Quando suportamos pacientemente as enfermidades, somos muito mais agradáveis a Deus e estamos muito mais perto de seu Coração


03.11.2016 - Hora desta Atualização - 09h07

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Quando nos submetemos completamente a Jesus Cristo, quando nossas almas respondem com um perpétuo amém a tudo o que Ele nos pede, então Jesus Cristo nos dá a sua paz: “Sua paz, não como A promete o mundo, mas a verdadeira paz  que não pode vir até nós senão d’Ele”

Nossa pobre alma depende de tal modo do corpo que quando este sofre ou padece, ela não pode fazer grandes coisas. Mesmo a grande Santa Teresa, apesar de seu ardor e generosidade, lamentava-se amargamente sobre como a fraqueza de seu corpo impedia sua alma elevar-se a Deus em oração.

Quando suportamos pacientemente as enfermidades, somos muito mais agradáveis a Deus e estamos muito mais perto de seu coração do que quando sentimos cheios de fervor e consolo; porque no primeiro caso temos o mérito do sacrifício e nosso amor dá provas mais certas de que é puro e sem interesse próprio.

Quando nos entregamos a Deus de todo o coração e com plena confiança, caímos nas mãos da Sabedoria e Amor infinitos. A partir desse momento, nem um cabelo de nossa cabeça cai sem o seu conhecimento ou permissão. Ele ordena tudo a esse grande fim: nossa união com Ele. Devemos amar n’Ele, e com Ele, e como Ele.

Somos os membros de Jesus e quando estamos no meio de uma enfermidade somos membros enfermos do Corpo Místico de Jesus. O Pai, contemplando-nos, vê seu Filho crucificado em nós e nosso estado se torna uma oração contínua. 

Nossa força deve ser Cristo. Devemos ser fracos, a fim de que a nossa fraqueza atraia sua compaixão e nos cumule de sua força: Ut inhabitet em mim virtus Christi: “A fim de que a força de Cristo habite em mim”. Unidos a Jesus, entramos com plenos direitos no sanctuarium exauditionis onde todas as solicitações são atendidas. Quando estamos fracos e enfermos, estamos como Jesus in sinu Patris “no seio do Pai”, porém na Cruz. Jesus na cruz, na agonia, na fraqueza, abandonado do Pai, estava sempre em sinu Patris, e nunca foi tão amado do Pai, nunca esteve tão perto do Pai.

Coisa excelente é aceitar das mãos do Senhor, sem reclamar, o corpo que temos recebido, com suas fraquezas, seus pesares, seus sofrimentos, e dizer como Jesus: Ó Pai, eu quero este corpo tal como há querido para mim, com tudo o que pode acarretar-me de penoso.

Sofrendo com Cristo  – Dom Columba Marmion

Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com  via  www.rainhamaria.com.br

 

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