10.01.2020 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Publicado no site em 03.01.2019
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Diz na Sagrada Escritura:
"Eis que o Senhor devasta a terra e a torna deserta, transtorna a sua face e dispersa seus habitantes.
Isso acontece ao sacerdote como ao leigo, ao senhor como ao escravo, à senhora como à serva, ao vendedor como ao comprador, ao que empresta como ao que toma emprestado, ao credor como ao devedor.
A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada, porque o Senhor assim o decidiu.
A terra está na desolação, murcha; o mundo definha e esmorece, e os chefes do povo estão aterrados.
A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna.
Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno número de homens sobrevive.
O mosto está triste, a vinha, murcha, e os que tinham o coração em alegria suspiram.
O som alegre dos tamborins cessou, os risos morreram e o som alegre da cítara calou-se.
Não se canta mais bebendo vinho. O licor é amargo ao bebedor.
A cidade desordenada está em ruínas, todas as casas fechadas, para que ninguém possa entrar nelas.
Gritam nas ruas: Não há mais vinho! Acabada a alegria, o regozijo foi banido da terra.
Na cidade só restam escombros e a porta arrombada está em pedaços, pois isso acontece na terra, no meio dos povos, como com as oliveiras que alguém vareja, como com as uvas que, acabada a vindima, alguém rebusca.
Eles elevam a voz e cantam, do lado do mar aclamam a majestade do Senhor:
Glorificai, pois, ao Senhor, nas regiões da luz, e, nas ilhas do mar, o nome do Senhor, Deus de Israel.
Dos confins da terra, ouvimos cantar: Honra ao justo! Eu, porém, disse: Infeliz de mim, infeliz de mim! Ai de mim! Os salteadores saqueiam, os salteadores obstinam-se na pilhagem.
O terror, a fossa e a cilada vão apanhar-te, habitante da terra.
O que fugir para escapar do terror cairá na fossa, o que se livrar da fossa será preso no laço. Porque as comportas lá do alto abrir-se-ão e os fundamentos da terra serão abalados.
A terra é feita em pedaços: estala, fende-se, é sacudida, cambaleia como um homem embriagado e balança como uma rede. Seus crimes pesam sobre ela, e ela cairá para não mais se levantar.
Naquele tempo o Senhor, lá do alto, examinará a milícia celeste e os reis do mundo, sobre a terra.
Serão amontoados como prisioneiros num calabouço, serão encerrados numa prisão, e, depois de muitos dias, serão castigados.
A lua corará de vergonha e o sol empalidecerá, porque o Senhor dos exércitos reinará sobre o monte Sião e em Jerusalém, e sua glória resplandecerá diante de seus anciãos". (Isaías 24)
"Subi a uma alta montanha, para anunciar a boa nova a Sião. Elevai com força a voz, para anunciar a boa nova a Jerusalém. Elevai a voz sem receio, dizei às cidades de Judá: Eis vosso Deus!
Eis o Senhor Deus que vem com poder, estendendo os braços soberanamente. Eis com ele o preço de sua vitória; faz-se preceder pelos frutos de sua conquista; como um pastor, vai apascentar seu rebanho, reunir os animais dispersos...
Carregar os cordeiros nas dobras de seu manto, conduzir lentamente as ovelhas que amamentam". (Isaías 40, 9-11)
Diz ainda na Sagrada Escritura:
"Tocai a trombeta em Sião, dai alarme no meu monte santo! Estremeçam todos os habitantes da terra, eis que se aproxima o dia do Senhor". (Joel 2, 1)
"Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas. Farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e turbilhões de fumo. O sol converter-se-á em trevas e a lua, em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor. Mas todo o que invocar o nome do Senhor será poupado, porque, sobre o monte Sião e em Jerusalém, haverá um resto, como o Senhor disse, e entre os sobreviventes estarão os que o Senhor tiver chamado". (Joel 3)
"Portanto, nós nos desgarramos para longe da verdade: a luz da justiça não brilhou para nós e o sol não se levantou sobre nós! Nós nos manchamos nas sendas da iniqüidade e da perdição, erramos pelos desertos sem caminhos e não conhecemos o caminho do Senhor! O que ganhamos com nosso orgulho, e que nos trouxe a riqueza unida à arrogância? Tudo isso desapareceu como sombra, como notícia que passa; como navio que fende a água agitada, sem que se possa reencontrar o rasto de seu itinerário, nem a esteira de sua quilha nas ondas. Assim a esperança do ímpio é como a poeira levada pelo vento, e como uma leve espuma espalhada pela tempestade; ela se dissipa como o fumo ao vento, e passa como a lembrança do hóspede de um dia. Os raios partirão como flechas bem dirigidas, e, como de um arco bem distendido, voarão das nuvens para o alvo...
Uma balista fará cair uma pesada saraiva de ira; a água do mar se levantará em turbilhão contra eles e os rios os arrastarão impetuosamente. O sopro do Todo-poderoso se insurgirá contra eles e os dispersará como um furacão; a iniqüidade fará de toda a terra um deserto, e a malícia derrubará os tronos dos poderosos!" (Sabedoria 5, 6-10 e 21-23)
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