04.01.2017 -
Francisco e todos os seus amigos escolheram sentarem-se em um galho apodrecido, um ramo que está morto há 50 anos e estava pronto para cair de qualquer maneira. Eles estão energicamente a serrá-lo, e ele virá abaixo em breve, com certeza. Entretanto, a Fé ainda é a Fé. O Real ainda é o Real. Sim não significa a mesma coisa que não. A = A
Hilary White – Remnant | Tradução Sensus Fidei:
Há dois anos atrás, empregar o termo “cisma”, ao se referir às bizarrices do Vaticano você seria automaticamente rotulado de sedevacantista ou cismático. Agora o termo é comumente usado por quase todos, incluindo prelados altamente colocados em Roma. Não é porque a Igreja está caindo aos pedaços. Não é porque os católicos estão perdendo a sua fé. É porque eles a estão encontrando. Porque as realidades, finalmente, começaram a superar a propaganda enganosa das últimas cinco décadas.
À medida que o caos e a destruição da Bola Demolidora Bergogliana continua, e continua a aumentar quase que diariamente, deparamo-nos com cada vez mais e mais exames de direito canônico e teologia em torno da pergunta: “É possível que um papa reinante seja um cismático?” Bem, eu não sou uma canonista ou uma estudiosa de teologia. Eu sou apenas alguém que sabe como fazer perguntas às pessoas. Então, eu não pretendo ter as respostas para essa e todas as outras perguntas relacionadas que se desenvolvem logicamente a partir desta.
Mas eu sou uma católica batizada e confirmada, e eu sei o que a fé é e o que não é. E eu sei o que são as Três Leis do Pensamento Racional; eu sei que uma proposição e seu oposto não podem ser ambas verdadeiras; eu sei que não pode haver nenhuma terceira “intermediária” coisa entre uma proposta e o seu oposto; e eu sei que uma coisa é em si mesma o que ela é e, portanto, diferente de outra coisa, que A = A e não Non-A.
(Francisco se inclina para receber a bênção do "arcebispo" Welby, da Igreja (seita) anglicana, de Canterbury, na Inglaterra, que foi um executivo da indústria do petróleo por onze anos, casado e pai de cinco filhos)
Juntas, essas coisas tornam fácil entender que quando Nosso Senhor diz que quando alguém diz que tenta se divorciar e se casar de novo é um adúltero, e quando a Igreja ensina com base nisso que tais pessoas não podem receber a Sagrada Comunhão, quem quer que diga que eles podem está errado. Supondo que ele esteja honestamente equivocado ou realmente seja um malfeitor nefasto determinado a destruir o próprio tecido da realidade, isso em nada muda a situação para mim. Ele está errado de qualquer maneira, e não podemos segui-lo, seja ele um padre, um bispo, um cardeal, um papa ou um anjo do Céu mais alto. Sim e não, não podem ser o mesmo. A realidade é como é. A = A.
Então, temo que eu me torne um pouco impaciente com as pessoas que estão em pânico. Por que entrar em pânico? Nós conhecemos a Fé. Sabemos o que é a realidade. Sabemos que Deus não abandona aqueles que permanecem fiéis a Ele, apesar de todo o mundo estar contra eles. Nada disso importa.
Da mesma maneira, não importa como isso ficará. O que parecerá este cisma que Bergoglio e seus amigos estão atualmente ajudando a levar a cabo — o mesmo que tem estado borbulhando durante 50 anos?
O que o mundo vai dizer quando um diminuto grupo de recalcitrantes “ultraconservadores” convocar uma coletiva de imprensa para declarar que Jorge Bergoglio perdeu o carisma do papado e que quem o segue não está mais em Unidade com a Santa Igreja Católica e Apostólica? Não será nada diferente do que ele faz agora.
A seita Bergogliana, como então temos a obrigação de chamá-la, continuará a se trajar e a olhar para o mundo como clérigos católicos. Eles continuarão a ocupar todas ou quase todas as propriedades, do Vaticano à sua paróquia local. Todo o mundo e suas instituições; a mídia, academia, finanças internacionais e a lei, organizações como a UE e as Nações Unidas, todas as nações que atualmente têm relações diplomáticas com a Santa Sé, a seita Bergogliana será chamada Igreja Católica.
Nada disso importa. Uma casca de uma Igreja que se parece Católica por fora, mas prega um credo oposto a Cristo não pode ser a Igreja Católica. A Real é a que é; A = A. Uma coisa é em si mesma o que ela é e não alguma outra coisa. Duas coisas opostas não podem ser verdadeiras. Sim não pode ser o mesmo que não.
Muitos, muitos católicos que se recusarão a jure, que não espremerão nem mesmo um único grão para um falso deus, terão de encontrar outros lugares para ir à Missa. Eles terão de encontrar outros conventos e mosteiros para viver, ou terão que deixar a vida religiosa por completo. Aqueles que não estão dispostos a desistir da vida religiosa terão que continuar sem seus hábitos em casas alugadas. Seminaristas terão de encontrar outras condições de vida e estudo. Muitos sacerdotes terão de encontrar maneiras de ganhar a vida enquanto exercerem as suas funções sacerdotais.
