23.10.2019 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Publicado no Site em 14.06.2018
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Homenagem ao povo cristão/católico do México e seus mártires, pela visitação expressiva ao site Rainha Maria, "muchas gracias irmanos".
O presidente mexicano Plutarco Elías Calles tornou-se conhecido como “o Nero do México” por conta da perseguição brutal que promoveu contra os católicos a partir da segunda metade dos anos 1920. Em 1926, um decreto oficial proibiu toda forma de culto público e ameaçou todos os padres com a prisão.
Tempos de trevas
O país afundou num anticatolicismo que levaria pelo menos 160 sacerdotes ao paredão de fuzilamento. As igrejas foram fechadas. As celebrações religiosas foram proibidas. As escolas católicas foram secularizadas, o que significa que, na prática, tornaram-se ateístas: nenhuma menção a Deus era tolerada. Crucifixos foram arrancados das paredes, imagens foram destruídas.
O Ir. Dominico, M.I.C.M., biógrafo do sacerdote mártir pe. Miguel Agustín Pro, relata em sua obra “Padre Pro: Um Mártir Moderno“, que o embaixador soviético no México garantiu a Calles que as suas políticas anticlericais estavam em perfeito acordo com os métodos comunistas. O ditador empregou dez mil agentes do governo, quase todos estrangeiros, em tarefas de monitoramento do povo, a fim de assegurar que o novo decreto fosse cumprido.
Tempos de luz
Mas o povo católico do México deu origem a um dos mais extraordinários levantes cristãos de que se tem notícia na história da humanidade, resistindo e reorganizando-se em defesa da fé naquela que veio a ser conhecida como a Guerra Cristera.
Heroicos martírios, protagonizados por católicos que abraçavam a morte ao brado de “Viva Cristo Rei! Viva a Virgem de Guadalupe!“,
Testemunharam a força do amor a Deus contra a brutalidade do ódio anticristão. Arriscando-se continuamente a sofrer confiscos de bens, perseguições e ameaças contra a própria família, prisão sumária, tortura e até a fuzilamento.
Uma multidão de católicos mexicanos se reunia clandestinamente, por pequenos grupos, para rezar e participar de missas proibidas. Entre as orações mais frequentes, é claro, estava o santo rosário.
E era ao final do rosário que os cristeros acrescentavam a seguinte oração, composta pelo mártir Anacleto González Flores, assassinado por defender a Igreja em 1º de abril de 1927:
Oração cristera ao final do Rosário:
Jesus misericordioso,
Meus pecados são mais numerosos que as gotas de sangue que derramaste por mim.
Não mereço pertencer ao exército que defende os direitos da Tua Igreja e que luta por Ti.
Quisera nunca ter pecado, para que assim a minha vida fosse uma oferta agradável aos Teus olhos.
Lava-me das minha iniquidades e limpa-me dos meus pecados.
Pela Tua Santa Cruz, pela minha Mãe Santíssima de Guadalupe, perdoa-me.
Eu não soube fazer penitência pelos meus pecados.
Por isso, quero receber a morte como um castigo merecido por eles.
Não quero lutar, nem viver, nem morrer se não for por Ti e pela Tua Igreja.
Mãe Santa de Guadalupe, acompanha em sua agonia este pobre pecador.
Concede-me que meu último grito na terra e meu primeiro cântico no céu seja: Viva Cristo Rei!
Visto em: pt.aleteia.org
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Nota de www.rainhamaria.com.br
A Guerra Cristera (também conhecida como Guerra de los Cristeros ou Cristiada, no México, foi um conflito armado que durou de 1926 a 1929 entre o governo de Plutarco Elías Calles e milícias de leigos, padres e católicos religiosos que resistiram à aplicação da legislação e políticas públicas anti-clericais que visam restringir a autonomia da Igreja Católica.
VIVA CRISTO REI, VIVA CRISTO REI, VIVA CRISTO REI!!!
Diz na Sagrada Escritura:
"Proclamai isto entre as nações: Declarai a guerra! Chamai os valentes! Aproximem-se, subam todos os guerreiros! Os vossos arados, transformai-os em espadas, e as vossas foices, em lanças! Mesmo o enfermo diga: Eu sou guerreiro! Depressa, nações! Vinde todas: reuni-vos de toda parte! Ó Senhor, fazei descer ali os vossos valentes!" (Joel 4, 9-11)
"Quem é este Rei da glória? É o Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na batalha. Quem é este Rei da glória? É o Senhor dos exércitos! É ele o Rei da glória" (Salmos 23, 8-10).
"Em minha cólera requisitei minhas tropas sagradas, e chamei os meus bravos e meus altivos triunfadores. Escutai esse ruído sobre os montes como vozerio de grande multidão; escutai o tumulto dos reinos e das nações reunidas. É o Senhor dos exércitos que passa em revista suas tropas para a batalha". (Isaías 13, 4)
"Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e guerreia". (Apocalipse 19, 11)
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