07.11.2018 -
Minha esposa é professora e, assim como diversos amigos que tenho, também professores, dizem que não se importariam em ter suas aulas filmadas (até para que se mostre a falta de educação de boa parte dos alunos e o desrespeito a que são submetidos diariamente). De fato, é um argumento invencível o de que só pode ter tanto pavor da ideia aqueles que porventura estejam usando da sala de aula para ensinar o que não devem. Por outro lado, colocar questão sobre dialeto secreto de travesti em Exame Nacional do Ensino Médio, aí pode, sem problemas. Afinal, ninguém quer ser taxado de "preconceituoso" ou "homofóbico", não é mesmo?
Polícia na Universidade para fiscalizar denúncia de crime eleitoral, não pode... Mas usar página institucional para propaganda política, trocar ementa do curso por militância "Elenão", criar polícia ideológica autointitulada "Ação Antifascista" para perseguir quem votou no Bolsonaro, o novo Presidente da República do nosso país, democraticamente eleito, aí pode.
Alguns conservadores estão lidando com os movimentos de resistência ao totalitarismo psicopedagógico como se vivêssemos em uma pura normalidade que veio a ser perturbada por "polêmicas" como o Escola Sem Partido (quem leu?) e pelas denúncias que o STF veio a público para tentar deslegitimar.
A realidade dos fatos é outra. Vivemos sob o império do culto à devassidão. A escola real é aquela da qual seu filho de sete anos volta implorando para você não votar no Bolsonaro porque ele é contra os negros e é fascista; é aquela em que uma professora desvairada dá aula de educação sexual para crianças de nove anos e expõe suas próprias fotos no Facebook manipulando pênis de borracha e simulando sexo oral em alunos; é aquela em que você se depara com livros paradidáticos indicados pelo MEC em que há um conto no qual o pai resolve se casar com uma de suas filhas ('Enquanto o sono não vem', editora Rocco) ou em que há uma crônica que conta a história de uma criança que vai a um passeio no lago vê uma mulher fazendo sexo oral em um homem ('Nu de botas', de Antonio Prata).
Não há como combater tantos e tão graves abusos sem ferir a fina delicadeza dos nossos tempos, em a maioria dos homens têm vergonha de ser o que são, de pessoas adultas que querem sofrem uma epidêmica síndrome coletiva de Peter Pan, querendo permanecer adolescentes a vida inteira; gente tão frágil que não suporta que nenhuma medida um pouquinho mais áspera seja tomada da parte dos que ainda se atrevem a entrar em campo para defender nossos valores sagrados e as nossas crianças, os nossos (verdadeiros) adolescentes e jovens contra a tara ideológica da esquerda.
Visto em: www.ofielcatolico.com.br
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