Bispos da Polônia confirmam que não pode ser negada a comunhão na boca


07.06.2020 -

Pode um sacerdote negar aos fiéis a possibilidade de receberem a Sagrada Comunhão na boca?

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O portal PCh24.pl pediu ao porta-voz da Conferência Episcopal Polaca que respondesse a essa pergunta.

Muitos leitores ansiosos dirigiram-se ao portal PCh24.pl afirmando que encontraram dificuldades em receber a Sagrada Comunhão na boca. Nalgumas paróquias do País, os sacerdotes pressionavam os fiéis, tentando forçar a Comunhão na mão e, às vezes, recusando-se directa e categoricamente a dar o corpo de Cristo na língua.    

Esclarecendo esta controvérsia sem ambiguidades, o portal PCh24.pl entrou em contacto com o porta-voz da Conferência Episcopal Polaca, P. Paweł Rytel-Andrianik.

Recebemos uma resposta, segundo a qual a situação foi esclarecida pelas Instruções da Presidência da Conferência Episcopal da Polónia para os bispos, sobre as celebrações litúrgicas durante a epidemia.

Lê-se na resposta:

«Recorda-se que todo o fiel tem sempre o direito de receber a Santa Comunhão na boca, a seu próprio critério (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Redemptionis Sacramentum, Sobre algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia, 25 de Março de 2004, n. 92). Portanto, ninguém pode receber uma ordem para receber a Sagrada Comunhão na mão; tal só pode ser recomendado (de acordo com a disposição do Conselho Permanente da Conferência dos Bispos da Polónia de 12 de Março de 2020).

É preciso organizar a distribuição da Sagrada Comunhão de modo a não violar a sensibilidade daqueles que têm dificuldade em receber a Sagrada Comunhão na mão. Se alguns dos fiéis recebem a Sagrada Comunhão na mão e outros na boca, é aconselhável que a ambos os grupos a Comunhão seja administrada por diferentes ministros ou que aqueles que recebem a Comunhão na boca a recebam depois dos que a recebem na mão. Os fiéis que recebem a Sagrada Comunhão na mão devem ser incentivados a desinfectar as mãos com antecedência, se possível.»    

Esta é a posição oficial da Conferência Episcopal Polaca, baseada no documento da Congregação do Vaticano para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

A situação é, portanto, inteiramente clara: o sacerdote não tem o direito de ordenar a recepção da Comunhão na mão e cada fiel, independentemente da situação epidemiológica, pode receber o Corpo de Cristo na boca.

Fonte: PCh24.pl  via  senzapagare.blogspot.com

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Missa na Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima, no dia 2 de Junho de 2020.

Padre recusa dar comunhão a fiel, contra a lei da Igreja, por pretender comungar de joelhos e na boca.

Via: fratresinunum.com

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Nota final de www.rainhamaria.com.br

Disse o zeloso Bispo Athanasius Schneider:

"Razões para receber a Comunhão na língua e de joelhos. Não há nada na Igreja e nesta terra que seja tão sagrado, tão divino, tão vivo e tão pessoal como a Sagrada Comunhão. Durante a Sagrada Comunhão a Hóstia Sagrada é o reino celestial verdadeiro, porque ali está o próprio Cristo, em cujo Corpo habita a Divindade (cf. Cl 2: 9).

(Bispo Athanasius Schneider dando a Sagrada Eucaristia)

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Portanto, o gesto exterior mais adequado para receber o reino de Deus como uma criança, é fazer-se pequeno, ajoelhar-se e permitir-se ser alimentado como uma criança pequena, abrindo a boca. Sem dúvida, o rito de receber o Corpo Divino de Cristo na Santa Comunhão de joelhos e na língua foi elaborado durante vários séculos na Igreja com a orientação do Espírito Santo, o Espírito de santidade e piedade".

 

Veja também...

O Bispo Athanasius Schneider da uma simples e esclarecedora explicação sobre a comunhão na mão, e cita quatro Gravíssimas consequências dessa forma de comungar

Comunhão na mão: Se caem partículas ao solo deve-se acreditar dogmaticamente que é o próprio Jesus Cristo. Se nós pisamos sobre estas partículas estamos pisando sobre Jesus Cristo

Assim começou a comunhão na mão: Começou com um indulto que era dirigido somente àquelas dioceses onde se cometiam abusos. Em seguida a “moda” se estendeu

Cardeal Sarah: São João Paulo II forçou seu corpo quebrado (enfermo) a ajoelhar-se diante da Eucaristia

 


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