22.07.2016 - Hora desta Atualização - 08h50
Uma mulher foi condenada a 14 anos de prisão na Alemanha por ter matado quatro de seus recém-nascidos, um caso que veio à tona no ano passado e causou grande comoção no país.
Andrea G., de 45 anos, como a mãe foi identificada, foi declarada culpada por homicídio culposo (sem intenção de matar), segundo a mídia alemã. Foi sentenciada a 14 anos de prisão pela morte de quatro bebês; ela cobriu rosto com pasta durante julgamento.
Os corpos dos oito bebês foram encontrados embrulhados em toalhas e sacos de plástico no sótão e na sauna não utilizada de sua casa em Wallenfels, na Baviera, no ano passado.
No entanto, ela só foi indiciada pela morte de quatro deles. Outros três estavam em estado tão avançado de decomposição que não foi possível determinar se nasceram vivos. Um outro já nasceu morto.
Seu ex-marido, Johann G., de 55 anos, foi absolvido das acusações de negligência por não ter impedido as mortes.
Segundo a imprensa alemã, ele e outros familiares afirmaram que não repararam que Andrea estava grávida em todas as oito vezes. Ela teria constantes flutuações de peso e teria atribuído a produção de leite a hormônios para menopausa.
A promotoria pedia prisão perpétua, mas o juiz, Christoph Gillot, não concordou.
"Quando há um caso como este, muita gente pensa que sabe o que fazer, pois supõe que ela é uma 'mãe horrível' e que deve ser encarceirada por toda a vida", disse.
"Mas antes nós devemos entender seu comportamento. Isso não significa que o justifiquemos, mas que estamos tentando compreendê-la."
De acordo com a imprensa, o juiz decidiu que a acusação deveria ser de homicídio culposo, e não doloso (com intenção), como queria a promotoria, alegando que ela não havia matados os bebês em interesse próprio mas para "manter sua família intacta".
Corpos foram encontrados no ano passado em Wallenfels, na Alemanha.
Andrea G. confessou sua participação na morte dos recém-nascidos em uma audiência prévia. Ela deu à luz desacompanhada.
Os bebês morreram entre 2003 e 2013. Quando se casaram, Andrea e Johann já tinham dois filhos cada um. Juntos, tiveram mais três filhos.
Mas a partir da gravidez seguinte ela teria começado a matar os bebês, logo após o nascimento.
Especialistas que a examinaram disseram que ela não demonstrou sofrer de problemas psiocológicos, tampouco era dependente de álcool ou drogas.
Os promotores haviam acusado Andrea e Johann de "egoísmo, indiferença e insensibilidade" sobre os seguidos casos de gravidez.
Apesar de não quererem mais filhos, eles continuaram tendo relações sexuais sem anticoncepcional ou esterilização, disseram os promotores.
Esse não foi o primeiro caso do tipo a ter chocado a sociedade alemã.
Em maio de 2015, uma mulher foi condenada a 44 meses de prisão por matar dois de seus filhos e colocar os restos em um congelador, segundo a agência de notícias AFP. Fonte: BBC noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra.
Dizia ainda ao povo: Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: Aí vem chuva. E assim sucede. Quando vedes soprar o vento do sul, dizeis: Haverá calor. E assim acontece. Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?" (São Lucas 12, 53-56)
"Ouvi a palavra do Senhor, filhos de Israel! Porque o Senhor está em litígio com os habitantes da terra. Não há sinceridade nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Juram falso, assassinam, roubam, cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio. Por isso, a terra está de luto e todos os seus habitantes perecem; os animais selvagens, as aves do céu, e até mesmo os peixes do mar desaparecem". (Oséias 4, 1-3)
“Se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma; porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos". (São Mateus 24, 22)
“Ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta”. (Apocalipse 12, 12)
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