06.09.2016 - Hora desta Atualização - 10h05
A doutrina católica ensina-nos que o primeiro dever da caridade não está na tolerância das convicções erróneas, por sinceras que sejam, nem na indiferença teórica e prática pelo erro ou vício, em que vemos mergulhados os nossos irmãos, mas no zelo pela sua restauração intelectual e moral, não menos que por seu bem-estar material.
Esta mesma doutrina católica ensina-nos também que a fonte do amor ao próximo encontra-se no amor a Deus, Pai comum e fim comum de toda a família humana; e em Jesus Cristo, do qual somos membros, a tal ponto que fazer o bem aos outros é fazer o bem ao próprio Jesus Cristo.
Qualquer outro amor é ilusão ou sentimento estéril e passageiro. Na verdade, nós temos a experiência humana de pagãos e sociedades seculares de eras passadas para mostrar que a preocupação com interesses comuns ou afinidades de natureza pesam muito pouco contra as paixões e desejos selvagens do coração.
Não, veneráveis irmãos, não existe verdadeira fraternidade fora da caridade cristã. Através de Deus e de seu Filho Jesus Cristo, nosso Salvador, a caridade cristã abrange todos os homens, para consolar todos, e para os conduzir todos à mesma fé e à mesma felicidade celestial. Separando a fraternidade da caridade cristã assim entendida, a democracia, longe de ser um progresso, constituiria um desastroso recuo para a civilização.
Se, e Nós desejamo-lo com toda a nossa alma, chegar a maior soma possível de bem-estar para a sociedade e para cada um dos seus membros pela fraternidade, ou, como se diz ainda, pela solidariedade universal, é necessária a união dos espíritos na verdade, a união das vontades na moral, a união dos corações no amor de Deus e de seu filho Jesus Cristo. Ora, esta união só poderá ser realizada pela caridade católica, que é a única, por consequência, que pode conduzir os povos no caminho do progresso, para o ideal da civilização.
Papa São Pio X na Carta Apostólica ''Notre Charge Apostolique'' (25/08/1910)
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Profetizou São Basílio de Kronstadt, no ano 1700
Sobre os cristãos/católicos do Fim dos Tempos...
"O amor entre os homens não será mais do que uma palavra sem significado sobre a qual se farão mil floreados. (discursos com belas palavras, mas não praticadas) Quem possuir ainda o dom do amor será visto como um homem diferente, um sobrevivente de uma guerra travada por um povo de vista curta, contra o sentimento do amor ao próximo. Não faltará a fé da palavra, mas faltará a fé do coração e será uma grande confusão entre o que floresce pelos lábios e o que morre no coração. (vão falar no amor ao próximo, mas não vão praticar em seus corações verdadeiramente este amor ao próximo) Os cristãos serão numerosos, mas terão esquecido as leis cristãs e a sua fé será de palavras. (não mais de atos concretos) Porque todos falarão de amor, mas já ninguém terá amor pelo próximo".
"PORQUE TODOS FALARÃO DE AMOR, MAS NINGUÉM TERÁ AMOR PELO PRÓXIMO"
Sim, verdadeiramente este é o retrato do Fim dos Tempos.
Conforme diz na Sagrada Escritura...
"E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a caridade de muitos esfriará". (São Mateus 24, 12)
"O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração". (Samuel 16,7)
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