25.05.2017 -
O período em que a mãe tem mais intimidade com o filho, e em que o amor do filho pela mãe marca para a vida inteira, é exatamente o período em que o filho é pequeno, em que a mãe governa o filho e este vive da vida dela.
É também o período em que a efusão do carinho e do amor da mãe é tal, que todo o amor que ela terá pelo filho por toda a vida é um desdobramento desse amor que ela teve no tempo em que ele era uma simples criancinha em seus braços.
Considerem que a criancinha que brinca nos braços de Nossa Senhora — colocada naquela singeleza, simplicidade, intimidade, afabilidade e dependência em relação a Ela — é Deus Onipotente, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. É algo de realmente maravilhoso e insondável.
Imaginem o que significa a Santíssima Virgem brincar em seu colo com o próprio Deus, cuja majestade e santidade são imensas, mas refletidas num menino. Tal é a bondade d’Ele, tal é a pequenez que Ele intencionalmente assume para depender d’Ela e por Ela ser apresentado aos homens! A infância de Jesus é um donativo infinitamente precioso de Nossa Senhora aos homens.
Quem brinca com o próprio Deus no colo, obtém tudo quanto Ele pode dar. Evidentemente, nesse exemplo, a onipotência suplicante da Santa Mãe de Deus se fundamenta de modo esplêndido.
Tais considerações são úteis para compreendermos o quanto Ela pode nos auxiliar. Ela deseja nos auxiliar porque é detentora de toda misericórdia de um Deus que se fez Menino. Ela pode nos auxiliar porque este Menino está inteiramente na dependência d’Ela. Esse Menino-Deus é súdito d’Ela.
Eis uma meditação sobre Nossa Senhora enquanto Auxiliadora, que leva em suas mãos o Menino Jesus.
Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 19 de maio de 1966. Sem revisão do autor. Fonte: www.abim.inf.br
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