15.09.2020 -
No último dia 7 de setembro aconteceu por todo o Brasil o conhecido “Grito dos excluídos”, um evento TL marcado pelo protesto panfletário, bem ao gosto dos comunistas de ontem e de hoje.
Na Arquidiocese de Vitória (ES), no Convento da Penha, a celebração foi ecumênica e inter-religiosa, e contou com a participação de uma mãe-de-santo do candomblé, um representante da umbanda e um pastor luterano, todos recepcionados pelo grande anfitrião, o arcebispo Dom Frei Dario Campos, franciscano.
Além de cânticos em comum, da leitura de um manifesto contra o governo, de um ofertório com frutas e comida (abençoado e partilhado-comungado por todos), o evento foi concluído com uma “bênção” de cada uma das religiões, em nome dos orixás, dos guias, dos ancestrais e até da “maternidade de deus”, como se pode ver no vídeo.
Chamou a atenção que, embora no pluralismo de religiões, havia um credo comum subjacente, uma mesma profissão de fé, unânime e dogmática, um símbolo que os unificava: os mesmos valores socialistas.
A nossa perspectiva católica frequentemente impugna a ideia do ecumenismo em si mesma, porque condenada unanimemente pela Igreja antes do Vaticano II. Contudo, passa-nos desapercebido, por vezes, que, entre estes modernistas e TLs, não existe apreço pelo ecumenismo em si, como uma ideia, mas, sim, por uma espécie de ecumenismo estratégico. Por baixo de suas “denominações religiosas”, como eles mesmos dizem, há um plano único e unificador: usar a Igreja Católica para que se autodestrua enquanto patrocina a revolução comunista.
Não parece estranho que esses mesmos que levantam a bandeira do ecumenismo sejam os que acusam as Igrejas pentecostais de fundamentalismo na política, como fizeram os 152 bispos em sua carta afrontosa, sem nenhum tipo de compreensão ou abertura ao diálogo? Por que eles nunca convidam para estes encontros ecumênicos os pentecostais ou membros de seitas cristãs congêneres? O chamado CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) congrega apenas “igrejas” que professam o ideário esquerdista, liberal ou socialista, enfim, os TLs de sempre. Do mesmo modo, o tal do CEBI (Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos) é ecumênico na justa medida em que a TL lhe permite construir os subsídios subversivos para as CEBs, a fim de induzir, mediante a chamada leitura popular da Bíblia, o povo simples ao recrutamento comunista. Extra comunismum nulla sallus!
A ideia de que o ecumenismo em si seja um valor a ser defendido pelos grupos progressistas é ingênua (se o fosse, já seria execrável; mas é pior, muito pior!). Não se trata de ecumenismo, mas de comunismo mesmo, de comunismo que se vale das religiões para se auto-projetar, de comunismo que intercepta as religiões para usá-las como palanque, de comunismo que precisa destruir a Igreja Católica, pois ela é o grande empecilho para o seu desenvolvimento.
Quando dizemos “Igreja Católica”, sabemos que a maior parte da hierarquia já sucumbiu à TL e que, portanto, o alvo agora são os leigos, inclusive o alvo da própria hierarquia. Eles já conseguiram devorar toda a estrutura da Igreja e precisam desmotivar os fieis para que eles desistam da sua religião ou, o que seria pior, para que apostatem dentro dela.
Fato é que, embora promovam horrores como este, continuam sempre a ser um grupelho minoritário, cuja importância é ignorada pelo povo. Ninguém sabe o que é CEBI, CONIC ou mesmo o “Grito dos Excluídos”. Desgraçadamente, enquanto o clero católico se entretém com essas inutilidades e ainda sonha com uma cristandade socialista, como professa o antigo plano da TL, o povo já os abandonou e embarcou justamente nisso que eles não cessam de tentar hostilizar, enquanto se hostilizam a si mesmos: o povo está migrando em massa para os pentecostais e tem horror à feitiçaria, horror!
No final das contas, quando os padres perceberem, essa “brincadeira” de pluralismo os terá levado longe demais: ficarão sem comunismo nem macumba, estarão sozinhos e ridicularizados, e de nada lhes terá servido esta hipócrita estratégia ecumênica, que apenas esconde o mais absoluto dogmatismo por baixo: a crença nos princípios marxistas de destruição da civilização e do patriarcado. Chega a ser interessante ver como esses comunistas se bajulam, apesar de suas aparentes diferenças doutrinais, pois não há diferença alguma, eles apenas usam o rótulo de suas religiões para promover o mesmo objetivo revolucionário.
Quanto a nós, fieis católicos, perseveremos desprezando todos estes erros, do comunismo ao ecumenismo, e permaneçamos fieis à Igreja de sempre, cerrados em torno daqueles que militam rumo ao triunfo do Coração Imaculado de Maria. Um dia este pesadelo acabará e, quando tiver terminado, talvez muito não acreditem que presenciamos horrores como estes: idólatras e supérstites lado-a-lado com o clero, promovendo a horrenda revolução vermelha, inimiga figadal da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte: fratresinunum.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura
"Vede: proponho-vos hoje bênção ou maldição.
Bênção, se obedecerdes aos mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos prescrevo. Maldição, se não obedecerdes aos mandamentos do Senhor, vosso Deus, e vos apartardes do caminho que hoje vos mostro, para seguintes deuses estranhos que não conheceis" (Deuteronômio 11, 26-28).
"Vinde, reuni-vos todos, aproximai-vos, vós que fostes salvos dentre as nações! Nada disso compreendem aqueles que trazem seu ídolo de madeira, aqueles que oram a um deus impotente para salvar. Fazei valer vossos argumentos, consultai-vos uns aos outros: quem havia predito o que se passa, quem o tinha anunciado desde longa data? Não fui eu, o Senhor, e nenhum outro? Não há Deus fora de mim. Volvei-vos para mim, e sereis salvos, todos os confins da terra, porque eu sou Deus e sou o único, juro-o por mim mesmo! A verdade sai de minha boca, minha palavra jamais será revogada: todo joelho deve dobrar-se diante de mim, toda língua deve jurar por mim" (Isaías 45, 20-23).
"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más" (2 João 9-11).
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14, 6).
Nos ensina São Paulo Apóstolo: "Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãos sofismas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo" (Colossenses 2, 8).
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre: "Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro".
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