21.09.2018 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Publicado no site em 28.05.2017
Pureza, inocência, compaixão, amor ao próximo... quando deixamos de ser criança e nos tornamos um adulto, qual o papel destes sentimentos em nossas vidas? E se por acaso eles se perderam em algum ponto de nossa jornada, por que não deixamos nos inspirar pelas crianças para que possamos recuperá-los?
Um experimento social nos Estados Unidos resolveu testar o lado 'humano' das crianças. Nele, os pais dão dinheiro para seus filhos comprarem sorvete em um carrinho estacionado na calçada e mantém certa distância enquanto os pequenos fazem o seu caminho até o vendedor.
No entanto, no meio do caminho, as crianças se veem em um dilema. De um lado, está o trailer repleto de guloseimas. Mas do outro, está um morador de rua faminto pedindo dinheiro para que possa comprar algo para comer.
E agora, comprar o sorvete ou ajudar o mendigo necessitado? O vídeo abaixo mostra exatamente o que cada uma das crianças decidiu. Fonte: http://bestofweb.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Declarou Santa Teresa de Calcutá:
Cristo disse: «Tive fome e destes-Me de comer» (Mt 25, 35). Teve fome não só de pão, mas também da estima acolhedora que nos permite sentirmo-nos amados, reconhecidos, sermos alguém aos olhos de outrem. Foi desprovido não só da Sua roupa, mas também da dignidade e do respeito humano pela grande injustiça cometida para com o pobre, que é precisamente o ser-se desprezado por ser pobre. Foi privado não só de um teto, mas também sofreu as privações por que passam os encarcerados, os rejeitados e os escorraçados, aqueles que vagueiam pelo mundo sem ter ninguém que se importe deles. Ele está escondido ali, naquela pessoa. Jesus, oculto no mais pequenino dos irmãos (Mt 25, 40), não só cheio de fome por um bocado de pão, mas também por amor, por reconhecimento, por ser tido como alguém com valor".
"Os pobres têm sede de água, mas também de paz, de verdade e de justiça. Os pobres estão nus e têm necessidade de roupas, mas também de dignidade humana e de compaixão para com os pecadores. Os pobres estão sem abrigo e têm necessidade de um abrigo feito de tijolos, mas também de um coração alegre, compassivo e cheio de amor. Eles estão doentes e têm necessidade de cuidados médicos, mas também de uma mão amiga e de um sorriso acolhedor...
Os excluídos, os que são rejeitados, os que não são amados, os prisioneiros, os alcoólicos, os moribundos, os que estão sós e abandonados, os marginalizados, os intocáveis e os leprosos [...], os que estão na dúvida e confusos, os que não foram tocados pela luz de Cristo, os que têm fome da palavra e da paz de Deus, as almas tristes e angustiadas [...], os que são um fardo para a sociedade, os que perderam toda a esperança e a fé na vida, os que se esqueceram como se sorri e os que já não sabem o que é receber um pouco de calor humano, um gesto de amor e de amizade – todos eles se voltam para nós para serem reconfortados. Se lhes viramos as costas, viramos as costas a Cristo". (Carta às Irmãs Missionárias da Caridade, em 10/04/1974)
Diz na Sagrada Escritura:
"Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas". (São Mateus 22, 37-40)
"Se alimentares os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno. O Senhor te guiará constantemente, alimentar-te-á no árido deserto, renovará teu vigor. Serás como um jardim bem irrigado, como uma fonte de águas inesgotáveis". (Isaías 58, 9-11)
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