Rússia afirma que militarização do espaço multiplica risco de guerra mundial


27.09.2007 - A Rússia advertiu hoje os Estados Unidos e outros países contra os planos de militarizar o espaço, o que, em sua opinião, "multiplicaria o risco de uma guerra mundial", segundo a agência "Interfax".

"Não queremos uma guerra no espaço, mas também não permitiremos que nenhum outro país se apodere do universo", disse à imprensa em Moscou o coronel-general Vladimir Popovkin, comandante das Forças Espaciais da Rússia.

A instalação de meios de ataque no espaço aberto "teria conseqüências muito perigosas para o mundo", afirmou Popovkin, em uma clara referência aos Estados Unidos, cujos planos de militarizar o espaço são denunciados pela Rússia há anos.

Segundo ele, em caso de falha de um satélite espião russo, o país poderia interpretar o ocorrido como "o começo de um ataque para ''cegar e ensurdecer'' seus sistemas de detecção de operações com mísseis".

"Neste caso, naturalmente, tomaríamos medidas de resposta", ressaltou.

O general lembrou que, "atualmente, apenas os EUA e a Rússia são capazes de colocar armas no espaço", mas alertou que "a este nível também se aproximam rapidamente China, países da Europa e outras nações".

O general disse que a Rússia preparou junto com a China uma série de acordos internacionais voltados a proibir a militarização do espaço.

Ele acrescentou que colaborou para esta iniciativa conjunta o teste do primeiro míssil anti-satélite balístico chinês em janeiro, fato criticado por Estados Unidos, Japão e Austrália, mas que teve sua importância minimizada pela Rússia.

"O espaço é atualmente o único âmbito onde ainda não há armamento, e é preciso legalizar isto mediante um acordo internacional", acrescentou.

As críticas da Rússia às tentativas dos EUA de militarizar o espaço aumentaram após o Pentágono anunciar seu projeto de um escudo antimísseis global e os planos de instalar um radar e foguetes interceptores no Leste Europeu, perto da fronteira russa.

Popovkin reiterou a posição que Moscou mantém sobre o início da corrida armamentista no espaço desde os tempos da "Guerra nas Estrelas", do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan: a Rússia preferiria evitá-la, mas, se não houver alternativa, também está pronta para enfrentá-la.

A resposta "assimétrica" que a Rússia defende passa pela renovação, ainda pendente, da frota de satélites e pela modernização do arsenal nuclear do país, com a incorporação de mísseis balísticos intercontinentais de ogivas múltiplas capazes de burlar defesas antimísseis.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

A terceira Guerra Mundial já começou, diz ex-chefe do serviço secreto de Israel

27.01.2007 - A terceira Guerra Mundial já está em andamento entre os islamitas e o Ocidente, mas a maioria das pessoas não se deu conta, disse Efraim Halevy, ex-chefe do Mossad, o serviço secreto israelense, em entrevista publicada neste sábado em Portugal.

"Estamos em meio à III Guerra Mundial", disse Halevy à revista portuguesa Expresso.

"O mundo não entende isso. Uma pessoa que anda pelas ruas de Tel Aviv, Barcelona ou Buenos Aires não tem a sensação de que uma guerra está em curso", acrescentou Halevy, que dirigiu o Mossad de 1998 a 2003.

"Durante a primeira e a segunda Guerra Mundial, todo mundo sentia que havia uma guerra. Hoje ninguém é consciente disso. De vez em quando tem um ataque terrorista em Madri, Londres e Nova York e, depois, tudo continua como se nada tivesse acontecido", afirmou.

A violência dos islamitas, segundo ele, vem perturbando tanto as viagens como o comércio internacional, assim como aconteceu durante os dois conflitos mundiais anteriores.

Halevy, que cresceu em Londres em tempos de guerra, disse que seriam necessários pelo menos 25 anos para ganhar a batalha contra os islamitas, mas até lá é provável que eles realizem um ataque nuclear.

"Não tem que ser nada muito sofisticado. Não tem que ser a última tecnologia nuclear; pode ser algo sensível como uma bomba suja que, em vez de matar milhões de pessoas, mata apenas dezenas de milhares", continuou. Halevy ocupou seu cargo no Mossad durante os governos dos primeiros-ministros Yitzhak Shamir, Yitzhak Rabin e Shimon Peres.

Fonte: UOL notícias

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"Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim". (Mt 24,6)

"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)


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