgãos vitais não estão suficientemente amadurecidos. Segundo as enfermeiras, estes bebês já expulsos se movem até morrerem asfixiados.

Outra prática freqüente no hospital é aplicar um fármaco de nome Digoxin -que serve para pacientes com problemas cardíacos- no coração do nascituro, para que morra no ventre da mãe por uma parada cardíaca. Em seguida, a gestante é submetida a uma "evacuação mecânica" ou "dilatação e evacuação". Nesta técnica, o corpo do concebido é despedaçado e extraído por partes com uma pinça.

A "Folha Informativa e Consentimento para Terminação de Gravidez" do Hospital Universitário, indica que este método deve usar-se em gravidezes de 18 semanas ou mais. Entretanto, a enfermeira assegura ter visto abortos com o Digoxin em mulheres de até 26 semanas de gravidez, ou seja, seis meses.

Quando o pessoal da área de farmácia do Hospital Universitário soube do uso abortista do Digoxin se negou a despachá-lo. Então, uma das médicas começou a injetar água nos pulmões dos concebidos para provocar uma morte por edema pulmonar dentro do ventre materno e proceder tirar o corpo sem vida.

Entre os agentes feticidas incluídos no Protocolo do Hospital Universitário figura o cloreto de potássio, um dos três ingredientes utilizados na execução de prisioneiros sentenciados a pena de morte por injeção letal.

O cloreto de potássio provoca a parada cardíaca durante a execução. Entretanto, quem se opõe à pena de morte advertiram que sua aplicação é tão dolorosa que as normas veterinárias exigem que nos casos de eutanásia, as mascotes estejam inconscientes antes de injetar uma solução deste sal.

Segundo a enfermeira, estes abortos se justificam sob o conceito de "saúde da mãe", que inclui quadros de depressão; "más formações do feto", que inclui síndrome de Down; ou violação sexual.

"Às vezes nos colocamos a falar com as mulheres e nos dizem que na realidade não foram violadas, mas tiveram problemas com o papai da criança e não podem ter ao bebê agora", revelou a enfermeira e assegurou que elas estão "aqui para dar vida, não para tirá-la".

As enfermeiras se reuniram com a divisão legal do Departamento de Saúde, onde, receberam apoio devido a que assiste o direito à objeção de consciência.

Embora segundo a porta-voz, "a maioria dos doutores em sala de parto tampouco estão de acordo com isto", denunciou que "existem planos de contratar enfermeiras novas que assistam os abortos e designar uma área à parte dentro deste hospital público para esses fins. De ser assim, o salário deste novo pessoal e os custos de habilitar uma área separada também poderiam ficar favorecidos com recursos públicos".

Fonte: ACI

-----------------------------------------------------------------

Lembrando...

Médico que dirigiu a maior clínica de aborto do mundo diz: Eu fiz cinco mil abortos

07.08.2007 - Este texto é de uma conferência proferida pelo Dr. Bernard N. Nathanson no "Colegio Médico de Madrid", publicada pela revista FUERZA NUEVA, de onde se transcreveu. O testemunho é sumamente valioso tendo em conta a personalidade do autor, um dos mais importantes defensores do aborto em seu país(EUA)

- É importante que vocês se dêem conta que fui um dos fundadores da organização mais importante que "vendia" aborto ao povo norte-americano. Havia mais outros dois membros: o Sr. Lawrence Lader e uma senhorita que pertencia ao movimento feminista.

Em 1968, quando organizamos o movimento calcula-se que menos de 1% era partidário da liberação do aborto, ou seja, de 100 pessoas, 99 estavam contra e nosso orçamento era de 7.500 dólares anuais enquanto em 1982 já se aproximava de um milhão de dólares.

Vou explicar-lhes como estabelecemos o plano para convencer essas 199 milhões de pessoas em um país de 200 milhões para que o aborto fosse aceito.

As táticas que vou explicar são seguras e além disso são as mesmas que se estabeleceram em outros países e também as que se utilizam na Espanha e nas demais nações.

Serviram-nos de base duas grandes mentiras: a falsificação de estatísticas e pesquisas que dizíamos haver feito e a escolha de uma vítima que afirmasse que o mal do aborto não se aprovaria na América do Norte. Essa vítima foi a Igreja Católica, ou melhor dizendo, sua hierarquia de bispos e cardeais.

Quando mais tarde os pró-abortistas usavam os mesmos "slogans" e argumentos que eu havia preparado em 1968, ria muito porque eu havia sido um de seus inventores e sabia muito bem que eram mentiras.

Falsificação das estatísticas

É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade.

Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicações sociais, base da propaganda.

