27.11.2017 -
A celebração do Natal na Europa este ano já reflete o que parece ser uma tendência irreversível de “inclusão”. Alguns casos exemplificam bem que, em algum ponto, já se perdeu a noção do limite.
A Igreja da Noruega – luterana – até o início do ano era a religião oficial do país. Apesar da formalização de um Estado laico, ela continua a ser totalmente financiada pelo governo e tem fortes vínculos com ele. Obviamente, os eventos de Natal em escolas públicas ainda são bastante religiosos.
Por isso, os cristãos ficaram chocados quando foi divulgado que algumas escolas, como a Stigeråsen, na cidade de Skien, este ano, além da leitura de versos da Bíblia por parte dos alunos, incluirão um trecho do Alcorão. A justificativa é que a festa cristã é focada em Jesus, a quem o Islã também considera um profeta, embora não o aceite como Filho de Deus.
Não ficou claro como os professores “conseguem achar que Allah e o Alcorão tem algo a ver com o Natal”, ressaltou o Gatestone Institute, que vem denunciando a rápida islamização cultural europeia.
Para o Gatestone, esses “esforços multiculturalistas irão arruinar o Natal”. O VG, maior jornal da Noruega, fez uma “checagem de fatos” e confirmou que o relato era verdadeiro. A exposição dessa notícia gerou revolta em muitos cristãos noruegueses. Procurada pela imprensa, a secretária de educação da Skien, Grete Gjelten, argumentou que a decisão de incluir os versos do Alcorão, era para “criar respeito e compreensão entre diferentes religiões”, uma vez que há alunos da escola que não são cristãos.
Mas esse não é um caso isolado. A Tesco, uma rede multinacional de supermercados com mais de 6800 lojas, incluiu no comercial natalino desse ano duas mulheres islâmicas comprando um peru para comemorarem o Natal. A propaganda aliás, mostra vários tipos de famílias, incluindo um casal homossexual. Só não mostra cristãos comemorando a festa que deveria ser cristã.
Pelas redes sociais, cristãos protestaram contra a sutil, mas clara, tentativa de islamizar algo que sequer é mencionado pelo Alcorão. Alguns propuseram um boicote à empresa pois identificaram que ela está promovendo uma islamização da cultura do país.
A Tesco rebateu, afirmando que sua visão de Natal é “inclusiva”, por isso o lema deste ano é “todos são bem-vindos”.
O que a rede de supermercados ignora é que muçulmanos comemorem o Natal é algo proibido pela sua religião. Para alguns líderes islâmicos, o ato de simplesmente desejar “Feliz Natal” é algo pior do que fornicação ou assassinato.
O imã Abu Mussab Wajdi Akkari, nascido no Líbano, ensina que um muçulmano celebrar o Natal é o “pior crime”. Isso seria participar de uma “religião falsa” e a pior forma de paganismo.
O imã se refere a shirk que significa idolatria e kufr que significa descrença. Portanto, envolver-se de alguma forma com o Natal é tanto idolatria quando um ato de descrença. Isso é consistente com o tafsir (interpretação ou exegese) do Alcorão que diz que lutar contra cristãos e judeus é legal pois eles são idólatras e descrentes. Visto em Gospel Prime
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