04.10.2017 -
14 de setembro de 2016
Apresentação
Prezado leitor, os belos pensamentos que se seguem, escritos pelo Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes FP(C), falam-nos sobre a eternidade feliz ou infeliz, gloriosa ou desgraçada, junto de Deus e dos santos ou junto dos demônios e dos condenados. A leitura atenta e meditada nos ajudará a endireitar o caminho para merecermos a eternidade feliz, junto de Deus.
Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor
01
Os santos, amigos íntimos de Deus, ficavam extasiados, encantados e consolados só em pensar na eternidade; enquanto que as pessoas más, que vivem longe de Deus, tremem e fogem apavoradas e irritadas dessa grande verdade.
02
A eternidade é a “casa” que espera a nossa alma logo após a morte: “Irá o homem para a casa da sua eternidade” (Ecl 12, 5). Cada segundo que passa... minuto... hora... dia.. semana... mês e ano... vamos nos aproximando dessa “casa”... é um caminhar apressado e sem retorno.
03
Fomos criados por Deus para vivermos nesse mundo por um determinado tempo. Após a morte, com alegria ou tristeza, “mergulharemos” na eternidade: Céu ou Inferno! Dependerá da nossa vida aqui na terra.
04
Cada ação que praticamos escolhemos onde passaremos a eternidade. Só existem duas eternidades: Céu e Inferno! Para a eternidade não existe a famosa desculpa do meio-termo... de ficar sobre o muro... Deus “pesa” cada ação.
05
O pensamento sobre a eternidade é consolador, mas é também aterrorizador; é de alegrar o coração, mas é também de arrancar lágrimas de desespero e de tristeza. Quem percorre o caminho do bem se sente seguro e confiante; mas aquele que trilha o caminho da maldade vive inseguro e amedrontado.
06
A eternidade nunca chega ao final... está sempre no princípio. É “inacreditável”... é “incrível”... é “espantoso”... mas é assim. O que é a eternidade? “Imagina uma coluna de bronze que chegue da terra ao céu, e supõe que, de mil em mil anos, uma avezinha vem roçá-la de leve com o bico por ela abaixo: quando essa coluna estiver gasta, a eternidade ainda estará no seu início” (Pe. Alexandrino Monteiro).
07
O pensamento sobre a eternidade já levou muitos rapazes ricos, famosos e cultos a deixarem a vaidade do mundo para viverem em desertos áridos e inabitáveis... entregues à oração e à penitência. O que é a eternidade? “Já viste, de certo, o mar. Pensa agora que, de século em século, se evapora uma gota desse grande repositório d’água. Pois bem: quando se começar a descobrir o fundo do oceano, a eternidade estará ainda no seu princípio!” (Pe. Alexandrino Monteiro).
08
Existe uma eternidade invejável! Existe outra eternidade que é lastimável! O Céu é a eternidade invejável... estar com Deus para sempre. O Inferno é a eternidade lastimável... estar com os demônios para sempre.
09
O Inferno é a eternidade do “nunca”. Nunca mais amar a Deus! Nunca mais amar a Virgem Maria! Nunca mais amar os Anjos e Santos! Nunca mais amar o próximo! Nunca mais o Céu! Nunca sem dores! Nunca sem demônios! Nunca sem fogo! Nunca sem chamas! Nunca sem tormentos!
10
O Céu é a eternidade do “sempre”. Amar a Deus para sempre! Adorar e louvar a Deus para sempre! Contemplar a belíssima face da Virgem Maria para sempre! Viver com os Anjos e Santos para sempre! Alegrar-se para sempre!
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Diante de nós existem duas eternidades: a feliz e a infeliz... o Céu e o Inferno. Somos livres para escolher a de glória ou a de tormentos... para onde “tombar”, aí permanecerá: “... e quando uma árvore cai, tanto ao sul como ao norte, no lugar onde cair, aí ficará” (Ecl 11, 3).
12
Existem duas eternidades, mas não existem duas felicidades. Para ser feliz no Céu é preciso sofrer aqui nesse mundo passageiro. Quem busca a felicidade efêmera da terra, sofrerá no Inferno para sempre: “Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante tua vida, e Lázaro por sua vez os males; agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado” (Lc 16, 25).
13
Quem percorre o caminha da santidade será santo... se salvará! Quem caminha nas trevas do erro e do pecado se condenará ao inferno. Quem morre longe de Deus será eternamente infeliz!
14
Não se prepara a eternidade após a morte, mas sim, durante essa vida passageira. Que eternidade estamos preparando com a vida que levamos? De alegria ou de tristeza? Somos livres para escolher: “O que o homem semear, isso colherá” (Gl 6, 7).
15
Feliz da pessoa que caminha com os olhos fixos no Céu e no Inferno... Céu para ser conquistado, e Inferno para ser evitado.
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “A eternidade é um sempre e um nunca!”
Fonte: www.filhosdapaixao.org.br
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