29.09.2018 -
Em um passo que rapidamente obscurece o "acordo provisório" de Francisco com a China comunista, a igreja patriótica chinesa aprovada pelo governo, declarou sua "independência", afirmando que ela permanecerá leal ao Partido Comunista. A declaração chegou depois de um acordo entre a Santa Sé e o regime comunista. O regime comunista do país reprimiu e perseguiu por muito tempo a clandestina Igreja Católica que permaneceu fiel a Roma.
O comunicado de imprensa emitido pela Associação Patriótica dos "católicos" chineses e do Conselho de Bispos da Igreja da China, disse que "a igreja católica" chinesa vai continuar a cooperar de forma independente: "Nós amamos o país e a Igreja, levaremos adiante o princípio da independência e o conceito da sinicização da religião, enquanto permanecemos no caminho que leva à "sociedade socialista", disse a Igreja chinesa.
"Independência" sugere independência da autoridade de Roma e "sinicização" refere-se ao processo em que as influências estrangeiras dentro da China se tornam mais compatíveis com a cultura chinesa. Na realidade, porém, o sinização tornou-se no governo comunista a tentativa de se afastar do verdadeiro cristianismo.
Visto em: religionlavozlibre.blogspot.com
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