16.07.2016 - Hora desta Atualização - 07h47
Nota de www.rainhamaria.com.br
A Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.
Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.
O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.
Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.
Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.
O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.
Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.
O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)
COMO SERÁ O JULGAMENTO DO ÚLTIMO DIA?
“Todos estarão lá, acolhidos diante do Filho do homem. Uma multidão incalculável de corpos restituídos, uns pela terra, outros pelo mar, e recompostos todos, depois de terem virado cinza, há muito tempo. E nos corpos estarão os espíritos. A cada carne que voltou ao seu esqueleto corresponderá o seu espírito, aquele que a animou por algum tempo na Terra. E estarão todos aprumados diante do Filho do homem, que estará esplendente em sua divina Majestade, sentado no trono de sua glória e assistido pelos seus anjos.
E ele separará os homens uns dos outros, pondo de um lado os bons e do outro os maus, como um pastor que separa as ovelhas pondo-as á direita, e os cabritos a esquerda. E dirá com voz afável e com um semblante benigno aos que, pacíficos e formosos, com uma beleza gloriosa no esplendor do corpo santo, olharão para ele, com todo o amor de seus corações: Vinde ó benditos de meu Pai, tomai posse do reino preparado para vós, desde o começo do mundo. Porque eu tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, fui um peregrino e me hospedaste, estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava prisioneiro e fostes levar-me conforto.
E os justos lhe perguntarão: Quando foi Senhor que te vimos com fome e te demos de comer, te vimos com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino, e te acolhemos, te vimos nu e te vestimos, te vimos enfermo ou encarcerado, e te fomos visitar?
E o Rei dos Reis lhes dirá: Em verdade eu vos digo; quando fizestes uma daquelas coisas a um daqueles menores entre os meus irmãos, foi a Mim que o fizestes.
E depois o Juiz se voltará para aqueles que estiverem a sua esquerda, e lhes dirá, com um rosto sério e com uns olhares que serão como umas flechas que fulminarão os réprobos, e em sua voz ressoará a ira de Deus. Fora daqui! Longe de mim ó malditos! Ide para o fogo eterno, preparado pelo furor de Deus para o demônio e para os anjos das trevas e para aqueles que lhes deram ouvidos, quando eles falavam na libidinagem tríplice e obscena. Eu tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me deste de beber, estive nu e não me vestistes, fui peregrino e me repelistes, estive doente e encarcerado, e não me visitastes. Porque vós só conheceis uma lei:
A do prazer do vosso eu.
E eles lhe dirão: quando foi que te vimos com fome, com sede, nu, peregrino, enfermo ou encarcerado? Em verdade, nós não te estamos reconhecendo. Não estávamos presentes, quando estivestes sobre a Terra. E ele lhes responderá: É verdade. Vós não me conhecestes porque não estáveis lá presentes, quando estivestes sobre a Terra. Mas vós conhecestes a minha palavra e tivestes, no meio de vós, os esfaimados, os sedentos, os nus, os doentes, os encarcerados. Por que é que não fizestes a eles o que talvez teríeis feito a mim? Pois já foi dito que aqueles que me tiveram em seu meio fossem misericordiosos para com o Filho do homem? Não sabeis que nos meus irmãos estou eu? E que onde estiver sofrendo um desses meus menores irmãos, sou eu que lá estou? E que o que tiverdes deixado de fazer a um desses meus menores irmãos, foi a mim que deixastes de fazer? A Mim Primogênito dos homens?
Ide-vos e queimai-vos em vosso egoísmo. Ide e que vos fascinem as trevas e o gelo, pois trevas e gelo é o que fostes, mesmo conhecendo onde é que estava a Luz e o Fogo do Amor.
E eles irão para o suplício eterno, enquanto os justos entrarão na vida eterna.
Estas são as coisas futuras.”
(De Jesus a Maria Valtorta. O Evangelho como me foi Revelado)
Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br (do amigo Antonio Calciolari)
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