Apostasia: supostos católicos no Canadá ordenam mulheres e homem casado


28.05.2007 - Cinco mulheres e um homem casado foram "ordenados" padres e diáconos em uma cerimônia em Toronto, no Canadá, por uma mulher que é um bispo católico, em um desafio à doutrina aceita pela Igreja Católica Apostólica Romana.

O Vaticano diz, contudo, que não vai reconhecer nem as ordenações nem o grupo responsável por elas.

A cerimônia foi realizada em uma igreja protestante no subúrbio de Toronto conhecida por sua posição liberal.

No prédio havia uma multidão de pessoas entusiasmadas, que assistiram ao ritual presidido por Patricia Fresen, uma das personalidades mais conhecidas do movimento por mulheres sacerdotes na Igreja Católica.

Fresen, uma cidadã sul-africana que hoje vive na Alemanha, foi "ordenada" em uma cerimônia secreta na Espanha em 2003.

Mas a arquidiocese de Toronto disse que a organização responsável pelas ordenações não é afiliada e não tem diálogo com a Igreja Católica Romana.

Segundo a instituição, a ordenação de padres é um sacramento que não pode ser mudado.

Mas os bispos do movimento pela ordenação de mulheres dizem que são parte válida do apostolado da igreja, porque bispos católicos com boa reputação as ordenaram secretamente.

Segundo Fresen, esses bispos "acreditam que é injusto e pecaminoso excluir as mulheres da ordenação".

Fonte: 24 Horas News

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Nota do Portal Anjo

Papa Bento XVI reafirma celibato para padres

16.11.2006 - O vaticano reafirmou o celibato para os padres durante uma reunião com o papa Bento XVI na quinta-feira, que discutiu os pedidos de padres casados que desejam voltar à atividade do ministério.

Um comunicado do Vaticano afirmou que "o valor da escolha do celibato de acordo com a tradição católica foi reafirmado como necessário para uma formação humana e cristã sólida, seja para seminaristas como para padres que já tenham sido ordenados".

O Papa se reuniu por três horas com 20 chefes de departamentos do Vaticano para debater uma estratégia para lidar com um arcebispo africano que fundou um movimento de padres que deixaram as atividades eclesiásticas para se casar e desejam voltar ao clero.

Essa inédita reunião ocorreu cerca de dois meses depois de o arcebispo Emanuel Milingo, antiga autoridade do Vaticano, estimular os fantasmas de um cisma moderno ao ordenar quatro homens casados em Washington. Ele foi excomungado.

O Vaticano disse nesta semana, em nota, que o Papa e seus assessores fariam "uma reflexão sobre os pedidos de dispensa da obrigação do celibato e sobre os pedidos de readmissão ao ministério clerical dos padres que haviam se casado".
Segundo a lei canônica, um homem autorizado a deixar o clero, em um processo chamado de laicização, precisa receber do Papa uma dispensa em separado do seu voto de castidade.
Muitos homens, no entanto, se casaram sem essa dispensa e agora tentam regularizar sua situação na Igreja. Autoridades do Vaticano vinham dizendo que nenhuma decisão importante deveria ser tomada imediatamente após a reunião. Uma dessas autoridades disse que o evento serviria como "estudo da situação" depois da "desobediência" de Milingo.

Convenção dos padres casados
Milingo rejeitou sua excomunhão e pretende reunir mais de mil padres casados - com as respectivas esposas - entre 8 e 10 de dezembro em Nova York. Defensores do direito dos padres ao casamento e do celibato opcional dizem que a medida atrairia mais homens para os seminários, reduzindo a falta de padres em muitas partes do mundo.
Os padres podiam se casar no primeiro milênio da era cristã. O celibato foi imposto no Segundo Concílio de Latrão, em 1139. Em carta aberta ao Papa, divulgada há duas semanas, Milingo disse que "mais de 150 mil padres casados estão esperando e dispostos a servir" à Igreja.

"Esses homens já são treinados e experimentados em teologia e no ministério, e muitos têm anos de experiência como homens casados. São homens que amaram suas esposas e criaram famílias. Eles deveriam ser chamados imediatamente de volta ao ministério", disse ele.
"A própria vida da Igreja está em risco. Sem padres, não há missa ou eucaristia. A eucaristia é o centro da fé e da experiência católico-cristã. Sem eucaristia não há Igreja", escreveu Milingo. Alguns homens que deixaram a batina para se casar agora são viúvos ou separados, com filhos adultos, e querem voltar aos altares.
Milingo não só defende o fim do celibato como se casou em 2001 numa cerimônia coletiva da Igreja da Unificação, do reverendo Sun Myung Moon. A união nunca foi reconhecida pelo Vaticano, e Milingo posteriormente voltou à fé católica.

Fonte: Terra notícias


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