22.02.2023 -

O Instagram do site de entretenimento das Organizações Globo, Gshow, gerou uma grande polêmica nas redes sociais ao profanar um famoso versículo bíblico e, sem qualquer parcimônia, afrontar a fé cristã.

A postagem em questão traz uma foto da atriz Paolla Oliveira com uma fantasia de carnaval que a deixa seminua, com a seguinte legenda: “Eu e minha casa serviremos à Paolla Oliveira, rainha perfeita!”.

A desrespeitosa postagem substitui a posição do Senhor Jesus Cristo no versículo e insere o nome da atriz da TV Globo. Na Sagrada Escritura, a frase está inserida em Josué 24,15, que diz que “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

A publicação, que gerou reações de indignação de muitos usuários da plataforma, violou a proteção dos locais de culto e suas liturgias garantida pela Constituição Federal brasileira.

O Artigo 5º VI da Constituição garante a proteção aos locais de culto e suas liturgias, que são o conjunto dos elementos e práticas do culto religioso (missa, orações, cerimônias, sacramentos, objetos de culto), contexto onde a Bíblia se insere.

A afronta à fé cristã também pode ser considerada uma ofensa criminal, de acordo com o Artigo 208 do Código Penal brasileiro, que prevê que “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” pode acarretar em “detenção, de um mês a um ano, ou multa”.

As críticas à publicação da Gshow foram intensas nas redes sociais. Muitos usuários da plataforma expressaram indignação e descontentamento com a postagem.

Um usuário do Twitter, por exemplo, disse: “A Gshow profanou um versículo bíblico e afrontou a fé cristã. Isso é inaceitável”. Outro usuário do Instagram comentou: “É lamentável que a mídia desrespeite a fé das pessoas dessa maneira”.

A Gshow, por sua vez, removeu a publicação da rede social e se desculpou em comunicado oficial, afirmando que a intenção não era ofender ninguém: “Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos com a nossa postagem. Não foi nossa intenção desrespeitar a fé de ninguém”.]

No entanto, a indignação de muitos usuários não diminuiu. A publicação, considerada um desrespeito à fé cristã, gerou debates sobre o respeito às crenças religiosas e a necessidade de se evitar a ofensa a qualquer religião.