16.12.2017 -
Na cidade de Roccasecca, no sul de Roma, onde nasceu São Tomás de Aquino, na igreja a ele consagrada foi aberta uma amostra dedicada ao fundador do comunismo chinês Mao Tsé-Tung.
Murais do grande perseguidor da Igreja, Mao Tsé tung, na Capela de São Tomás de Aquino, na cidade natal do Santo
O absurdo não tem pé nem cabeça, mas faz parte da ofensiva do terrorismo da blasfêmia e foi informado pelo jornal local “La Provincia”.
Para maior acinte, a amostra foi montada na igreja de São Tomás de Aquino, do século XIII. Os promotores imaginaram um artifício para tentar driblar a oposição – aliás, previsível – dos habitantes chocados e ofendidos.
A amostra levou o título em inglês “If I were Mao” (“Se eu fosse Mao”) e expunha fotos de sósias do cruel ditador marxista chinês.
Para todos os efeitos, quem entrava na igreja a encontrava recoberta de fotos representando o grande perseguidor da Igreja na China.
A indignação dos habitantes de Roccasecca explodiu nas redes sociais e externou-se nas ruas e praças da cidade.
Para os católicos não havia dúvida: era uma profanação: “Um perseguidor dos cristãos exaltado na igreja? Será que ficamos loucos?! Tentem fazer isso numa mesquita!” – comentava um vizinho.
As fotografias gigantes de Mao cobriam as paredes do templo sagrado, ofendendo estridentemente o senso católico. Era a casa de Deus sendo profanada por efígies de quem combateu encarniçadamente a Igreja Católica, por vezes mandando degolar os fiéis de público, no intento de extinguir o Cristianismo para sempre.
O prefeito Sacco apelou para o sofisma presente na boca do terrorismo da blasfêmia: trata-se apenas de um percurso artístico-cultural. Nesse percurso há mais duas exibições previstas: uma sobre o Ganges, rio sagrado do hinduísmo e do budismo, e outra sobre Cuba. Velho paganismo e neopaganismo de braços dados.
As amostras ofensivas foram financiadas pela Regione Lazio, comparável a um governo estadual brasileiro.
Os sósias de Mao que posaram para as fotos são atores chineses especializados em imitar o chefe máximo do materialismo comunista da China, onde ele é paradoxalmente cultuado como uma espécie de semideus.
Esses atores recorrem até à cirurgia plástica para se parecerem mais com um Mao Tsé-Tung redivivo.
Nessa igreja – e isto atinge um máximo de profanação – estão o Santíssimo Sacramento e um Cristo crucificado venerado pela população.
O pároco mostrou-se plenamente de acordo e disse ao prefeito que não tinha nada de inconveniente.
“Tudo foi combinado com a paróquia. Não há imagens ofensivas à sacralidade do local”, sofismou o prefeito.
Com todos os terremotos que varreram essa região italiana nos últimos anos, não causará surpresa se a natureza em cólera se abater sobre a cidade.
Fonte: lumenrationis.blogspot.com.br
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