11.03.2018 -
O comitê preparatório inclui bispos com idéias claramente radicais. O sínodo da Amazônia de 2019, o tema oficial é "Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral", e abordará as dificuldades de uma região afetada pela pobreza, a destruição do meio ambiente e a falta de clero para cobrir uma vasta área. Vários bispos e teólogos da região amazônica propuseram "sacerdotes casados". Enquanto os adeptos do movimento vêem isso como uma resposta prática necessária à falta de sacerdotes, os críticos dizem que é uma maneira "clandestina" de minar o celibato clerical na Igreja.
Esse debate é susceptível de aquecer, pois dois dos membros do comitê são proeminentes "patrocinadores" dos sacerdotes casados e parecem estar abertos à "ordenação das mulheres", uma idéia que a Igreja descartou decisivamente. Um membro do comitê, o bispo Erwin Kräutler, ex bispo do Xingu no Brasil, falou com o papa Francisco em 2014 e 2015 sobre a possibilidade de ordenar homens casados.
Seu lugar na comissão provavelmente significa que as "propostas" estarão na vanguarda quando os bispos se encontrarem em Roma.
O bispo Lobinger, diz que o bispo Kräutler citou com aprovação, foi pioneiro na idéia de "viri probati": homens mais velhos na comunidade que serão ordenados a realizar um ministério especial. Do ponto de vista do bispo Lobinger, eles poderiam ser casados, sem mesmo ir ao seminário.
Se isso soar "radical", é isso mesmo que é. E o seu passado torna ainda mais óbvio: a noção de "viri probati" foi um conceito favorito de teólogos que desejam reescrever a ideia do sacerdócio. Leonardo Boff, que afirma ter ajudado Francisco a escrever "Laudato Si', argumentou que a Igreja "simplesmente não pode ... manter suas proibições tradicionais"também sobre as sacerdotisas. (mulheres que poderão ser ordenadas)
"Reconstituição" do sacerdócio em um modelo de "viri probati" é visto como um prelúdio para mulheres sacerdotes: Boff citou com aprovação um colega teólogo dizendo: "Só quandofoi transformado de dentro, e reconstituída em relação ao comunidade como um todo, poderia se tornar algo transferível para as mulheres. É notável que o bispo Lobinger, pioneiro da "viri probati", escreveu que "porque a maioria dos líderes locais comprovados são mulheres, embora a atual lei da igreja não permita isso".
O bispo Kräutler, que estará no comitê do sínodo, parece ter opiniões semelhantes. Ele disse a "Die Presse", em 2014, que a porta para as mulheres "sacerdotes" não estava permanentemente fechada.
"Sim", respondeu o bispo Kräutler, " Algo menos controverso, mas mais proeminente, é outro membro do comitê, o cardeal Claudio Hummes, amigo do papa Francisco, que levantou a possibilidade de padres casados, segundo Boff,
O cardeal fez um pedido especial para os sacerdotes que, depois de deixar o sacerdócio, agora estavam casados, para que pudessem retornar ao ministério ativo. Quanto a outras opiniões do cardeal Hummes sobre o sacerdócio, ele disse em 2014 que a Igreja poderia repensar a ordenação das mulheres. (Quando solicitado na mesma entrevista se Jesus Cristo apoiaria o casamento gay, ele disse que não sabia).
O comitê sinodal também inclui ex-colaboradores do Papa Francisco, como o arcebispo Pedro Jimeno e o cardeal Carlos Retes, que trabalharam com o Papa na declaração de Aparecida, emitida pelos bispos latino-americanos em 2007.Quase todos os membros do comitê são bispos sul-americanos . Os outros são dois oficiais do Vaticano, o cardeal Peter Turkson e o arcebispo Paul Gallagher;uma freira, María Irene Lopes dos Santos, que representa homens e mulheres religiosos da região; e um leigo, Mauricio López, secretário executivo da Rede Eclesial Pan-Amazônica.
O sínodo provavelmente abordará questões de pobreza e exploração.Mas, assim como o sínodo de 2014-15 foi dominado por questões sobre divórcio e comunhão, é bem possível que algumas propostas muito estranhas sobre o sacerdócio dão sombra à reunião de 2019.
Visto em: religionlavozlibre.blogspot.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Sabemos que Francisco é um "antipapa", amante das modas e novidades do mundo, que declarou que todos alcançam a salvação nas suas próprias religiões e seitas. Essa é a religião que o Anticristo deseja, que serve e adora a "deuses estranhos", que todos os caminhos levam a Deus.
Francisco e seus "lobos em pele de cordeiro", que pregam um anti-evangelho, seguem com seu plano "maligno" de uma revolução na Igreja. Devemos previamente denunciar que estamos de "olhos bem abertos", aos seus planos perversos de revolucionar a Igreja, para agradar aos homens e não a Deus.
A cada dia isto fica muito visivel, escancarado a olhos vistos. Quem quiser continuar seguindo o erro, depois terá que obrigatoriamente prestar contas por não ter defendido com zelo a VERDADE.
"Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar". (II Tessalonicenses, 2, 10)
"Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal". (II Tessalonicenses, 2, 12)
Sobre o celibato, vamos lembrar...
O Papa Paulo VI afirmou: “O celibato sacerdotal, que a Igreja guarda desde há séculos como brilhante pedra preciosa, conserva todo o seu valor mesmo nos nossos tempos, caracterizados por transformação profunda na mentalidade e nas estruturas” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 01).
“A verdadeira e profunda razão do celibato é, como já dissemos, a escolha duma relação pessoal mais íntima e completa com o mistério de Cristo e da Igreja, em prol da humanidade inteira. Nesta escolha há lugar, sem dúvida, para a expressão dos valores supremos e humanos no grau mais elevado” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 54).
Também nos recorda, que hoje em dia, em todo o âmbito social, somos confrontados com uma mudança de mentalidade, um movimento rebelde, que deseja apoderar-se de "toda a Igreja", e aos poucos essas ideologias mundanas atingem membros, mesmo do clero, que desejam aplicar esses pensamentos "mundanos" na Igreja. Essa invasão foi muito bem esclarecida por Paulo VI, ao dizer que: “Por alguma brecha a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus: existe a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietação, o confronto. Não se tem mais confiança na Igreja; põe-se confiança no primeiro profano que nos vem falar em algum jornal ou em algum movimento social, para recorrer a ele pedindo-lhe se ele tem a fórmula da verdadeira vida. E não advertimos, em vez disso, sermos nós os donos e os mestres. Entrou a dúvida nas nossas consciências, e entrou pelas janelas que deviam em vez disso, serem abertas à Luz…” (Discurso em 29 de Junho de 1972)
O Catecismo da Igreja Católica assim nos diz: “Todos os ministros ordenados da Igreja latina, com exceção dos diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem como celibatários e querem guardar o celibato ‘por causa do Reino dos Céus’ (Mt 19,12). Chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a ‘cuidar das coisas do Senhor’, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com coração alegre, ele anuncia de modo radiante o Reino de Deus” (§1579).
Dizia São João Maria Vianney: “Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo”. E ainda: “Se a Igreja não tivesse o sacramento da ordem, não teríamos entre nós Jesus Cristo”.
Só resta também lembrar novamente o seguinte...
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre:
"Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário. E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu!”
Diz na Sagrada Escritura:
"Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sutilezas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo" (Colossenses 2, 8).
"Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si" (II Timóteo 4, 3).
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