22.03.2016 - Hora desta Atualização - 07h27
Nota de www.rainhamaria.com.br
Artigo publicado em 11.02.2015
Caros amigos
O Brasil está quebrado às vésperas das Olimpíadas, tendo a Copa do Mundo de Futebol entre as muitas causas do processo falimentar.
Está fragilizado como nação e desmoralizado diante do mundo!
A desonestidade, a incompetência, a ambição desmedida pelo poder, a corrupção e o desrespeito dos dirigentes políticos pela coisa pública, associados a empresários inescrupulosos, são as causas do desastre.
A insolvência é fato consumado!
A recuperação passa por mais sacrifício do povo honesto e trabalhador, sem nenhuma outra alternativa. Só o dinheiro deste segmento da sociedade, confiscado na forma de impostos extorsivos, sem as contrapartidas correspondentes, pode sustentar os gastos públicos e resolver o problema.
Os chamados “recursos públicos”, ditos do Estado, não existem, porquanto o Estado não produz recursos ou riquezas. Com o mandato que lhe outorgamos, o governo os tira de quem produz e, no caso do Brasil e seus aliados do Foro de São Paulo, os dilapida na forma de propinas, desvios e caixas 2, 3 e 4 escamoteados sob a falácia do “tudo pelo social”!
Ao desperdiçar e desviar os recursos arrecadados da forma como tem feito, o governo gerou uma altíssima “conta” a ser paga, inexoravelmente, pelos contribuintes. A dívida foi feita pelo governo, mas será o povo quem a pagará, penalizando, indiscriminadamente, os que elegeram e os que não votaram nos atuais governantes. Ou seja, os erros do eleitorado são pagos pelo próprio eleitorado!
É preciso entender, de uma vez por todas, que eleição é investimento no futuro. É a escolha das pessoas a quem os eleitores confiarão os recursos dos impostos abatidos do seu salário ou do resultado do seu trabalho, com a expectativa de que sejam bem administrados e que promovam o bem estar social na forma de serviços públicos de qualidade e que criem melhores oportunidades para o incremento da produção, gerando novos empregos, mais riqueza e progresso, em ambiente honesto e seguro para as pessoas, para os negócios e para a própria produção, de forma a assegurar a todos o direito de ter e de ser.
Não há outro caminho nem outra saída. Os brasileiros, para deixarem o buraco em que foram metidos, terão que pagar, com mais dinheiro e mais trabalho, pelas más escolhas que têm feito.
Esta é a única forma de saldar a conta do desmando e da irresponsabilidade. Fomos roubados e não há meios para reaver o que foi levado.
É fato consumado!
Ficam, no entanto, as perguntas:
Será que exigiremos do poder judiciário punição para os malfeitores que roubaram e desmoralizaram o Brasil?
Por quanto tempo ainda vamos continuar iludidos pelos discursos mentirosos e pelos afagos demagógicos dos estelionatários que elegemos e colocamos no poder para cuidar da nossa riqueza?
Será que, vencendo o imediatismo de ambições pessoais, ainda conseguiremos escolher melhor os gestores do futuro dos nossos filhos e netos?
General Paulo Chagas
Fonte: https://genpaulochagas.wordpress.com - imagens www.rainhamaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando também...
Artigo Publicado em 20.09.2013
General da Reserva Paulo Chagas: Liberdade para quê? Liberdade para quem?
Liberdade para quê? Liberdade para quem?
Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e sequestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!
Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do “micoondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?
Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?
Paulo Chagas é General da Reserva do Exército do Brasil.