Estas serão coisas difíceis de fazer, estas serão privações e perdas reais, não se engane. Mas, para essas perdas já nos foi prometida a glória eterna. E para cada pessoa nestes tipos de dificuldades há uma oportunidade de graça para outra. Quanto mais dificuldades encontrarmos, mais poderemos intervir e ajudar uns aos outros de maneiras reais e concretas. E mais nós estaremos unidos em autêntica solidariedade cristã.
Estas coisas já aconteceram antes. Muitas vezes e não há muito tempo. Eu conheço um homem que foi ordenado em um estado soviético que fez todos os seus estudos para o sacerdócio operando um guindaste em uma fábrica de fios, escondendo seus livros sob o casaco. Sabemos que os fiéis japoneses mantiveram a sua Fé através de séculos sem qualquer clero — eles tiveram o Rosário e lembraram de Nossa Senhora. Eles tinham catequese que fora transmitida oralmente. Eles se lembravam de seus mártires. Sabemos que existem mártires chineses, brancos e vermelhos, fazendo essas coisas agora.
A fé não pode morrer, porque o Deus que morreu ressuscitou dos mortos, conquistou a morte para sempre. A Igreja não pode morrer. As pessoas que atualmente tentam matá-la não acreditam nisso, mas isso também não importa.
Pessoas têm me perguntado como pode haver sentido em um papa “entrar em cisma” ou ser “fomentador de cisma” ou até mesmo ser um herege formal. E eu concordo, parece, ultrajante, quase impossível. Para muitos, o pensamento foi quase logicamente excluído pelo falso silogismo do positivismo papal: “A fé vem do papa, e tudo o que o papa diz é a fé, portanto…” Mas isto é falso.
Por a toda parte as pessoas (católicas) se lamentam, “Bergoglio está a destruindo a Igreja!” Mas isso indica pouco mais do que a falta de fé do lamentador. A anti-igreja que tem tudo menos a submissão à Igreja de Cristo. E isso é uma boa coisa para assistir.
Ele e todos os seus amigos escolheram sentarem-se em um galho apodrecido, um ramo que está morto há 50 anos e estava pronto para cair de qualquer maneira. Eles estão energicamente a serrá-lo, e ele virá abaixo em breve, com certeza. Entretanto, a Fé ainda é a Fé. O Real ainda é o Real. Sim não significa a mesma coisa que não. A = A.
Santo Atanásio descreve isso de uma maneira que melhor eu jamais poderia:
“Que Deus vos console! (…) O que entristece (…) é o fato de que os outros ocuparam as igrejas com violência, porque naquele período vós estáveis fora delas. É um fato que eles tenham a Sé, mas vós tendes a Fé Apostólica. Podem até ocupar as nossas igrejas, mas estão fora à verdadeira Fé. Vós vos encontrais fora dos locais de culto, mas a Fé habita em vós. Vejamos: o que é mais importante, o local ou a Fé? A verdadeira fé, obviamente: Quem perdeu e quem ganhou nessa luta: quem mantém a Sé ou quem observa a Fé? É verdade, os edifícios são bons, quando lá é pregada a Fé Apostólica; eles são santos, se tudo se realiza neles de modo santo (…)
Vós sois aqueles que são felizes, vós que permanecei dentro da Igreja pela vossa Fé, a qual mantendes íntegra nos fundamentos como chegaram até vós através da Tradição Apostólica, e se algum execrável ciumentamente tenta abalá-la, em várias ocasiões, não obtém sucesso. Estes são aqueles que se separaram dEla na crise atual. Ninguém, nunca, prevalecerá contra a vossa Fé, amados irmãos, e nós cremos que Deus fará restituir um dia nossas igrejas.
Quanto mais os mais violentos tentam ocupar os lugares de culto, mais eles se separam da Igreja. Eles sustentam que representam a Igreja, mas na realidade são aqueles que são, por sua vez, expulsos dEla; e se extraviam. Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”
Então, resta-nos apenas perguntar: o que devemos fazer? E a Igreja tem a mesma resposta para nós, aquela que ela sempre nos deu: instruir o ignorante; aconselhar o indeciso; admoestar o pecador; suportar os erros pacientemente; perdoar ofensas; consolar os aflitos; rezar pelos vivos e os mortos.
É tão simples assim? Continuar fazendo a coisa que nós sempre soubemos que deveríamos fazer?
Sim. É simples assim. Se você não está fazendo isso agora, comece. Se você está, faça-o um pouco mais. Ajude alguém a começar a fazê-lo ou a fazê-lo um pouco mais. Ajude alguém que você conhece a parar de lamentar e a desistir do positivismo papal. Honestamente, nunca houve um pontificado mais útil para encontrar oportunidades de ensino. As pessoas estão perturbadas; e nós temos a solução.
E nunca houve um momento na história humana no qual as informações de que precisamos encontram-se mais acessíveis. Todos nós carregamos conosco um dispositivo que nos dá acesso a todos os ensinamentos da Igreja, dos Padres, dos Doutores, dos Santos e dos papas. Toda a Summa está no seu bolso agora.
Mas, acima de tudo, lembre-se de agradecer a Deus pela fé que Ele tem dado e sustentado em você. Bem facilmente poderia ter sido diferente.
Publicado originalmente: Remnant – Remnant – Sawing Off the Branch
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Só resta lembrar novamente o seguinte...
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre:
"Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica.
A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.
Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja?
Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência.
Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário.
E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu!”
Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la".
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