19.02.2016 - Nota de www.rainhamaria.com.br
A Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.
Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.
O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.
Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.
Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.
O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.
Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.
O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)
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A VOZ DE DEUS ESTÁ NA BOCA DOS PROFETAS.
SEM OS PROFETAS O MUNDO JÁ ESTARIA MORTO.
Diz Jesus:
“E àqueles que dizem serem inúteis os profetas, Eu respondo: “Quem é que vai poder pôr limites ao Senhor Altíssimo? Em verdade, em verdade Eu vos digo que profeta sempre haverá, enquanto homens houver. Eles são as Luzes no meio das trevas do mundo. São as lareiras no meio do gelo do mundo. São os toques de trombeta, que despertarão aos que estiverem dormindo. São vozes que nos fazem lembrar de Deus e de suas verdades, que caíram com o tempo, no esquecimento e no descaso, e levam ao homem a palavra direta de Deus, suscitando frêmitos emotivos nos esquecidos e apáticos filhos do homem. Terão outros nomes, mas sua missão é igual, e também sua sorte de terem que passar pela dor humana e, depois por um gozo sobre-humano. Ai de nós se não fossem esses espíritos, que o mundo inteiro irá odiar, mas que Deus amara em alto grau. Ai de nós, se eles não existissem para sofrer e perdoar, para amar e trabalhar, em obediência ao Senhor. O mundo pereceria no meio das trevas, do gelo, em um sopor de morte, em uma ignorância selvagem e embrutecedora. E por isso Deus os suscitará, e eles existirão sempre. E quem poderá impor a Deus que assim não faça? Talvez tu Sadoque? Ou tu? Ou tu? Em verdade Eu vos digo que nem os espíritos de Abraão, de Jacó, e Moisés, de Elias e Eliseu poderiam impor a Deus esta limitação, e só Deus é que sabe quão santos eles eram e que luzes eternas eles são.”
(de Jesus à Valtorta, Vol 8, pg. 212)
Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br (do amigo Antonio Calciolari)
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