03.02.2020 -
Segundo o diretor do Centro de Guarda Espacial no País de Gales, é necessário continuar monitorando o espaço para evitar que asteroides e meteoros perigosos colidam com a Terra.
Corpos celestes potencialmente perigosos nunca deixaram de atrair a atenção de pesquisadores, que ultimamente intensificaram esforços para elaborar possíveis estratégias para combater eficazmente as ameaças cósmicas.
À luz das centenas de milhares de "potencialmente perigosos" chamados Objetos Próximos à Terra (NEO, na sigla em inglês) que passam pelo nosso planeta, está sendo empenhado cada vez mais esforços para zerar nossas defesas, de acordo com Jonathan Tate, diretor do Centro de Guarda Espacial, País de Gales, segundo citado pelo tabloide Express.
A bola de fogo de Kyoto foi causada por um pedaço de asteroide potencialmente perigoso.
Tate, cuja instituição passa todas as noites monitorando os céus em busca de potenciais ameaças, acredita que muito pode ser feito para evitar possíveis colisões com a Terra. No entanto, assume que, um dia, podemos vir a ser "realmente azarados" e "ter um problema global", ou, em condições possivelmente mais favoráveis, "podemos sair impunes e simplesmente perdermos uma grande cidade ou algo parecido".
Como evitar queda de rochas espaciais?
Acerca dos métodos a serem usados na caça aos NEO, ele explicou que, "a longo prazo, a ablação, trator gravitacional e impactor cinético, são todas as tecnologias que compreendemos e que podemos implementar com um aviso prévio razoável".
No entanto, se os asteroides surgirem no último momento em direção à Terra à sua típica velocidade de ruptura, pode haver apenas uma opção para a humanidade, e o último recurso a considerar, uma ogiva nuclear, salientou o investigador espacial.
"A deflexão é o caminho a seguir, obviamente você não quer tentar destruí-lo, porque não o fará e se tornará um tiro de espingarda", alertou Tate, explicando que há um bom número de problemas com esse método.
"É uma detonação para vaporizar a superfície", descreveu o especialista a potencial explosão nuclear, acrescentando que o vapor "vai jorrar para fora e agir como um pequeno motor empurrando o asteroide para o outro lado".
Traçando uma bola de fogo brilhante de volta ao seu pai: o asteroide potencialmente perigoso 2003 YT1
Entretanto, a NASA está preparada para testar um dos métodos acima mencionados, com seu Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo, que terá como alvo asteroides binários para ver se o ataque a um dos dois com uma nave espacial pode inverter ou, pelo menos, alterar ligeiramente sua trajetória. Lançar uma bomba nuclear contra os objetos espaciais permanece como opção de último recurso, aparentemente.
Previsões de queda de objetos espaciais
No ano passado, a agência espacial norte-americana NASA previu que uma rocha espacial de 128 metros de comprimento poderia colidir fatalmente com nosso planeta em 6 de maio de 2022, e potencialmente destruir uma cidade inteira apenas em segundos.
O prognóstico dificilmente pode ser desvalorizado, tendo em conta que mais e mais pesquisas emergem sobre os chamados "asteroides assassinos", que são conhecidos por terem no passado empurrado o planeta para a beira do colapso, fazendo com que os dinossauros se extinguissem há cerca de 66 milhões de anos. Em um passado muito mais recente, o incidente do meteoro de Chelyabinsk em 2013 aguçou ainda mais a questão dos perigos cósmicos.
Objetos celestes e detritos espaciais atingem nosso planeta quase diariamente, no entanto, eles não costumam representar nenhum perigo para a humanidade, já que apenas enormes meteoros ou asteroides têm capacidade hipotética de alcançar a superfície da Terra e não queimar na atmosfera.
Via: br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"...e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania". (Apocalipse 6,13)
"Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Lot. Os homens festejavam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem". (São Lucas 17, 28-30)
"O terceiro anjo tocou a trombeta. Caiu então do céu um astro enorme, ardendo como um facho. Precipitou-se sobre a terça parte dos rios e nas fontes de água. O nome do astro é Absinto...
...e se converteu em absinto a terça parte das águas. Muitos homens morreram das águas que se tornaram amargas. O quarto anjo tocou a trombeta. Foi ferida então a terça parte do sol, da lua e das estrelas, de sorte que escureceram em um terço. O dia e a noite perderam uma terça parte de seu brilho. O quinto anjo tocou a trombeta. Vi uma estrela que caíra do céu sobre a terra. Foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Abriu o poço e do poço subiu uma fumaça como a fumaça de um grande forno. O sol e o ar escureceram por causa da fumaça do poço". (Livro do Apocalipse – São João)
"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas" (São Lucas 21, 25-26).
"Povos, escutai bem! Nações, prestai-me atenção! Pois é de mim que emanará a doutrina e a verdadeira religião que será a luz dos povos. De repente minha justiça chegará, minha salvação vai aparecer, (meu braço fará justiça aos povos), as ilhas em mim terão esperança e contarão com meu braço. Levantai os olhos para o céu, volvei vosso olhar à terra: os céus vão desvanecer-se como fumaça, como um vestido em farrapos ficará a terra, e seus habitantes morrerão como moscas. Mas minha salvação subsistirá sempre, e minha vitória não terá fim. Eu sou o Senhor teu Deus, que revolvo o mar e faço rugir as ondas; eu me chamo o Senhor dos exércitos" (Isaias 51).
"Seus cadáveres (jazerão) na rua da grande cidade que se chama espiritualmente Sodoma" (Apocalipse 11, 8).
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