Vaticano admite romper com a Tradição Católica


07.12.2020 -

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O Manual do Vaticano sobre Ecumenismo (4 de dezembro) admite romper com a tradição católica.

O número 17 afirma que os católicos "não apenas podem, mas de fato devem" buscar oportunidades de orar com outros cristãos, mas devem entender que algumas comunidades cristãs não praticam a oração conjunta, "como era o caso da Igreja Católica”. O manual recomenda orar juntos os salmos e os cânticos das escrituras.

É fácil mostrar que as exigências contidas no manual se opõem à doutrina católica:

• Sínodo de Laodicéia (363): “Ninguém deve orar em comum com hereges e cismáticos”.
• Concílio de Cartago (397): “Ninguém deve orar ou cantar salmos com os hereges”.
• Direito Canônico (1917): “Não é lícito aos católicos assistir a ou participar ativamente de cerimônias não católicas”.
• Congregação do Santo Ofício (1949): “Deve-se evitar toda comunicação no culto”.

O número 20 recomenda que católicos e outros "ministros" cristãos preguem durante os serviços não eucarísticos uns dos outros.

O número 36 afirma que a fé e uma “disposição apropriada” são suficientes para que os não católicos recebam a Comunhão. O Concílio de Trento condena esta posição e define que a fé por si só NÃO é base suficiente para receber a Comunhão, porque a confissão também é necessária.

O manual manipula a linguagem introduzindo palavras como "interconfessional" e "intereclesial". Ele usa o termo "Igrejas" para comunidades não católicas sem distinção, com maiúscula para comunidades ortodoxas e minúscula para seitas protestantes.

Fonte: gloria.tv

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Declarou o zeloso Arcebispo Marcel Lefebvre: "O Papa recebeu o Espírito Santo, não para pregar novas verdades, mas para manter a fé de sempre. Por esta razão, nós escolhemos o que sempre foi ensinado, e fechamos nossos ouvidos às novidades destruidoras da Igreja".

"Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.  Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário. Já ouvimos a objeção: Então cabe a nós julgarmos a fé católica? Mas não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos catecismos oficiais. Como foi que agiram os verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair sua fé. O Santo Padre não pode, de forma alguma, pedir-nos que abandonemos nossa fé, que é algo absolutamente impossível – e a conservação da nossa fé. Pois bem, nós escolhemos não abandonar a nossa fé, porque nela não podemos errar. A Igreja não pode estar errada no que tem ensinado durante dois mil anos, e por esse motivo nos apegamos a essa Tradição que  tem se manifestado de forma admirável e definitiva. Por esta razão, nós escolhemos o que sempre foi ensinado e fechamos nossos ouvidos às novidades destruidoras da Igreja".

 

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