09.07.2017 -
“Nossa Senhora das Bombas” não é o nome de nenhuma devoção mariana oficial, mas, ainda assim, ela existe: o “apelido” foi dado pelo povo romano à imagem de Maria que permaneceu milagrosamente ilesa durante o bombardeio de 1º de março de 1944, que atingiu os edifícios junto à Praça do Santo Ofício, em Roma. Atravessava-se na época a Segunda Guerra Mundial.
Naquela tarde terrível, por volta das 20 horas, “explosões fortíssimas de seis bombas lançadas de um avião sacudiram os edifícios da praça. Os estilhaços penetraram nos apartamentos e despedaçaram quase todos os vidros, com exceção daquele que protegia a imagem de Nossa Senhora das Graças: ela permaneceu extraordinariamente intacta em meio a uma chuva abundante de disparos visíveis ao redor da efígie”, conforme o relato de J. S. Grioni.
A imagem é um afresco da escola do século XIX e representa a Virgem Maria com o Menino Jesus, venerada como Nossa Senhora das Graças e, depois desse episódio, conhecida popularmente também como “Nossa Senhora das Bombas”. A imagem fica entre o Palácio do Santo Ofício e a entrada do Pontifício Oratório de São Pedro, num trecho de muro rodeado por um pequeno jardim.
Depois dos eventos bélicos e do fato milagroso, o Oratório de São Pedro colocou a imagem em seu novo marco de mármore, cujos lados são protegidos por dois grandes anjos com escudos. A inscrição sob a imagem, aliás, declara: “Ab angelis defensa”, isto é, “Defendida pelos anjos”, em latim. Fonte: Aleteia
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