Aulas sobre homossexualidade chegam às escolas dos Estados Unidos
15.08.2007 - Após cinco anos, uma derrota judicial e com um desafio pela frente, o condado de Montgomery, no estado de Maryland, tomou a dianteira na educação sexual nos Estados Unidos. Neste semestre, combatendo uma ação judicial de última hora, a cidade oferecerá aulas sobre homossexualidade como matéria para alunos da 8ª e do ensino médio dentro do currículo de educação sobre saúde.
Para representantes de escolas, as aulas são um desdobramento natural da educação sexual e dos ensinamentos sobre tolerância e diversidade. Consistem em duas aulas com bastante matéria com duração de 45 minutos para cada ano escolar e um vídeo de demonstração de como colocar preservativos.
Os coordenadores das escolas afirmaram que não têm a intenção de promover uma pauta política que vá além de tolerância e um tipo de formação cultural. "Nosso dever começa pela educação dos alunos", disse Betsy Brown, que supervisionou o desenvolvimento do currículo contando com a consultoria da Associação Americana de Pediatria. "Isso faz parte da educação".
No entanto, pessoas contrárias ao projeto, que entraram com ações para tentar interromper as aulas, argumentaram que as escolas do condado de Montgomery, ao Norte de Washington, foram longe demais.
John Garza, presidente do Cidadãos por um Currículo Responsável, grupo que lidera a oposição, disse que os pais podem bloquear programas de televisão cuja moral consideram duvidosa, "mas fica difícil quando um professor da escola ratifica um comportamento danoso à moral".
Montgomery é um local sobretudo liberal politicamente e com boa formação. Contudo, os opositores da nova grade curricular, retratados pelos coordenadores das escolas como uma minoria, talvez estejam mais em sincronia com o pensamento geral dos pais no restante do país.
O que os pais acham
Segundo uma pesquisa de âmbito nacional realizada em 2004 pela Kaiser Family Foundation, Kennedy School of Government da Universidade de Harvard e National Public Radio, cerca de três em cada quatro pais afirmam que é adequado para o ensino médio aprender sobre homossexualidade, mas cerca de metade afirma que é apropriado no ensino fundamental.
Quando perguntados mais detalhadamente sobre o assunto, mais de 50% dos pais de alunos no ensino médio e fundamental apoiaram o ensino do que é homossexualidade "sem entrar no mérito de discutir se é errado ou aceitável".
Apenas 8% dos pais de alunos no ensino médio e 4% dos pais de alunos no ensino fundamental disseram que as escolas deveriam ensinar que "homossexualidade é aceitável". A margem de erro da pesquisa é de seis pontos percentuais.
Polêmica
O condado de Montgomery pode estar na dianteira do país em termos de educação sexual, mas pode também estar trilhando um caminho isoladamente, abandonada pelo senso comum.
A polêmica ilustra o quanto pode ser difícil o percurso de educadores que se arriscam além da educação tradicional para ensinar os alunos sobre temas sociais delicados, correndo o risco não só de sofrer processos, mas também de perder o apoio de pais e eleitores. Em Nova York, a polêmica 14 anos atrás sobre o "currículo arco-íris", que incluía a leitura do livro "Heather Has Two Mommies" na primeira série, custou o emprego de Joseph A. Fernandez.
"É um mito a idéia de que nossas escolas não ensinam valores sobre as coisas", declarou a madre Debra W. Haffner, diretora do Instituto Religioso de Moralidade Sexual, Justiça e Cura, que promove debates sobre sexualidade. "Não colocamos comunismo, socialismo e capitalismo em pé de igualdade em nossas aulas sobre política".
Para muitos pais, o namoro entre menino e menina pode não significar que o filho é sexualmente ativo, disse Susan K. Freeman, historiadora da Universidade Estadual de Minnesota, Mankato. Mas quando os filhos são gays, porém, "eles estão anunciando a sexualidade". Os pais possuem uma suposição tácita do que é atividade sexual, e "isso apresenta um problema para muita gente", acrescentou ela.
As aulas do condado de Montgomery começam pela definição de termos como "preconceito", "homossexual" e "transgênero", e alertam os alunos quanto ao fato de que, caso não se sintam atraídos pelo sexo oposto, isso não quer dizer que sejam necessariamente gays.
As aulas da oitava série deixam claro para os alunos gays que "são normais as preocupações sobre como a família e os amigos aceitarão a situação e que o medo de ser alvo de gozações ou até ataques não é infundado".
No ensino médio, as aulas, que partem do princípio de que a identidade sexual é inata, retoma o tema do medo de assumir, mas acrescentam, "Muitas pessoas que são gays, lésbicas, bissexuais ou transgênero comemoram a própria descoberta".
Kevin Jennings, diretor executivo da Rede de Educação de Gays, Lésbicas e Héteros sediada em Nova York, disse que o currículo pode reduzir o bullying (prática de espancar ou humilhar o outro) motivado por questões de identidade sexual. "Não entendo como a decisão de negar informações aos jovens sobre sexualidade ou orientação sexual pode colaborar para a saúde e bem-estar deles", disse ele.
Garza é contra as escolas ensinarem que a homossexualidade é irreversível e deixarem de citar os maiores índices de incidência de algumas doenças venéreas entre homens gays. "Ao se propor a fazer esse tipo de debate polêmico de julgamento moral, a escola precisa tomar cuidado ou pelo menos ensinar todos os lados", disse ele.
Fonte: G1
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Lembrando...
São Paulo recebe peça infantil de temática gay que será encenada em escolas.
05.06.2007 - No Brasil, a história de um gato que comia escondido por não gostar de peixe chegará aos palcos escolares a partir do segundo semestre. Baseada no livro "O Gato que Gostava de Cenoura", de Rubem Alves, a peça está em produção pela ONG Grupo E-Jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados e deve ser encenada em escolas de Campinas (SP) e municípios próximos à cidade.
O espetáculo é uma das diversas atividades que a organização realiza com o objetivo de combater a homofobia.
Outros entre os vários títulos de literatura infantil nacional com temática homossexual são "O Menino que Brincava de Ser", de Georgina da Costa Martins, e o recém-lançado "Cada Família É de um Jeito", para crianças entre dois e cinco anos, em que Aline Abreu descreve lares construídos de diversas formas: com pai e mãe, com avós, com duas mães ou dois pais etc.
Fonte: UOL notícias
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Nota do Portal Anjo:
A intenção de homossexualizar a sociedade é declarada. Há uma verdadeira conspiração para se homossexualizar a sociedade, para se corrompê-la, a começar pela garotada. Se adolescentes precisam de referenciais para sua formação, o que dizer de criancinhas de dois a cinco anos, que sequer atingiram a idade da consciência?
Graças ao programa Brasil Sem Homofobia, do governo Lula, agora crianças de dois a cinco anos poderão aprender que homossexualismo é normal. Em nome do combate à homofobia, todo tipo de corrupção homossexual pode ser imposta às crianças.
Diz na Sagrada Escritura:
"Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse:
Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus.
Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus.
E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe.
Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar". (Mt 18)
Fonte: http://roberto-cavalcanti.blogspot.com/2007/06/so-paulo-recebe-pea-infantil-de-temtica.html