Um dos elementos mais importantes da devoção à Divina Misericórdia presentes nas revelações de Nosso Senhor à Santa Faustina é a Festa da Misericórdia: No primeiro domingo depois da Páscoa, deve ser a Festa da Misericórdia


23.04.2017 -

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Um dos elementos mais importantes da devoção à Divina Misericórdia presentes nas revelações de Nosso Senhor à Santa Faustina é a Festa da Misericórdia. No Diário o tema recorrem em 37 números, em 16 dos quais nos deparamos com uma manifestação extraordinária de Jesus a seu respeito. Com efeito, aos 22/02/1931, uma das primeiras revelações de Jesus à Santa Faustina diz respeito à Festa da Misericórdia, que deveria ser celebrada no 2º domingo da Páscoa:

“Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49; cf. 88; 280; 299b; 458; 742; 1048; 1517).

A Festa é uma obra divina, mas Ele quer que Santa Faustina se empenhe tanto em sua implantação (D. 74; 341; 463; 1581; 1680), como em seu incremento: “Na Minha festa, na Festa da Misericórdia, percorrerás o mundo inteiro e trarás as almas que desfalecem à fonte da Minha misericórdia. Eu as curarei e fortalecerei” (D. 206); “Pede ao Meu servo fiel que, nesse dia, fale ao mundo inteiro desta Minha grande misericórdia, que aquele que, nesse dia, se aproximar da Fonte da Vida, alcançará perdão total das culpas e penas” (D. 300a; cf. 1072). Santa Faustina abraça com toda a alma esta causa, pelo que exclama e reza: “Oh! como desejo ardentemente que a Festa da Misericórdia seja conhecida pelas almas!” (D. 505); “Apressai, Senhor, a Festa da Misericórdia, para que as almas conheçam a fonte da Vossa bondade” (D. 1003; cf. 1041). Jesus leva a sério a dedicação de Santa Faustina nesta missão: “Pelos teus ardentes desejos, estou apressando a Festa da Misericórdia...” (D. 1082; cf. 1530), e por isso o demônio procura atrapalhar o seu caminho (D. 1496).

Em 1935, no domingo de encerramento do Jubileu da Redenção, Santa Faustina participa da Eucaristia como se estivesse celebrando a Festa da Misericórdia; Jesus então se lhe manifesta como está na imagem e lhe diz: “Essa Festa saiu do mais íntimo da Minha misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha compaixão. Toda alma que crê e confia na Minha misericórdia irá alcançá-la” (D. 420; cf. 1042; 1073). Sabe, contudo, que talvez não participe em vida da sua celebração, mas nem por isso se desanima: “Eu sou apenas Seu instrumento. Oh! quão ardentemente desejo ver essa Festa da Misericórdia Divina que Deus está exigindo através de mim, mas se for a vontade de Deus e se ela tiver que ser comemorada solenemente apenas depois da minha morte, eu já agora me alegro com ela e já a comemoro interiormente com a permissão do confessor” (D. 711). Chega a tomar conhecimento – por iluminação divina – das disputas que se dão no Vaticano por causa desta Festa (D. 1110; cf. 1463) e dos avanços positivos a seu respeito através do Beato Pe. Sopocko (D. 1254). A Festa propriamente dita seria celebrada no Santuário de Cracóvia-Lagiewniki seis anos após a morte de Santa Faustina (1944).

Fica patente no Diário que existe uma relação muito estreita entre Festa da Misericórdia e veneração do quadro, proclamação da divina misericórdia, confiança nesta divina misericórdia, participação nos sacramentos (Eucaristia e Confissão) e remissão dos pecados (culpas e penas):

“A tua tarefa e obrigação é pedir aqui na Terra a misericórdia para o mundo inteiro. Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia. Nesse dia, os sacerdotes devem falar às almas desta Minha grande e insondável misericórdia. Faço-te dispensadora da Minha misericórdia. Diz ao teu confessor que aquela Imagem deve ser exposta na igreja, e não dentro da clausura desse Convento. Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (D. 570); “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia. Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa” (D. 699); “Desejo conceder indulgência plenária às almas que se confessarem e receberem a Santa Comunhão na Festa da Minha misericórdia” (D. 1109).

