02.10.2018 -
O astrofísico britânico Martin Rees adverte que o comportamento de partículas ainda é um fenômeno pouco estudado. Portanto, vários experimentos na Terra podem resultar na criação de um buraco negro ou, até mesmo, ocasionar apocalipse.
Em particular, o pesquisador ressalta que a colisão de partículas subatômicas pode ser a causa do apocalipse.
De acordo com o recente aviso do Astrônomo Real Britânico, um experimento fracassado com aceleradores de partículas pode levar a consequências fatais.
Em seu último livro "On The Future: Prospects for Humanity" (Sobre o Futuro: Perspectivas para a Humanidade), o acadêmico esclareceu os riscos com os quais a humanidade poderia se esbarrar. Entre outras ameaças, ele observou que experimentos com partículas subatômicas colidindo em velocidades próximas à da luz podem dar origem a um buraco negro na Terra.
Foi um experimento similar, realizado com o famoso Grande Colisor de Hádrons — o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo.
De acordo com o especialista, no melhor dos casos, "se formaria um buraco negro que engole tudo ao seu redor".
"A segunda possibilidade alarmante é que os quarks se recomporiam em objetos compactados chamados 'strangelet'", escreveu Rees.
Os "strangelets" são fragmentos hipotéticos de matéria estranha que supostamente podem lançar uma reação em cadeia e converter matéria comum na estranha. Ou seja, o assunto poderia acabar transformando toda a Terra em uma esfera extremamente densa de cerca de cem metros de diâmetro.
Rees também observa que o processo acima mencionado poderia "quebrar a estrutura do espaço", o que seria uma catástrofe não apenas para a Terra, mas para todo o cosmo.
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