02.05.2018 -
Em recentes entrevistas dadas nos últimos dias, o cardeal Reinhard Marx, Arcebispo de Munique e presidente da Conferência Episcopal Alemã, defendeu a figura de Karl Marx, considerado o pai do comunismo.
(Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens! São Mateus 16, 23 - "Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus" (São João 12, 43).
Em duas entrevistas concedidas para o Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung e RPOnline, o cardeal indica que Marx podia ver que "prosperidade e lucro não devem reger a sociedade".
O cardeal diz que ficou profundamente impressionado ao ler o trabalho mais importante de Karl Marx, "Capital", que ele considera escrito "com uma ótima linguagem".
O cardeal alemão deplora as "enormes desigualdades sociais e danos ecológicos que são o resultado da dinâmica capitalista". O fato de que isso tenha melhorado "não é uma conquista do capitalismo, mas o resultado de uma luta contra esses excessos". Este conhecimento também foi devido, de acordo com o cardeal, a Karl Marx.
O presidente da conferência episcopal alemã vai além, chamando Karl Marx, "um dos primeiros sociólogos sérios, ele pode ser muito útil à luz dos conflitos atuais, revoluções e guerras que têm suas raízes na injustiça econômica".
O cardeal também assegura que a doutrina social católica "trabalhou arduamente" desde Marx, daí as palavras de Oswald von Nell-Breuning: "Estamos todos sobre os ombros de Karl Marx".
Além disso, o cardeal acredita que Marx não pode ser acusado dos crimes cometidos pelo comunismo durante o século passado e o atual.
Esse posicionamento do Cardeal Marx vem logo após Monsenhor Marcelo Sánchez Sorondo, presidente da Pontifícia Academia das Ciências, garantir que a ditadura comunista chinês tem melhor realizado ensinamento social católico.
Visto em: www.infocatolica.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Reinhard Marx, este "lobo (cardeal) em pele de cordeiro", pode elogiar e defender o "pai" do comunismo, Karl Marx. Aliás os dois tem até o mesmo sobrenome "Marx", uma estranha coincidência.
Quem sabe este "cardeal", por ser de fato um "comunista camuflado" dentro da Igreja, tenha se oposto a colocar a Cruz de Cristo, em lugares públicos no seu País, confome publiquei em...
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Lembrando que a "Verdadeira" Santa Igreja Católica, sempre condenou o comunismo.
Encíclicas dos Papas condenam o comunismo/socialismo.
Quadragessimo Anno, Encíclica Papal, (1931), o Papa Pio XI afirmou que: "o socialismo quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como «ação», se é verdadeiro socialismo, [...] não pode conciliar-se com a doutrina católica; pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã. [...] E se este erro, como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca negaram, funda-se contudo numa própria concepção da sociedade humana, diametralmente oposta à verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista".
Encíclica Divini Redemptoris (1937), o Papa Pio XI defendeu que o comunismo ateu é um "sistema cheio de erros e sofismas, igualmente oposto à revelação divina e à razão humana; sistema que, por destruir os fundamentos da sociedade, subverte a ordem social, que não reconhece a verdadeira origem, natureza e fim do Estado; que rejeita enfim e nega os direitos, a dignidade e a liberdade da pessoa humana".
Mater et Magistra (1961), o Papa João XXIII reafirmou que "entre comunismo e cristianismo, [...] a oposição é radical, e acrescenta não se poder admitir de maneira alguma que os católicos adiram ao socialismo moderado: quer porque ele foi construído sobre uma concepção da vida fechada no temporal, com o bem-estar como objetivo supremo da sociedade; quer porque fomenta uma organização social da vida comum tendo a produção como fim único, não sem grave prejuízo da liberdade humana; quer ainda porque lhe falta todo o princípio de verdadeira autoridade social."
Qui pluribus (1846), o Papa Pio IX afirmou que: "Essa doutrina nefasta do chamado comunismo, sumamente contrária ao próprio direito natural, a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical dos direitos, das coisas, das propriedades de todos e da própria sociedade humana"
Papa Pio IX, Encíclica Noscitis et Nobiscum, 8 de dezembro de 1849: “Transtorno absoluto de toda ordem humana ... tampouco conheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abonminável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados hajá por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda ordem humana as coisas".
Ano 1878, 28 de dezembro, Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris: “O socialismo diverge diametralmente da Religião Católica”. Acta Leonis XIII, vol. I, pág. 40), assim descreveu distinta e expressamente esses mesmos erros: “Peste mortífera, que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo”.
Encíclica Diuturnum Illud, Ano de 1881, 29 de junho, Papa Leão XIII (1878-1903): “ ... o comunismo, o socialismo, o nihilismo, monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte”.
Encíclica Rerum Novarum (1891), o Papa Leão XIII declarou que: "a teoria socialista da propriedade coletiva deve absolutamente repudiar-se como prejudicial àqueles membros a que se quer socorrer, contrária aos direitos naturais dos indivíduos, como desnaturando as funções do Estado e perturbando a tranquilidade pública".
Ano 1914, 1 de novembro, Papa Bento XV (1914-1922), Encíclica Ad Beatissimi Apostolorum: “Não é nossa intenção aqui repetir os argumentos que demosnstram calramente os erros do socialismo e de doutrinas semelhantes. Nosso predecessor, Leão XIII, muito sabiamente já o fez em encíclicas verdadeiramente memoráveis; e Vós, Veneráveis Irmãos, tomareis o maior cuidado para que esses graves preceitos não sejam jamais esquecidos, mas, sempre expostos com clareza e inculcados nas associações católicas e congressos, em sermões e nas imprensa católica”.
Na encíclica Centesimus Annus (1991), o Papa João Paulo II, atualizando os princípios da Rerum Novarum, salientou que "o erro fundamental do socialismo é de carácter antropológico. De fato, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo económico-social, enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção, da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem ou do mal. O homem é reduzido a uma série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de decisão moral, que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta errada concepção da pessoa, deriva a distorção do direito, que define o âmbito do exercício da liberdade, bem como a oposição à propriedade privada. [...] Se se questiona ulteriormente onde nasce aquela errada concepção da natureza da pessoa e da subjectividade da sociedade, é necessário responder que a sua causa primeira é o ateismo. [...] O referido ateísmo está, aliás, estritamente conexo com o racionalismo iluminístico, que concebe a realidade humana e social do homem, de maneira mecanicista".
O Catecismo da Igreja Católica (1992) afirma que "a Igreja rejeitou as ideologias totalitárias e ateias, associadas, nos tempos modernos, ao «comunismo» ou ao «socialismo»".
Visto em: ratioetvita.blogspot.com.br
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