23.10.2015 -“Esses são exatamente os assuntos promovidos por diversas organizações internacionais”
É triste ver o Sínodo sobre a Família concentrar-se tanto em assuntos que foram “concebidos artificialmente para destruir a família” – disse Dom Krzysztof Białasik ontem, no site oficial da Conferência dos Bispos Poloneses.
“Na minha opinião, é triste perceber que tenhamos consumido tanto tempo em questões que o Sínodo não deveria ter abordado, porque essas questões são de natureza diferente”, observou. “Surpreendi-me com a existência de um grupo particular de cardeais que nem sempre falam de maneira apropriada sobre questões da família, interpondo temas que deveriam ser considerados em outra oportunidade.”
Em outras palavras, Dom Białasik ficou surpreso ao ver propostas contrárias à família — “especialmente a Comunhão aos divorciados e o homossexualismo” — exercendo tanta influência sobre um determinado grupo de Padres Sinodais, que, supostamente, deveriam estar promovendo o conceito verdadeiro e tradicional de família.
Ele prosseguiu observando, “Esses são exatamente os assuntos promovidos pelas diversas organizações internacionais, primeiramente, dos EUA e da Europa Ocidental.”
“Porém,” acrescentou, “é surpreendente que eles também exerçam influência sobre determinados bispos.”
Dom Białasik está curioso ao perceber que pessoas ou organizações particulares estejam exercendo um efeito tão sinistro sobre a Santa Madre Igreja.
“Não sei o que está por trás disso tudo; porém, se existe um grupo de cardeais e bispos, e existe, isso significa que alguma coisa está por trás,” ele insistiu. “A possibilidade de existirem pessoas assim dentre os bispos é o que me causa mais dor.”
Há evidências de que dois grupos ocidentais pró-LGBT, Fastenopfer e a Fundação Arcus, têm tentado — com muito dinheiro — promover decisões pró-LGBT no Sínodo, porém, não há ligação definitiva com qualquer prelado individualmente.
Dom Białasik, um bispo boliviano de ascendência polonesa, proferiu esses comentários não muito tempo depois de contar em uma entrevista à Rádio Vaticana que ele nutria esperanças de que o Sínodo sobre a família confrontasse questões candentes, como, por exemplo, o “holocausto” do aborto e a ideologia de gênero, ambos os quais ele considera como parte da crescente “cultura da morte”.
Por Ryan Fitzgerald – ChurchMilitant.com, Cidade do Vaticano, 22 de outubro de 2015 | Tradução: Teresa Maria Freixinho – FratresinUnum.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Ele lhes disse: Vós pretendeis passar por justos perante os homens, mas Deus conhece-vos os corações: porque o que para os homens é estimável, é abominável perante Deus." (São Lucas 16,15)
"Eles são do mundo. É por isto que falam segundo o mundo, e o mundo os ouve. Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus, ouve-nos; quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro." (I João 4, 5-6)
"Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiais da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios." (II São Pedro 3, 17)
"Porquanto, conhecendo a Deus, não o Glorificaram como Deus nem lhe deram graças, mas perverteram os seus pensamentos em vaidades, vindo a obscurecer-se o seu insensato coração." (Romanos 1, 21)
"Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal." (II Tessalonicenses 2, 12)
“Não te justifiques perante Deus, pois Ele conhece o fundo dos corações; não pretendas parecer sábio diante do Rei. Não procures tornar-te juiz, se não fores bastante forte para destruir a iniqüidade, para que não aconteça que temas perante um homem poderoso, e te exponhas a pecar contra a eqüidade.” (Eclo. 7, 5-6)
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre
Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.
"São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja. Alguns jornalistas me perguntaram por vezes: Monsenhor, o senhor se sente isolado? (por ser conservador). De modo algum, de modo algum, não me sinto isolado, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu! A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro."
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