22.08.2018 -
O Papa Francisco espalhou a falsidade de que a Amoris Laetitia, que aceita o divórcio e o recasamento, está “em continuidade (sem rupturas)” com o magistério católico.
Essa falsa afirmação está contida numa carta que escreveu no dia 1 de agosto de 2017 ao teólogo britânico Stephen Walford, agora publicada como prefácio do seu novo livro sobre Amoris Laetitia.
Francisco alega que “toda a Igreja” esteve envolvida na Amoris Laetitia. Mas a verdade foi o contrário. As partes heréticas do documento não obtiveram uma maioria qualificada no Sínodo da Família, nem em 2014, nem em 2015, e encontraram uma forte oposição no clero e nos leigos católicos.
Alegando que a Amoris Laetitia “segue a clássica doutrina de São Tomás de Aquino”, Francisco repete uma declaração errada que já tinha feito em setembro de 2017.
Conceituados académicos provaram já que a Amoris Laetitia faz citações erradas e abusivas de São Tomás de Aquino.
Um exemplo é o número 301, onde Francisco insinua que São Tomás apoia a ideia de que as pessoas pudessem tornar-se santos ainda que continuando a agir de forma contrária a algumas virtudes.
São Tomás porém refere-se a pessoas que se arrependem dos pecados do passado e seguem no cumprimento da lei moral ainda que com alguma dificuldade.
A edição original deste texto foi publicada em Gloria.tv News a 21 de agosto de 2018.
Tradução: odogmadafe.wordpress.com
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