26.09.2018 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Publicado no site em 24.10.2016
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Diz na Sagrada Escritura:
“Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará a um e amará a outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. (São Mateus 6, 24)
Quando algum anti-clerical, assecla do comunismo, ou mesmo algum católico ao avesso ataca a Igreja acusando-a de ser rica de acumular bens, qualquer católico que tenha o mínimo de formação se apressa em defender a Santa Igreja demonstrando a insensatez destas e de semelhantes afirmações, pois afinal todo patrimônio artístico e cultural acumulado no decorrer dos séculos não é algo “negociável”, mas sim patrimônio de todos os cristãos e da humanidade.
Mas devemos distinguir entre pobreza da Igreja Cristo e a pobreza que deveriam viver os homens da Igreja de Cristo, especialmente a hierarquia e os membros de vida consagrada.
É possível defender que a Igreja de Cristo é pobre, mas verdadeiramente não é possível defender que os homens da Igreja são pobres, porque de fato boa parte da hierarquia tem um padrão de vida muito superior ao do povo simples, possuem confortos e regalias que a maior parte das pessoas sequer imaginam.
(Lembrando: Em Vitória ES, padre comprou carro de luxo e disse que é apenas para exercício da função. Fiéis fotografaram o carro do padre, avaliado em R$ 86 mil reais)
Colocando a parte aqueles que buscam viver a simplicidade e a pobreza retratados no Santo Evangelho, torna-se muito difícil enxergar a pobreza de Cristo na vida daqueles que a Ele são consagrados. São muitos benesses na vida daqueles que decidiram deixar tudo para seguir a um mestre que não tinha “nenhum lugar onde reclinar a cabeça”. Infelizmente, muitos não consideram o fato de que nosso Deus nasceu numa manjedoura e morreu sem nada em uma cruz.
A busca, o acúmulo ou o apego aos bens da terra por parte de muitos eclesiásticos fez com que muitas pessoas perdessem a fé no céu. É preciso bater no peito e reconhecer que talvez a apostasia e o esfriamento de muitas pessoas se deve ao fato de nós padres não as termos ajudado a crer- pela nossa pobreza e simplicidade – que tudo na terra é passageiro, e que o que realmente interessa é o Céu.É paradoxal e vergonhoso olhar para a pobre gruta de Belém – bem como para as casas da maioria de nosso povo – e ao mesmo tempo para os palácios e mansões de alguns bispos e padres…
(Mansão do Arcebispo de Atlanta, nos EUA, estava avaliada em 2,2 milhões de dólares)
Nosso coração contristado insiste em perguntar: “onde está a pobreza de Cristo? Por que carros tão caros? Por que roupas finas? Por que? Se o clero e os consagrados a Deus deixaram tudo por amor a Deus não deveriam ser pobres e simples nas coisa materiais e ricos unicamente da graça de seu senhor ?…
A verdade é que a força evangelizadora da pobreza de Cristo ainda está por ser descoberta por boa parte dos homens da Igreja. Que nossos leigos nos absolvam deste grave pecado e desta escandalosa incoerência e rezem para que o clero e os consagrados a Deus se convertam em cópias mais fiéis de Jesus que com sua extrema pobreza e simplicidade “desmontou” a lógica deste mundo e nos mostrou do que devemos ser realmente ricos.
Padre Rodrigo Maria, escravo inútil da Santíssima Virgem
Fonte: http://www.padrerodrigomaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Eles amam as ofertas e andam atrás do proveito próprio; não fazem justiça ao órfão, e a causa da viúva não é evocada diante deles. Voltarei contra ti a minha mão, e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza". (Isaías 1, 23)
"Pode o homem enganar o seu Deus? Por que procurais enganar-me? E ainda perguntais: Em que vos temos enganado? E vereis de novo que há uma diferença entre justo e ímpio, entre quem serve a Deus e quem não o serve". (Malaquias 3, 8)
“Porque estes tais não servem a Cristo, Nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras melífluas e lisonjeiras seduzem os corações dos inocentes”. (Romanos 16,18)
“Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará a um e amará a outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. (São Mateus 6, 24)
"Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições. Mas tu, ó homem de Deus, foge desses vícios e procura com todo empenho a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão". (I Timóteo 6, 10-11)
"Aqueles que ambicionam tornar-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição". (I Timóteo 6, 9)
Em La Salette - França, 1846, Aparição reconhecida pela Igreja, disse Nossa Senhora...
“Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por sua má vida, por suas irreverências e por sua impiedade em celebrar os santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, às honras e aos prazeres, se converteram em cloacas de impurezas” - (isso em 1846, imaginem agora). Que com suas infidelidades e sua má vida crucificam de novo ao Meu Filho!"
O Santo Padre Pio resume numa frase estes maus servidores: "O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um demônio. Ou santifica, ou arruína".
O Papa São Pio X, dizia: “Um padre santo faz o povo santo e um padre que não é santo, podemos chamá-lo não inútil, mas até de perigoso para o próximo”.
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