É importantíssimo que vocês se preocupem com os meios de comunicações sociais porque, segundo explicam os fatos, assim se infiltrarão as idéias entre a população. Se na Espanha esses meios não estão dispostos a dizer a verdade, vocês se encontram na mesma situação que criamos nos EE. UU.em 1968/69, quando contávamos através desses meios todas as mentiras que acabo de mencionar.

Outra prática eram nossas próprias invenções. Dizíamos, por exemplo, que havíamos feito uma pesquisa e que 25 por cento da população era a favor do aborto e três meses mais tarde dizíamos que eram 50 por cento, e assim sucessivamente. Os americanos acreditavam e como desejavam estar na moda, formar parte da maioria para que não dissessem que eram "atrasados", se uniam aos "avançados".

Mais tarde fizemos pesquisas de verdade e pudemos comprovar que pouco a pouco iam aparecendo os resultados que havíamos inventado; por isso sejam muito cautelosos sobre as pesquisas que se fazem sobre o aborto. Porque apesar de serem inventadas têm a virtude de convencer inclusive os magistrados e legisladores, pois eles como qualquer outra pessoa lêem jornais, ouvem rádio e sempre fica alguma coisa em sua mente.

A Hierarquia Católica eleita como vítima

Uma das táticas mais eficazes que utilizamos naquela época foi o que chamamos de "etiqueta católica". Isso é importante para vocês, porque seu país é majoritariamente católico.

Em 1966 a guerra do Vietnam não era muito aceita pela população. A Igreja Católica a aprovava nos Estados Unidos. Então escolhemos como vítima a Igreja Católica e tratamos de relacioná-la com outros movimentos reacionários, inclusive no movimento anti-abortista. Sabíamos que não era bem assim mas com esses enganos pusemos todos os jovens e as Igrejas Protestantes, que sempre olhava com receio a Igreja Católica, contra ela. Conseguimos inculcar a idéia nas pessoas de que a Igreja Católica era a culpada da não aprovação da lei do aborto. Como era importante não criar antagonismos entre os próprios americanos de distintas crenças, isolamos a hierarquia, bispos e cardeais como os "maus". Essa tática foi tão eficaz que, ainda hoje, se emprega em outros países. Aos católicos que se opunham ao aborto se lhes acusava de estar enfeitiçados pela hierarquia e os que o aceitavam se lhes considerava como modernos, progressistas, liberais e mais esclarecidos. Posso assegurar-lhes que o problema do aborto não é um problema do tipo confessional. Eu não pertenço a nenhuma religião e em compensação estou lhes falando contra o aborto.

Também quero dizer-lhes que hoje nos Estados Unidos a direção e liderança do movimento antiabortista passou da Igreja Católica para as Igrejas Protestantes. Há também outras igrejas que se opõem, como as Ortodoxas, Orientais, a Igreja de Cristo, os Batistas Americanos, Igrejas Luteranas Metodistas da África, todo o Islã, o judaísmo Ortodoxo, os Mórmons, as Assembléias de Deus e os Presbiterianos.

Outra tática que empregamos contra a Igreja Católica foi acusar seus sacerdotes, quando tomavam parte nos debates públicos contra o aborto, de meter-se em política e de que isso era anticonstitucional. O público acreditou facilmente apesar da falácia do argumento ser clara.

Dirigi a partir de 1971 a maior clínica de aborto do mundo

Foi o Centro de Saúde Sexual (CRANCH), situado ao leste de Nova York. Tinha 10 salas de cirurgia e 35 médicos sob minhas ordens. Realizávamos 120 abortos diários, incluindo domingos e feriados e somente no dia de Natal não trabalhávamos. Quando assumi a clínica estava tudo sujo e nas piores condições sanitárias. Os médicos não lavavam as mãos entre um aborto e outro e alguns eram feitos por enfermeiras ou simples auxiliares. Consegui modificar tudo aquilo e transformá-la em uma clínica modelo em seu gênero, e como Chefe de Departamento, tenho que confessar que 60.000 abortos foram praticados sob minhas ordens e uns 5.000 foram feitos pessoalmente por mim.

Lembro que numa festa que organizamos algumas esposas dos médicos me contaram que seus maridos sofriam pesadelos durante a noite e, gritando, falavam de sangue e de corpos de crianças cortados. Outros bebiam demasiadamente e alguns usavam drogas. Alguns deles tiveram que ser visitados por psiquiatras. Muitas enfermeiras se tornaram alcoólatras e outras abandonaram a clínica chorando. Foi para mim uma experiência sem precedentes.

Em setembro de 1972 apresentei minha demissão porque já havia conseguido meu objetivo, que era colocar a clínica em funcionamento. Naquela época, digo sinceramente, não deixei a clínica porque estivesse contra o aborto; deixei-a porque tinha outros compromissos a cumprir. Fui nomeado Diretor do Serviço de Obstetrícia do Hospital de São Lucas de Nova York, onde iniciei a criação do serviço de Fetologia. Estudando o feto, no interior do útero materno, pude comprovar que é um ser humano com todas suas características a quem deve ser outorgado todos os privilégios e vantagens que desfruta qualquer cidadão na sociedade ocidental.

