22.07.2017 -
No coração deste conflito está a disputa territorial sobre o estado indiano de Jammu e Caxemira. Outro ponto da dimensão nuclear do conflito é o fato de as capacidades convencionais da índia superarem as do Paquistão, comunica o colunista do The National Interest Zachary Keck. Consequentemente, Islamabad adoptou uma doutrina nuclear de uso de armas táticas contra as forças da Índia para compensar sua superioridade, uma estratégia que lembra muito a doutrina militar da OTAN na oposição à União Soviética durante a Guerra Fria.
De acordo com o professor Vipin Narang, a diferença entre as estratégias da OTAN e do Paquistão é que o último utilizou seu escudo nuclear para encobrir o apoio aos ataques terroristas na Índia.
A Índia, porém, não respondeu, porque, de acordo com ele, os líderes indianos não sabiam onde ficava o limiar nuclear do Paquistão. Outro ponto aqui é que o Paquistão podia avaliar tais ações da Índia como expansivas e utilizar as armas nucleares.
Narang acrescentou que a Índia fez muito para garantir um ataque preventivo em caso de necessidade, reforçando as capacidades de reconhecimento e inteligência e adquirindo sistemas antimísseis, bem como mísseis para realizar um ataque de resposta, como os mísseis BrahMos produzidos juntamente com a Rússia, comunica o The National Interest.
Entretanto, Narang acrescentou que nenhuma das partes, de acordo com ele, quer entrar num conflito nuclear, por isso o cenário mais plausível é um ataque ao estilo de Mumbai, a que os líderes indianos terão que responder.
"É pouco provável que a Índia se arrisque a dar uma chance ao Paquistão de realizar um ataque nuclear maciço após uma resposta indiana à utilização de armas nucleares táticas pelo Paquistão. Em outras palavras, a utilização de armas nucleares táticas pelo Paquistão vai libertar a Índia para realizar um primeiro ataque abrangente contra o Paquistão", comunicou o antigo consultor da Segurança Nacional da Índia Shivshankar Menon nas suas memórias.
De acordo com o The National Interest, existe um fator que deve ser considerado pelos líderes indianos – a reação da terceira parte do triangulo nuclear da região que é a China. A China sempre foi o foco principal do programa nuclear indiano. Pequim também está cooperando com o Paquistão. Esta situação de multipolaridade é uma marca da segunda era nuclear. Fonte: br.sputniknews.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Sobre ti desencadearei a minha cólera; soprarei sobre ti o fogo do meu furor; eu te entregarei nas mãos de homens brutais, artífices de destruição. Serás presa das chamas; teu sangue correrá no meio da terra; não se recordará mais de ti, porque sou eu o Senhor, que falei". (Ezequiel 21, 36-37)
"Lamentai-vos, porque o dia do Senhor está próximo como uma devastação provocada pelo Todo-poderoso. Por causa disso deixam cair os braços; todos perdem a coragem; ficam cheios de terror... Tomados de convulsões e dores, eles se retorcem como uma mulher em parto. Olham uns para os outros e têm o rosto em fogo...
Eis que virá o dia do Senhor, dia implacável, de furor e de cólera ardente, para reduzir a terra a um deserto, e dela exterminar os pecadores. Nem as estrelas do céu, nem suas constelações brilhantes, farão resplandecer sua luz; o sol se obscurecerá desde o nascer, e a lua já não enviará sua luz. Punirei o mundo por seus crimes, e os pecadores por suas maldades. Abaterei o orgulho dos arrogantes e humilharei a pretensão dos tiranos. Tornarei os homens mais raros que o ouro fino, e os mortais mais raros que o metal de Ofir. Farei oscilar os céus, e a terra abalada será sacudida pela ira do Senhor Deus dos exércitos, no dia do seu furor ardente. Os chacais uivarão nos seus palácios, e os lobos, nas suas casas de prazer. Sua hora está próxima e seus dias estão contados". (Isaías 13)
"Mas farei passar este terço pelo fogo; purificá-lo-ei como se purifica a prata, prová-lo-ei como se prova o ouro. Então ele invocará o meu nome, eu o ouvirei, e direi: Este é o meu povo; e ele responderá: O Senhor é o meu Deus". (Zacarias 13, 9)
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