15.11.2017 -
Uma comunidade rural do sul da China está obrigando os cristãos da região a retirar das suas casas os retratos de Jesus Cristo, cruzes e outros símbolos religiosos para substituí-los por quadros com a imagem do presidente Xi Jinping.
Milhares de fieis da comarca de Yugan, parte da província de Jiangxi, seguiram a ordem das autoridades locais, que fizeram ameaças de cortar os benefícios econômicos destinados aos mais pobres, informou nesta terça-feira o jornal South China Morning Post.
“Muitos camponeses são ignorantes, acreditam que Deus é seu salvador, mas depois do trabalho dos líderes se darão conta dos seus erros e verão que já não devem depender de Jesus, mas sim do Partido Comunista para a ajuda”, destacou o presidente de uma das assembleias locais, Qi Yan, em entrevista à publicação.
De acordo com o oficial, mais de 1.000 retratos do presidente chinês foram distribuídos pela região, que concentra cerca de 6.000 cristãos.
Pouco mais de 10% da população de Yugan é composta de cristãos. Uma proporção similar da cidade, que conta com mais de um milhão de habitantes, vive abaixo da linha da pobreza, apontam os dados oficiais. Yan alega que o moradores não são obrigados a excluir todos os ícones religiosos de casa. “Apenas pedimos a eles para que removam a imagem do centro de seus lares”, justificou o oficial, que adicionou que “eles ainda podem exibir os símbolos em outros quartos, mas o que requisitamos é que não se esqueçam de demonstrar em suas salas principais a gentileza do Partido”.
O foco das autoridades, segundo Yan explicou ao South China Morning Post, é esclarecer as medidas tomadas pelo Partido Comunista para o progresso e ensinar “o quão preocupado Jinping está com o bem-estar da população”. “Muitas famílias mergulharam na pobreza devido a doenças na família. Alguns recorreram acreditar em Jesus para encontrar a cura”, disse o oficial, para então concluir: “Tentamos dizer que a doença é algo físico, e quem realmente pode ajudá-los é o Partido Comunista e o secretário-geral Xi”.
Estima-se que a comunidade cristã na China seja maior que o número de filiados do Partido Comunista, que conta com 90 milhões de membros em suas fileiras. Durante o regime de Xi Jinping, líder alçado à posição de governante chinês mais poderoso em 40 anos no último congresso da sigla, houve um aumento da repressão do governo, fundamentado no ateísmo, contra crenças religiosas. A remoção de cruzes e outros símbolos cristão no leste do país foi acompanhada de medidas de limitação da fé islâmica no noroeste, sob a justificativa da luta contra o jihadismo. Visto em: Veja noticias
============================
Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te estabeleci para seres luz das nações, e levares a salvação até os confins da terra" (Is 49,6). (Atos dos Apóstolos 13, 47)
"Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas as nações, e então chegará o fim" (São Mateus 24, 14).
"Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa. Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado; mas agora não há desculpa para o seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai" (São João, 15,18-23).
"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?" (Romanos 8, 35).
"Pois todos os que quiserem viver piedosamente, em Jesus Cristo, terão de sofrer a perseguição". (2 Tm 3, 12)
Veja também...
Os comunistas têm medo de Nossa Senhora de Fátima, garante Cardeal chinês
A cruel perseguição da Igreja Católica na China: O martírio dos católicos chineses
Video: Nossa Senhora de Fátima, em procissão nas ruas de Macau, na China