11.12.2018 -
Por Carlos Esteban
O Vaticano declarou seu apoio entusiástico ao Pacto Global elaborado pela ONU, que transforma a livre migração em um "direito fundamental", já que o entusiasmo dos imigrantes da hierarquia moderna não podia deixar de ser visto. O problema é que o pacto internacional prevê a garantia de “direitos reprodutivos” e o livre acesso ao aborto e inclui numerosos pontos da agenda (gay) LGBT.
A Santa Sé participará com outros governos ao redor do mundo na Conferência Intergovernamental para adotar o Pacto Global para as Migrações seguro, ordenado e justo a ser realizada em Marrakech entre 10 e 11 de Dezembro. O Departamento para o Desenvolvimento Humano Integral já manifestou, em nome do Vaticano, Roma apoiar esta primeira coordenada pelo acordo de imigração Nacional United, aprovado pela Assembléia Geral no mês passado.
Parece lógico que, dada a insistência repetitiva de Sua Santidade para defender a imigração em massa da África para a Europa, sem distinção entre legais e ilegais, os refugiados e migrantes económicos, ou restrição de número, a Santa Sé abraçar com entusiasmo o Pacto Global apresentou ONU e que representa a maior ofensiva explícita contra o direito dos Estados de controlar suas fronteiras. De fato, o texto repete a palavra 'direitos' em 112 ocasiões, a maioria expressando um suposto direito humano de migrar de qualquer país para outro qualquer.
Há muitos aspectos pelos quais esse apoio entusiástico é preocupante, e não apenas porque representa um desvio da posição tradicional da Igreja sobre os direitos dos Estados. De fato, o governo do país que cerca o Estado do Vaticano já expressou sua decisão de não aderir ao Pacto, representando a maioria dos católicos italianos. De fato, os países que já se pronunciaram contra o Pacto não são poucos ou de pouco peso, como os Estados Unidos e, na própria UE, a Hungria e a Polônia.
Mas nada disso, nem mesmo o fato de que o cumprimento do Pacto prevê a violação da liberdade de expressão em relação à imigração, tornando todas as críticas puníveis, é o mais preocupante. É, por outro lado, o fato de que o texto heterogêneo contém referências aos 'direitos reprodutivos' dos imigrantes, incluindo o fácil acesso ao aborto, e outras disposições ditadas pelo 'lobby (gay) LGBT'.
O Vaticano, como não poderia ser de outra forma, apresentou "reservas e comentários" sobre as seções do pacto que incluem a distribuição de preservativos e "serviços de saúde reprodutiva e sexual", que incluiriam o aborto.
A Santa Sé indicou que estas disposições "não representam uma linguagem consensual na comunidade internacional nem estão alinhadas com os princípios católicos". Mesmo assim, o Vaticano apela à adoção entusiasta por todos os Estados do texto preparado pela ONU.
Estamos novamente prestes a cair na armadilha da "túnica sem costura"? Será que os católicos serão novamente encorajados a "não ficarem obcecados" com a vida e as políticas familiares? Quando Francisco, no início de seu pontificado, surpreendeu os fiéis com essa recomendação, encontramos os meios para justificá-lo. É óbvio que as ações da Igreja com os seguidores da Lei Natural para defender a família ea vida, e que nem a defesa da vida desde a concepção até a morte natural, nem a oposição ao chamado 'casamento gay' foram questões especificamente católica. A principal missão da Igreja é pregar a salvação e a mensagem de Cristo. As conseqüências morais dessa mensagem são deduzidas dela.
Visto em: infovaticana.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre: "A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário".
"Se um futuro Papa ensinar algo contrário à Fé Católica, não o sigam" - Papa Pio IX, Carta ao Bispo Brizen, citado em "In His Name", E. Christopher Reyes, 2010)
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