Em 1936 o Senhor lhe pede que esta Festa seja preparada espiritualmente: “O Senhor me disse para rezar o Terço da Misericórdia por nove dias antes da Festa da Misericórdia. Devo começar na Sexta-feira Santa. Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (D. 796; cf. 1059; 1209). A relevância desta Festa se pode depreender também da seguinte exortação e promessa: “As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade” (D. 965; cf. 998).

Não fechemos o nosso coração: ouçamos a voz do Senhor! Caro devoto e apóstolo, não deixe de participar da grande Festa da Divina Misericórdia em nosso Santuário ou onde lhe for mais conveniente! Prepare-se com uma boa confissão, traga o seu quadro e convide os seus parentes e amigos! Eis o tempo da graça, eis o dia da salvação!
 

A Festa da Misericódia

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Quero convidar você, caro leitor, a refletir sobre a Festa da Misericórdia Divina, celebrada oficialmente na Igreja, a partir do ano 2000, no Domingo após a Páscoa. Certamente não se pode esgotar aqui o tema, visto que o próprio Jesus já nos ensinou que A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará” (Diário de Santa Faustina, 699). Quero apenas oferecer alguns elementos para sua reflexão e oração, no empenho de permitir que você possa cada vez mais experimentar em sua vida as graças abundantes do coração misericordioso de Jesus. Minha proposta é meditar justamente o parágrafo 699 do Diário, de onde retiramos a citação anterior. Eis o que Jesus disse a Santa Faustina, naquela ocasião:

“Minha filha, fala a todo o mundo da Minha inconcebível misericórdia. Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia. Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia”.  

Sem dúvida, como você pode notar, trata-se de um trecho relativamente pequeno, mas de conteúdo muito denso. É próprio de Jesus falar desse modo. No Evangelho temos inúmeros exemplos de passagens em que Jesus, em poucas palavras, preenche nossa mente e nosso coração com a sabedoria do alto. Um bom exemplo disso são as parábolas. Procuremos, então, compreender passo a passo o sentido profundo dessa palavra de Jesus.

 “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores” - Um olhar atento e cuidadoso para o Diário de Santa Faustina revela a insistência de Jesus, e até mesmo sua pressa, em que seja aprovada, difundida e celebrada na Igreja a Festa da Misericórdia. O tema aparece 25 vezes ao longo de todo o texto. Cada um de nós poderá dedicar algum tempo especial para refletir sobre essas passagens realmente maravilhosas que revelam a predileção de Jesus por essa Festa. Seguem os números dos parágrafos que se referem à Festa da Misericórdia, para que você possa aprofundar seu significado: 49, 74, 88, 206, 280, 299, 300, 341, 420, 458, 463, 505, 570, 699, 715, 742, 796, 1041, 1042, 1059, 1073, 1082, 1109, 1517, 1530.

 “Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia” - Ao longo do ano litúrgico, a Igreja celebra os principais fatos e acontecimentos da vida de Jesus: encarnação, nascimento, vida pública, morte e ressurreição, ascensão, descida do Espírito Santo sobre a Igreja etc. A liturgia é, pois, a memória do mistério de Cristo. Não é apenas uma “recordação” de algo do passado, mas uma atualização no presente daquilo que Deus realizou num determinado momento da história da salvação e que continua a realizar em nossa vida. Isso é o que significa a expressão “memória” na liturgia: nós revivemos, a cada dia, o mistério da vida de Jesus, com toda a força e o poder de Deus em nossa história atual. Nesse contexto, também se insere a celebração da Festa da Misericórdia. Trata-se de uma atualização, no presente, do momento em que a fonte da Misericórdia Divina se abre e os raios do amor misericordioso de Deus se derramam sobre toda a humanidade. Nós revivemos, no momento presente, na história pessoal de cada um de nós, aquilo que Jesus fez na cruz, ao deixar que a lança abrisse seu coração, para dele derramar sobre todos nós a graça infinita da sua misericórdia.

“Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate” - A Igreja proclama a misericórdia como o maior atributo, a maior qualidade de Deus.  A encíclica sobre a Misericórdia Divina, do Papa João Paulo II, começa justamente com essas palavras “Deus é rico em misericórdia”, retiradas da carta de São Paulo aos Efésios, capítulo 2, verso 4. Para Deus, de fato, não importam mais os pecados quando a alma se arrepende e volta para Ele. A parábola do filho pródigo bem revela esse amor do Pai que esquece o erro do filho: antes mesmo que o filho pudesse se explicar e pedir desculpas (leia o texto e veja que o filho tinha até ensaiado as palavras que diria ao pai), o pai o abraça, o beija e manda preparar uma festa (Lc 15,20ss).

 “A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará” - A Misericórdia Divina não pode ser compreendida racionalmente, é um mistério. E o que significa a palavra mistério: aquilo sobre o qual devemos nos calar. O mistério não é para ser compreendido, mas para ser vivido. Entre todos os mistérios de Deus, está o de sua infinita misericórdia por cada um de seus filhos e filhas. A imagem humana que alguns fazem de Deus é carregada do aspecto da justiça: Deus parece um ser vingativo e justiceiro. Esse é o “deus”, com d minúsculo, feito à nossa imagem e semelhança. O Deus de Jesus Cristo é o Deus do amor e da compaixão, do perdão e da misericórdia. Não se pode compreender esse mistério, mas podemos fazer a experiência desse amor. Por isso, como eu costumo dizer, dificilmente alguém poderá falar da misericórdia de Deus sem antes ter feito a experiência, em sua vida, de ter sido resgatado por ela.

“Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia” - Que revelação maravilhosa! Quem dera pudéssemos aprofundar cada dia mais seu sentido, então nossa vida seria totalmente transformada. No início do Evangelho de São João, encontramos essas palavras: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, ele estava com Deus. Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito de tudo o que existe” (Jo 1,1-3).  Veja que mistério mais lindo e profundo: tudo o que existe nasceu da misericórdia de Deus. Olhe para sua vida, para tudo o que existe ao seu redor, para tudo o que você tem: tudo isso brotou do coração amoroso de Deus. Sim, pois se Deus não precisa de nada, por ser plenitude em si mesmo, a obra da criação não é questão de necessidade, mas de amor. Deus não precisava ter criado nada, mas criou porque ama. E é o mesmo São João que dirá, em outra passagem: “Deus é amor” (1Jo 4,8). E o que é o amor senão a mesma misericórdia divina? Precisamos entender bem a palavra misericórdia. Ela é formada por duas palavras latinas: “miser”- que significa pobreza, indigência, miséria; e por “cordis”- que quer dizer coração. Então, o que significa misericórdia? Significa abrir o coração para a miséria do outro. É o que Deus faz quando se inclina sobre nós. O que há em nós senão miséria? E o que há em Deus senão amor? É na experiência da misericórdia de Deus, portanto, que se dá a profunda realidade do encontro entre a nossa humanidade, que é miséria, e a grandeza de Deus, que é amor. A miséria é propriedade humana, em Deus não há miséria, seria uma contradição. O amor, por sua vez, é propriedade de Deus: em nós, por nossas próprias forças, não há amor, mas egoísmo, fruto do pecado. Quando existem em nós manifestações de amor, isso já é fruto da graça de Deus, como completa São João: “Pois o amor é de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus” (1Jo 4,7).

“Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia” - Contemplar significa ver com os olhos do coração. Quando estivermos do outro lado da montanha da vida, na eternidade, o que vamos contemplar em Jesus? Sua grandiosidade e onipotência, seu poder e sua glória? Assim pensamos nós. Mas, o que afirma Jesus é que vamos contemplá-lo por aquilo que lhe é mais peculiar: a sua misericórdia. Veja que é isso que Jesus mais prioriza e é assim que Ele quer que o vejamos. As pessoas gostam de serem vistas por aquilo que são, ou que parecem ser, o que é pior. Jesus não quer que o vejamos desse modo, com os olhos humanos, que não sabem direito o que é mais importante para ser visto. Ele quer que o vejamos justamente por aquilo que é a maior de suas qualidades, o maior de seus atributos: a misericórdia! Que outro “deus”, concebido pelos homens, se distingue pela misericórdia? E mesmo o verdadeiro Deus poderia distinguir-se pela sua grandeza e poder, pela sua majestade, mas preferiu distinguir-se pelo amor e pela compaixão. Esse é o grande mistério que une o céu à terra.

“A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas” - Para a pessoa humana, as entranhas têm um significado especial: trata-se daquilo que vem do mais profundo do ser. É das entranhas da mãe que nasce o filho. Tudo o que é mais forte em nossa vida, nós sentimos nas entranhas. Você já percebeu que uma emoção forte como o medo ou a felicidade mexem com o nosso estômago e a nossa barriga? É porque as emoções são forças que vêm lá de dentro, de nossas profundezas, de nossas raízes. Isso nos ajuda a compreender a afirmação de Jesus que diz “A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas”, isto é, do mais profundo de seu ser, das suas raízes, do seu íntimo. Não é algo superficial, como um simples anseio, mas um desejo profundo, algo que tem que ver com o próprio ser. Veja, querido(a) leitor(a), o quanto Jesus valoriza essa Festa. Como deve ser grande todo o rio de graças que Ele tem para nós, quando celebramos esse dia!

 “Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa” - A escolha do primeiro Domingo depois da Páscoa para a Festa da Misericórdia tem um profundo sentido teológico e espiritual. Revela-se assim a união profunda que existe entre o “mistério pascal da Redenção” e o “mistério da Misericórdia de Deus”. Esta união está ainda sublinhada pela Novena, com o Terço da Misericórdia Divina, começando na Sexta-Feira Santa. Ao escolher esta data para a Festa, Jesus quer mostrar que sua paixão, morte e ressurreição culminam na celebração da sua infinita misericórdia. Trata-se de uma mesma realidade, de um mesmo amor, de uma mesma entrega da sua vida em resgate da humanidade. É por isso que no prefácio da Oração Eucarística número VII, a Igreja reza: “Vós, Deus de ternura e de bondade, nunca Vos cansais de nos perdoar”. E repete-se o refrão: “Como é grande, ó Pai, a Vossa Misericórdia!”.

 “A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia” - Por fim, Jesus faz essa declaração que nos deixa ainda mais surpresos. O desejo de paz, tão forte no coração de todas as pessoas, sobretudo nesse período da história humana em que tantos conflitos armados e tanta violência assolam o nosso planeta, só será plenamente satisfeito quando nós nos voltarmos à fonte da Misericórdia Divina. Não há outro caminho para a paz. Os homens tentam construir a paz sem Deus, nós também tentamos às vezes construir nossa vida sem Deus, mas assim nunca chegaremos à verdadeira paz.  No Evangelho de São João, lemos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá” (Jo 14,27). E ainda, depois da ressurreição, Jesus aparece aos discípulos, escondidos no cenáculo, e lhes diz duas vezes: “Paz a vós” (Jo 20, 19-20). A Misericórdia Divina é o verdadeiro caminho para a paz.

Caro leitor(a), como eu disse no início, este artigo não encerra o assunto, mas é apenas um convite para você aprofundar dia-a-dia a mensagem apresentada. Que Jesus Misericordioso nos ajude a compreender o sentido profundo da Festa da Misericórdia e a viver cada dia mais à sombra do seu amor!

Padre Ednilson de Jesus, MIC

Pároco e Reitor do Santuário da Divina Misericórdia

Artigo publicado na Revista Divina Misericória, nº 2 - abril de 2008.

 

 


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