14.08.2016 - Hora desta Atualização - 12h47
Nota de www.rainhamaria.com.br
Artigo publicado no site em 16.01.2016
A Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.
Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.
O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.
Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.
Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.
O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.
Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.
O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)
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A caridade, a misericórdia é premiada para sempre. E o amor dos indigentes, que não podem retribuir, é o amor mais apreciável aos olhos de Deus.
Diz Jesus:
Eu somente vos digo que quem é rico, é um depositário dessa riqueza que Deus lhe concede, com a ordem de ser distribuidor dela aos que sofrem. Pensai em qual é a honra que Deus vos faz chamando-vos a serdes seus sócios na obra da Providência em favor dos pobres, dos doentes, das viúvas, dos órfãos.
Deus poderia fazer chover dinheiro, vestes, alimentos, por onde passam os pobres. Mas assim Ele tiraria dos homens ricos grandes ocasiões de merecimento: os merecimentos da caridade para com os irmãos, nem todos os ricos podem ser doutos, nem todos podem ser bons. Nem todos os ricos podem cuidar dos doentes, sepultar os mortos, visitar os enfermos e os encarcerados.
Mas todos os ricos, e também simplesmente quem não é pobre, podem dar um pão, um copo d`água, uma roupa usada, acolher ao lado do fogo a quem está tremendo de frio, ou do lado do seu telhado a quem não tem casa e está tomando chuva, ou exposto ao sol ardente. Pobre é aquele a quem falta o necessário para viver.
Os outros não são pobres, pois têm meios, ainda que restritos para viver, e que são sempre ricos em comparação com os que morrem de fome, ou de trabalho, ou de frio.
Eu vou-me embora. Eu já não posso mais fazer o bem aos pobres destes lugares. E o meu coração sofre, pensando que eles perdem um amigo... Pois bem. Eu que vos estou falando, e vós sabeis quem Eu sou, peço-vos que sejais a providência dos pobres, que vão ficar sem o seu amigo misericordioso.
Dai-lhes a esmola, e amai-os em meu Nome, lembrando-vos de Mim... Sede os meus continuadores.
Aliviai o meu coração esmagado com esta promessa: que nos pobres vereis sempre a Mim, e que os acolhereis como os mais verdadeiros representantes de Cristo, que é pobre, que quis ser pobre por amor aos mais infelizes da terra, e para expiar, com suas limitações e com o seu ardente amor, as prodigalidades injustas e os egoísmos dos homens.
Lembrai-vos disso!
A caridade, a misericórdia é premiada para sempre.
Lembrai-vos!
A caridade, a misericórdia é uma absolvição das culpas.
"Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados" (Pr 10,12). (I São Pedro 4, 8)
Deus muito perdoa a quem ama. E o amor dos indigentes, que não podem retribuir, é o amor mais apreciável aos olhos de Deus. Lembrai-vos destas minhas palavras até o fim da vossa vida, e sereis salvos e felizes no Reino de Deus.
Que a minha bênção desça sobre quem aceita a palavra do Senhor, e age de acordo com ela.”
(de Jesus à Valtorta, Vol. 7, pgs. 280 , 281)
Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br (do amigo Antonio Calciolari)
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