11.03.2019 -
Duas pessoas denunciaram à polícia que dentro da livraria do Centro Cultural da Memória Haroldo Conti de Buenos Aires (Argentina), estava sendo exibida uma imagem de Nossa Senhora pintada com um lenço verde, que identifica o movimento abortista.
As cidadãs Miriam Arbizu e Georgina Arbizu tiraram fotos do agravo às 17h43 (hora local) no dia 8 de março e, depois, denunciaram o diretor do setor do centro cultural, Alejandro Kurland, para polícia pelo crime de "incitação à violência e discriminação" e por considerar o ato como uma "ofensa religiosa e manifesto à violação do primeiro direito humano ".
A imagem blasfema é a da devoção de Nossa Senhora das Graças, que aparece com um lenço verde cobrindo parte de seu rosto. De acordo com o Facebook do centro cultural, esta "obra" será exibida na biblioteca para a "exposição feminista coletiva Para Todes, Tode [Plano de Luta], com curadoria de Kekena Corvalan".
Por sua parte, a organização pró-vida “Marcha dos ‘Escarpines’ (termo que significa ‘sapatinhos de lã’, em espanhol) assinalou que estão fazendo o desagravo da imagem desde sexta-feira, 8 de março.
"Desde ontem estamos desagravando. É vergonhoso o que se permite em vias públicas. Obviamente, neste centro, na sala 4, onde se realiza uma exposição, os direitos da mulher não são muito respeitados", indicou a organização em um comunicado de sábado, 9 de março.
Indicaram também que, quando as fotos de Nossa Senhora foram divulgadas, chegou-lhes a informação de que “alguém tinha feito uma denúncia pela manhã” e o diretor se desculpou dizendo que “foram os empregados que ‘amordaçaram’ a imagem”.
"Mas no final da tarde, continuava tudo sem corrigir. Na delegacia, informaram às denunciantes que ninguém tinha apresentado a queixa correspondente. Assim, além das promessas, ninguém agiu retirando a imagem no dia da mulher. Uma verdadeira ofensa à dignidade da mulher e a nossas crenças”, assinala a organização pró-vida.
Fonte: www.acidigital.com
Veja também...
Sinal dos Tempos: Por que a Santíssima Virgem Maria enfurece as feministas?