Francisco explica como a aprovação do adultério faz parte da "grande tradição moral da Igreja" (Como é que é!?)


06.01.2020 -

Num encontro que teve com um grupo de jesuítas asiáticos, durante a sua recente viagem apostólica à Tailândia e Japão, o Papa Francisco foi questionado sobre o procedimento a ter para com aqueles católicos que se casaram pela Igreja e posteriormente divorciaram-se e uniram-se civilmente as outras pessoas, ou seja, que se encontram em situação de adultério permanente. A resposta de Francisco foi clara, deve ser-lhes aplicada a novíssima solução prevista no Capítulo VIII da controversa exortação Amoris Laetitia.

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Via: vaticannews.va/pt

Papa aos jesuítas da Ásia: prudência não é simples equilíbrio.

“Os prudentes do equilíbrio terminam sempre lavando-se as mãos com seu distanciamento. E seu santo padroeiro é 'são' Pilatos”. Palavras do Papa Francisco durante o encontro com os jesuítas do sudeste asiático na sua recente viagem apostólica à Tailândia

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(Então perguntaram a Franciso)

Nas comunidades há católicos divorciados e novamente casados. Como se comportar pastoralmente com eles?

Francisco: Poderia responder de duas maneiras: de modo casuístico, que porém não é cristão, mesmo se pode ser eclesiástico; ou, segundo o Magistério da Igreja, como está escrito no oitavo capítulo da Amoris laetitia, ou seja, fazer um caminho de acompanhamento e de discernimento para encontrar soluções. E isso não tem nenhuma ligação com a moral da situação, mas com a grande tradição moral da Igreja.

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De acordo com esta solução, inédita em 2000 anos de Civilização Cristã, após um processo de “discernimento”, os adúlteros que se encontrarem firmemente obstinados na sua atual situação de adultério poderão obter absolvição sacramental e receber a Sagrada Comunhão “segundo o Magistério da Igreja”, recorrendo às palavras de Francisco.

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A prudência, de acordo com o Papa Francisco, pode ser uma coisa daqueles que têm “São Pilatos” como “padroeiro”.

Via: odogmadafe.wordpress.com

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Nota de www.rainhamaria.com.br

"Cristo era misericordioso, mas afirmou que ao romper o casamento é adultério. Não podemos interpretar essas palavras de forma diferente - é um pecado [a fazê-lo] e o pecador sem arrependimento não pode receber o Corpo de Cristo" (Cardeal Robert Sarah).

Diz na Sagrada Escritura:

"Foi também dito: Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério". (Mateus 5, 31-32)

"Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério” (Mateus 19, 9)

"Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sutilezas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo". (Colossenses 2, 8)

Palavras do Arcebispo francês Marcel Lefebvre: "Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro".

Você se recusa a acreditar que o Vaticano foi tomado de "assalto" por "lobos em pele de cordeiro", que são rebeldes a Palavra de Deus e contra a verdade sempre defendida e ensinada pelos Santos, Doutores e Papas, fiéis ao Magistério da Santa Igreja.

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Disse o Bispo Bernard Fellay, superior geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X: "Pregar uma misericórdia sem a necessária conversão dos pobres pecadores é uma armadilha diabólica, um rebelião cada vez mais aberta contra Deus".

Isto é exatamente o que se passa com Francisco, ele e seus bispos progressistas mundanos, pregam uma misericórdia apenas de aparências, mas sem a necessidade de uma verdadeira conversão dos pecadores. A nova misericórdia não é mais que uma visão complacente do pecado. Deus os ama… não importa o que aconteça, não importa que continuem pecando ou que caminho sigam, todos se salvam. Deus é Amor, esqueçam o Deus Justiça. Pois agora, Deus não castiga mais, assim "eles" declaram.

"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" (Mateus 16, 23)

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"É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo". (Gálatas 1, 10)

O Magistério da Igreja, começando com os ensinamentos dos "Apóstolos e de todos os Sumos Pontífices", conservou e transmitiu fielmente, quer na doutrina (na teoria) quer na disciplina sacramental (na prática), de modo inequívoco, sem qualquer sombra de dúvida e sempre no mesmo sentido e no mesmo significado, o cristalino Ensinamento de Cristo acerca da indissolubilidade do matrimónio.

 “O outro é o princípio da verdade e da coerência, pelo qual a Igreja não aceita chamar bem ao mal e mal ao bem. Baseando-se nestes dois princípios complementares, a Igreja mais não pode do que convidar os seus filhos, que se encontram nessas situações dolorosas (em pecado mortal), a aproximarem-se da misericórdia divina por outras vias, mas não pela via dos Sacramentos, especialmente da Penitência e da Eucaristia, até que não tenham podido alcançar as condições requeridas” (Papa João Paulo II, Exortação Apostólica Reconciliatio et paenitentia, 34).

 

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