19.08.2017 -
O Secretário-Geral dos Bispos da Rússia, Monsenhor Igor Kovalevsky, apelou aos cristãos ocidentais para colaborar em manter viva a memória dos cristãos russos que deram suas vidas, durante o regime comunista da União Soviética.
"O sofrimento nas prisões soviéticas e campos de trabalho continuam a ser um problema para a toda a sociedade", disse o Bispo Kovalevsky ao The Tablet. "Construíram templos em honra daqueles que morreram pela fé, que merecem ser comparado aos mártires dos primeiros séculos do cristianismo". De acordo com o prelado, as histórias de testemunho e martírio de cristãos sob domínio soviético são universalmente conhecidas e respeitadas.
Alguns dados:
Monsenhor Kovalevsky disse que, durante o assim chamado "Grande Expurgo", da era de Stalin, foram assassinados 442 padres católicos e mais de 100.000 sacerdotes ortodoxos. Em adição para o martírio do clero, foram destruídos ou profanados, mais de 1.000 igrejas e capelas católicas. Mais de 900 monges, monjas e leigos deram suas vidas por causa de sua fé.
Estima-se que a perseguição política depois da Revolução, causou cerca de 21 milhões de mortes entre as ações de repressão e o terror da fome. Ele estima que mais de 200.000 pessoas foram presas em campos de concentração, um número que aumentou para um milhão de pessoas antes da Segunda Guerra Mundial e cerca meio milhão no início dos anos cinquenta. Documentos do sistema de campos de trabalho dão conta oficial de mais de um milhão de mortes.
Fonte: http://infocatolica.com (artigo traduzido)
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