Do estudo do feto vivo no interior do útero tirei esta conclusão
Talvez alguém pense que antes de meus estudos devia saber, como médico, e além disso como ginecologista, que o ser concebido era um ser humano. Evidentemente sabia disso, mas não o havia comprovado, eu mesmo, cientificamente. As novas tecnologias nos ajudam a conhecer com maior exatidão sua natureza humana e não considerá-lo como um simples pedaço de carne. Hoje, com técnicas modernas, pode-se tratar no interior do útero muitas doenças, inclusive fazer mais de 50 tipos de cirurgias. Foram esses argumentos científicos que mudaram meu modo de pensar. O fato é que: se o ser concebido é um paciente que pode ser submetido a um tratamento, então é uma pessoa e, se é uma pessoa, tem o direito à vida e a que nós procuremos conservá-la.

Gostaria de fazer um breve comentário ao Projeto de Lei sobre aborto apresentado na Espanha

(Nota: esse projeto de lei já foi aprovado.)

É a mesma que está em vigor no Canadá, ou seja, em casos de estupro, sub-normalidade e nos casos de risco à saúde da mãe.

O estupro é sem dúvida uma situação muito dolorosa. Afortunadamente poucos estupros são seguidos de gravidez. Mas mesmo nesse caso, o estupro, que é um terrível ato de violência, não pode ser seguido de outro não menos terrível como é a destruição de um ser vivo. Portanto tratar de apagar uma horrível violência com outra também horrível não parece lógico; é simplesmente um absurdo, e na realidade o que faz é aumentar o trauma da mulher ao destruir uma vida inocente. Porque essa vida tem um valor em si mesma ainda que tenha sido criada em circunstâncias terríveis, circunstâncias que nunca poderiam justificar sua destruição.

Posso assegurar-lhes que muitos dos que estamos aqui fomos concebidos em circunstâncias que não foram as ideais, talvez sem amor, sem calor humano, porém isso não nos modifica em absoluto nem nos estigmatiza. Portanto, recorrer ao aborto em caso de estupro é algo ilógico e desumano.

Vou me referir à saúde da mãe. Sempre disse que defenderia o aborto se a saúde física da mulher estivesse em perigo imediato de morte caso continuasse sua gravidez. Mas hoje, com os avanços da medicina, esse caso praticamente não existe. Portanto o argumento é enganoso, porque simplesmente não é certo.

Finalmente vou considerar o caso do feto defeituoso. Esse é um assunto muito delicado porque significa que aspiramos uma sociedade formada por pessoas fisicamente perfeitas, e sem medo de me equivocar posso assegurar que nesta sala não há uma única pessoa que seja fisicamente perfeita. É perigosíssimo aceitar esse princípio porque desembocaria num holocausto.

Posso assegurar-lhes que inclusive as crianças mangólicas são queridas.` Vou contar-lhes uma história. Quando estive na Nova Zelândia com minha esposa, um dia almoçamos com o Sir William Lilley, que é um dos fetologistas mais importante do mundo e nos contou que tivera quatro filhos que já eram maiores, e ao ficar o casal sozinho adotaram uma criança mongólica, disse-me que esse filho adotivo lhes havia proporcionado mais alegria que qualquer um dos outros quatro filhos.

Posso assegurar-lhes que se esse tipo de lei for aprovada na Espanha se abusará dela e será utilizada para justificar o aborto em todos os casos.

Isso foi o que ocorreu no Canadá. Os médicos, simplesmente colocam uma etiqueta nos pedidos de aborto e todo mundo acha graça deles e da lei.

Penso que quando se permite o aborto, permite-se um ato de violência mortal, um ato deliberado de destruição e portanto um crime.

Posso assegurar-lhes que se a Espanha seguir o caminho do aborto, os três Selos do Apocalipse que são a delinqüência violenta, a droga e a eutanásia não tardarão de aparecer em seguida, como está se sucedendo na América. Quero terminar com estas palavras:

Como cientista, não é que eu acredite, mas é que sei que a vida começa no momento da concepção e deve ser inviolável.

Considere que não professo nenhuma religião, penso que existe uma Divindade que nos ordena por fim neste triste, inexplicável e vergonhoso crime contra a humanidade.

Se não saímos vitoriosos e omitimos nossa completa dedicação a esta causa tão importante, a História nunca nos perdoará.


------------------------------------------------------------------

(Traduzido pela Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família - PROVIDAFAMÍLIA do folheto "Yo practiqué cinco mil abortos" publicado por Vida Humana Internacional, 45 S.W. 71st Ave., Miami, Flórida 33144 -


Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne