17.12.2015 -
"Ouvi, filhos meus, a instrução de um pai; sede atentos, para adquirir a inteligência, porque é sã a doutrina que eu vos dou; não abandoneis o meu ensino. Que teu coração retenha minhas palavras; guarda meus preceitos e viverás. Ouve, meu filho, recebe minhas palavras e se multiplicarão os anos de tua vida. É o caminho da sabedoria que te mostro, é pela senda da retidão que eu te guiarei. Se nela caminhares, teus passos não serão dificultosos; se correres, não tropeçarás. Apaga-te à instrução, não a soltes, guarda-a, porque ela é tua vida. Na estrada dos ímpios não te embrenhes, não sigas pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele, desvia-te e toma outro, porque eles não dormiriam sem antes haverem praticado o mal, não conciliariam o sono se não tivessem feito cair alguém, tanto mais que a maldade é o pão que comem e a violência, o vinho que bebem. Meu filho, ouve as minhas palavras, inclina teu ouvido aos meus discursos. Que eles não se afastem dos teus olhos, conserva-os no íntimo do teu coração, pois são vida para aqueles que os encontram, saúde para todo corpo. Guarda teu coração acima de todas as outras coisas, porque dele brotam todas as fontes da vida. Preserva tua boca da malignidade, longe de teus lábios a falsidade! Que teus olhos vejam de frente e que tua vista perceba o que há diante de ti! Examina o caminho onde colocas os pés e que sejam sempre retos! Não te desvies nem para a direita nem para a esquerda, e retira teu pé do mal". (Provérbios 4)
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Não haverá verdadeiro Natal, enquanto a opressão e a injustiça, pesarem sobre as cabeças dos mais fracos, humildes e necessitados.
"Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, por em liberdade os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo. É repartir seu alimento com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, em vez de desviar-se de seu semelhante". (Isaías 58, 6-7)
Aos que com belas palavras declaram: "Eis que o Senhor vem, Eis que nasceu o Salvador, este é o Natal de Jesus". Mas, são apenas palavras ao vento, seus corações não praticam verdadeiramente os ensinamentos do Rei Jesus.
Porque...
"Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim". (São Mateus 15, 8)
"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos". (Isaías 55, 8-9)
Então, sejam pois...
"Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos." (Tiago 1,22)
"Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade". (I São João 3, 17-18)
Pois...
"Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha". (São Mateus 7, 24-25)
Natal é tempo de dar presentes?
Então, deveriam dar presentes ao verdadeiro e único aniversariante, o REI JESUS.
Mas, como poderei dar um presente ao REI JESUS?
Disse a Irmã Dulce, "o anjo bom da Bahia": "Se o pobre representa a imagem de Deus, então nunca é demais o que fazemos pelos pobres. O importante é fazer caridade, não falar de caridade. Se Deus viesse à nossa porta, como seria recebido? Aquele que bate à nossa porta, em busca de conforto para a sua dor, para o seu sofrimento, é um outro Cristo que nos procura".
Disse Beata Teresa de Calcutá, fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade: "Cristo disse; «Tive fome e destes-Me de comer» (Mt 25, 35). Teve fome não só de pão, mas também da estima acolhedora que nos permite sentirmo-nos amados, reconhecidos, sermos alguém aos olhos de outrem. Foi desprovido não só da Sua roupa, mas também da dignidade e do respeito humano pela grande injustiça cometida para com o pobre, que é precisamente o ser-se desprezado por ser pobre. Foi privado não só de um teto, mas também sofreu as privações por que passam os encarcerados, os rejeitados e os escorraçados, aqueles que vagueiam pelo mundo sem ter ninguém que se importe deles...
Ao desceres a rua, sem outro propósito senão esse, talvez atentes naquele homem, ali na esquina, e vás ao seu encontro. Talvez ele fique de pé atrás, mas tu permaneces lá, diante dele, na sua frente. Tens de irradiar a presença que trazes dentro de ti com o amor e a atenção para com o homem a quem te diriges. E porquê? Porque, para ti, se trata de Jesus. Sim, é Jesus, mas não pode receber-te em Sua casa — eis porque tens de ser tu a dirigir-te a Ele. Ele está escondido ali, naquela pessoa. Jesus, oculto no mais pequenino dos irmãos (Mt 25, 40), não só cheio de fome por um bocado de pão, mas também por amor, por reconhecimento, por ser tido como alguém com valor".
Sempre na época do Natal, tens ouvido belas palavras em muitos lugares, principalmente dentro das Igrejas, onde seus bispos, padres e religiosos, discursam falando sobre o nascimento de Jesus, lendo lindas passagens do Santo Evangelho. Suas Igrejas e Capelas, finamente decoradas, seus Altares adornados, tudo para esperar o nascimento de um Grande Rei.
Mas, assim diz o Grande Rei, à muitos corações...
"Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim." (São Mateus 15, 8)
Como declarou São João Crisóstomo: "Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o Seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás um copo de água fresca. Honras a Deus no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá fora ao frio e à nudez?"
"Pus-me então a considerar todas as opressões que se exercem debaixo do sol. Eis aqui as lágrimas dos oprimidos e não há ninguém para consolá-los". (Eclesiastes 4, 1)
Neste Natal convidastes muitos à sentar a vossa mesa, mas lembrai...
"Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos,
E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que te recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos". (São Lucas 14, 13-14)
Que essa mensagem chegue aos ouvidos do vosso coração.
Diz na Sagrada Escritura:
"Ó Deus, dá ao rei os teus juízos, e a tua justiça ao filho do rei.Ele julgará ao teu povo com justiça, e aos teus pobres com juízo. Produzirão as montanhas frutos de paz ao vosso povo; e as colinas, frutos de justiça. Julgará os aflitos do povo, salvará os filhos do necessitado, e quebrantará o opressor. Temer-te-ão enquanto durarem o sol e a lua, de geração em geração. Ele descerá como chuva sobre a erva ceifada, como os chuveiros que umedecem a terra. Nos seus dias florescerá o justo, e abundância de paz haverá enquanto durar a lua. Dominará de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra. Aqueles que habitam no deserto se inclinarão ante ele, e os seus inimigos lamberão o pó.
E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.
Porque ele livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude. Compadecer-se-á do pobre e do aflito, e salvará as almas dos necessitados. Libertará as suas almas do engano e da violência, e precioso será o seu sangue aos olhos dele.
O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos enquanto o sol durar, e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado. Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas. E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória. Amém". (Salmos 7, 1-19)
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