01.02.2017 -
“Do casamento gay e lésbico ao “casamento robô”, passando pelo “auto-casamento””. Estes são os loucos, mas lógicos passos do atual processo de dissolução da instituição familiar, em nome do ilimitado princípio de auto-determinação individual. Se, de fato, guiamos as nossas ações e nossas escolhas por meros instintos e sentimentos de amor, sem qualquer filtro de ponderação, de razão e de bom senso, chega-se a resultados inverossímeis e surreais, pela qual cada um pretende reivindicar o direito de casar-se com quem “sente amar”, mesmo que seja, com si mesmo ou um despersonalizado e perturbador robô.
A este respeito, como dito pelo Dr. Michael Brown no charismanews, a popular revista norte-americana Good Housekeeping publicou recentemente uma reportagem intitulada PORQUE CASEI COMIGO MESMA?
O auto-casamento é um pequeno, mas crescente movimento ao redor do mundo, que retrata a nova e incrível tendência dos “auto-casamentos.” O artigo analisa, de maneira detalhada, o pequeno mas crescente fenômeno dos “self-weddings”, contando histórias como a de Dominique, ” uma conselheira e ministra de auto-casamentos, que oferece serviços, incluindo sessões de aconselhamento e cerimônias privadas, através do seu site Self Marriage Ceremonies (www.selfmarriageceremonies.com), operando a partir de sua casa no norte da Califórnia “.
A lista inclui de delirantes convites e auto-votos a serem pronunciados na ocasião da auto-união matrimonial, com promessas com esses conteúdos: “Eu nunca mais me deixarei”, “Prometo pedir ajuda quando estiver sofrendo“, “Prometo me olhar no espelho todos os dias e me sentir grato“, “Prometo lhe dar a incrível vida que espera há tanto tempo.”
Além disso, em uma sociedade que “normaliza” pessoas a casarem-se consigo mesmos, com maior razão, admite perfeitamente tomar como esposa ou marido um sofisticado e super-equipado robô, uma vez que não estão fazendo mal a ninguém, cumprindo assim um dos requisitos mais exigidos e citados pelos defensores do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Pelo menos um robô, como observa Dr. Brown, não prejudica os outros e certamente será capaz de oferecer aos seus parceiros uma companhia e uma fidelidade inabalável, contribuindo ainda mais, para aliviar a carga diária de trabalho através da realização, em completa autonomia, dos serviços braçais e rotineiros, incluindo, obviamente, as “necessidade sexuais” de seu cônjuge.
Nesse sentido, chega da França a história de Lilly (www.dailymail.co.uk), que há um ano é namorada de um robô, impresso por ela mesma através de sua impressora 3D. Lilly se declara feliz de viver junto com o InMoovator (este é o nome do humanóide), e explica: “Tenho orgulho de ser robosexual. Não fazemos mal a ninguém, somos apenas felizes “. Lilly se considerada noiva de seu robô e tem intenção de se casar com ele assim que o casamento humano-robô for legalizado na França.
O casamento humano-robô, embora aparentemente possa parecer um ato de loucura de sujeitos excêntricos em meios de provocação, na realidade, não deve nos surpreender tanto, pois representa o fechamento de um círculo, lógico e coerente, do atual e incessante processo de concessão e regularização do, cada vez maior, impensável desejo individual, sob o lema “basta querer.”
Para confirmar quanto é atual e debatido o tema da robótica sexual, nos últimos 19 e 20 de dezembro, na Universidade Goldsmiths de Londres, foi realizado o Segundo Congresso Internacional sobre “Amor e Sexo com Robôs“, que terminou com um discurso do Dr. David Levy, que destacou a “normalidade” de que num futuro próximo o “cônjuge-robô”, seja adaptado às características que cada marido ou mulher deseja: ” Nos próximos 10 anos, será perfeitamente possível desenvolver um software capaz de criar um robô companheiro que tenha tudo que as pessoas poderiam querer em um cônjuge: paciente, gentil, amoroso, fiel, respeitoso e sem reclamações. (…) [Mas] também poderia ser alguém que goste de conflitos no relacionamento e possa decidir se casar com um robô agressivo, algumas pessoas poderiam achar a coisa excitante. “
Por conseguinte, como observa sempre sarcasticamente o Dr. Brown, após a introdução do crime de homofobia, preparemo-nos então para a próxima reação de Robofobia na qual executarão todos aqueles que se atreverem a insinuar qualquer correção ou disparate sobre a união sentimental/sexual-homem/máquina. Afinal, o “casamento-robô”, bem como o “casamento gay” – sublinha o estudioso norte-americano – faz somente “as pessoas felizes, e talvez ajudará também a trazer a libertação sexual às pessoas que, de outra forma, poderiam extravasar sua agressividade de forma socialmente prejudicial. ” Ai dos que se atreverem a “bullizar (de bullying)” as pessoas apaixonadas por seus robôs, provocando em tais sujeitos o surgimento da Robofobia interiorizada, salientando o absurdo de ter uma família com um carro e lhe recordar da existência de uma natureza humana com um projeto e regras bem rígidas.
Se o princípio orientador das nossas leis é que as pessoas sejam felizes e satisfeitas e reconheçam seus direitos, não se vê por que nosso sistema não possa, no futuro próximo, legislar, também em favor das uniões homem/máquina.
Uma sociedade que deixa de lado os critérios objetivos de valores abre as portas a qualquer aberração individual em nome dos sempre novos e inimagináveis parâmetros subjetivos.
Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Como se não bastasse terem errado acerca do conhecimento de Deus, embora passando a vida numa longa luta de ignorância, eles dão o nome de paz a um estado tão infeliz. Com efeito, sacrificando seus filhos, celebrando mistérios ocultos, ou entregando-se a orgias desenfreadas de religiões exóticas, eles já não guardam a honestidade nem na vida nem no casamento, mas um faz desaparecer o outro pelo ardil, ou o ultraja pelo adultério. Tudo está numa confusão completa - sangue, homicídio, furto, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio, perseguição dos bons, esquecimento dos benefícios, contaminação das almas, perversão dos sexos, instabilidade das uniões, adultérios e impudicícias". (Sabedoria 14, 22-26)
Diz ainda na Sagrada Escritura:
"Curvai-vos, curvai-vos, gente sem pudor, antes que nasça a sentença e o dia passe como a palha; antes que caia sobre vós o ardor da ira do Senhor; antes que caia sobre vós o dia da indignação do Senhor!" (Sf 2, 1-2)
"Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?" (1Cor 6,19)
Pois, homens e mulheres...
"Encontram as suas delícias em se entregar em pleno dia às suas libertinagens. Têm, os olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecar. Seduzem pelos seus atrativos as almas inconstantes; têm o coração acostumado à cobiça; são filhos da maldição". (2 Pedro 2. 13-14)
"Os quais vos diziam: No fim dos tempos virão impostores, que viverão segundo as suas ímpias paixões;" (São Judas 1,18)
"Ele lhes respondeu: Quando vem a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado. E de manhã: Hoje haverá tormenta, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas! Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (São Mateus, 16, 2-4)
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